Restrospectiva melhores Histórias do Superman – Era atual

 

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Após o fim da Era Renascimento, a DC parecia não saber o que fazer com o Superman.

A ideia de passar suas hqs para as mãos do Brian Michael Bendis acabou resultando numa fase bem meia boca, com ideias interessantes porém péssimas execuções e decisões que criaram controvérsias entre os leitores.



Em seguida, o segundo plano da DC, de fazer um novo reboot conhecido como 5G, que teria Superman se tornando um anti herói e seu manto sendo passado para Jon Kent, acabou sendo cancelado na metade de seu processo, com os próprios autores da DC chegando a expressa insatisfação com esse conceito.



Por sorte, graças a autores como Phillip Kennedy Johnson, Mark Waid e Joshua Williamson, além da DC querendo criar sinergia com o lançamento do filme do Gunn, as hqs Superman voltaram a subir de qualidade, dando início a esse período que estamos vivendo, com histórias novas e bem emocionantes e desenvolvimentos surpreendentes de vários personagens.



Portanto, neste texto concluo essa retrospectiva falando sobre as melhores histórias recentes do homem de aço e minha recomendações para qualquer um que queria acompanhar as histórias atuais do personagem.

Superman esmaga a Klan (Superman Smashes the Klan 1 a 3)



Confira review completa: https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2024/01/superman-esmaga-o-klan-quando-superman.html

Superman e a Authority (Superman and the Authority 1 a 4)



Em 2021, DC se despediu de um dos melhores roteirista, Grant Morrison, que decidiu tirar um tempo de seu trabalho nas duas grandes editoras. Porém, antes de sua saída, ele entregou mais uma grande história do Último filho de Krypton: Superman & a Authority.

Nessa curta série de quatro edições, Superman passa por uma fase difícil: Seus poderes estão enfraquecendo e mundo se virou contra ele após umas decisões polêmicas.





Embora sinta-se abalado com sua situação, achando que falhou em construir um futuro melhor para humanidade, Superman persiste em sua luta para proteger os inocentes. Tendo cortado suas conexões com heróis como a Liga, Clark decide criar um novo grupo para auxilia-lo em suas aventuras: A authority, um time composto, em sua maioria, por anti-heróis como a Magia, Apolo, Midnighter e Manchester Black. Assumindo a liderança, Superman teria que tentar inspirar esses indivíduos problemáticos a se redimirem e a trabalhar juntos para lidar com um grupo de vilões, liderados pelo Ultra Humanoide.



Se a fase de Morrison no Action Comics fez tributo a Era de Ouro e “Grandes Astros” uma carta de amor a era de Prata, “Superman e a Authority” é uma meta critica a era moderna do Superman.

Quando descontruída, toda situação que o homem de aço se encontra é uma alegoria a forma como fãs e a própria o tem tratado: Seu estado enfraquecido reflete a exigência de que o Superman não fosse mais “overpower”; Superman sendo velho reflete a proposta da DC do 5G; O povo odiando o Superman reflete o plano da DC de tornar Superman num vilão...

É aí que Morrison subverte a expectativa de todos, criando uma história que reflete o grande poder do Superman: Sua determinação para tentar fazer a coisa certa mesmo com tanta pressão em seus ombros. Conforme vai interagindo com os membros da Authority, não é Superman que acaba sendo corrompido pelos métodos dos anti-heróis, mas sim eles que são inspirados pelo Superman e seu heroísmo, incluindo Manchester Black (criando meio que uma conclusão pra rivalidade dele com o Superman desde o Action Comics 775).



Isso foi uma grande despedida de Morrison, mostrando como ele é realmente um dos melhores escritores do Superman até os dias de hoje.

Saga do Planeta Bélico ( Action Comics 1030 a 1046, Action Comics annual 2021 e 2022 e Superman Warworld Apocalypse 1)



Uma história famosa do Superman que não citei até agora na retrospectiva é a “Saga do Mundo Bélico”. Esse foi um arco na década de 80 onde o Superman é capturado pelo terrível Mongul e forçado a participar de seus jogos de gladiador.





É uma aventura bem lembrada pelos fãs, tendo chegado a ser adaptada no desenho da Liga da Justiça.



Embora eu compartilhe da mesma nostalgia por essa história, pra mim a versão de 2021, feita por Phillip Kennedy Johnson é mil vezes superior.

Essa saga gira em torno do Superman descobrindo a existência dos Phaleosians, um grupo de descendente dos kriptonianos, que estão vivendo como escravos no Mundo Bélico.



Devido ao seu envolvimento numa crise política, Clark não pode contar com a ajuda da Liga da Justiça nesse caso. Então ele reúne a Authority para poder ir ao Mundo Bélico libertar esses prisioneiros.



Infelizmente ao chegarem lá, Clark percebe que a situação será mais difícil de se resolver, visto que os phaleosians são incapazes de se opor a Mongul devido aos anos sendo abusados pelos vilão. Com seus poderes reduzidos (devido ao núcleo do Planeta Bélico ser um mini sol vermelho) e seu grupo acabam sendo capturados.



Porém, mesmo nessas condições, Superman não desiste e, aos poucos começa a inspirar uma rebelião contra Mongul e seus seguidores.



Enquanto a história dos anos 80 era um filme de Gladiador no espaço, com o foco sendo no Superman tentando escapar de seu cativeiro, essa versão moderna dá um novo ângulo. Superman não é capturado por acidente, ele vem ao Mundo Bélico por vontade própria; Ele não escapa por que não consegue, mas sim porque tem outras pessoas que ele precisa libertar.  

De certa forma, essa versão da saga retorna o Superman ao seu status como um campeão dos oprimidos mas mantém o cenário e o tom sci-fy de suas histórias.



Além do Superman, o Mundo Bélico em geral é muito bem explorado, com PKJ dedicando muito do ritmo da história para dar fortes caracterizações para os phaleosians (fazendo os leitores se importarem com o destino deles) além de detalhes sobre o passado desse planeta.



Destaque também é dado para Mongul, que tem uma de suas melhores caracterizações nas hqs, sendo representado como a antítese ao Superman: Enquanto um é um herói que lidera com respeito e empatia pelas pessoas, o outro é um monstro que domina com medo e violência.



O Retorno de Kal-El (Action Comics 1047 a 1049)



Pra quem diz que Superman nunca lida com consequências de suas boas ações, esse arco é um contraponto.

Tendo voltado de sua missão no Planeta Bélico, Clark se deparou com um grande dilema: O que fazer com os phaleosians que libertou?

Simpatizando com a situação deles, Clark convence o governo a permitir que deixem os phaleosians viverem na Terra. 



Em seguida, ele e Lois adotam duas crianças: Osu-Ra e Otho-Ra, tornando-os parte de sua Super Família.



Não demora muito pra a escolha de Superman revelar suas consequências: Por ser considerado herdeiro de Olgrun, um dos mais poderosos Antigos Deuses, Osu acaba atraindo a atenção de Órion e os Novos Deuses, que temem o potencial do garoto e desejam leva-lo para Nova Genesis. Naturalmente, Superman se opõe a essa atitude, resultando numa briga intensa entre ele e os guerreiros de Nova Genesis e Apokolips.



Infelizmente para o Superman essa não seria o único problema que ele teria que resolver.

Projeto Blecaute (Action Comics 1050)



Um dos momentos impactantes da fase do Brian Michael Bendis, foi quando Superman decidiu se revelar ao mundo como Clark Kent, acabando com a identidade secreta que ele manteve por anos.



Claro, sendo quadrinhos populares, essa mudança não ia permanecer e DC eventualmente iria retomar o status quo. O que ninguém previa era a forma que eles fariam isso.

Nessa história, Superman descobre que pessoas (com algumas exceções como a Lois) esqueceram que ele é Clark Kent. Se alguém tenta se lembrar, acaba tendo um ataque cardíaco.



Ao investigar, ele descobre que isso foi obra do Lex Luthor, que usou um capturado Manchester Black num aparelho para fazer todos se esquecerem que Superman e Clark eram a mesma pessoa.



Isso leva a uma das melhores lutas entre Superman e Luthor, com os motivos dele ter feito isso ao Clark refletindo a arrogância e desilusão do gênio do mal.



Tem também umas boas referência ao Legado das Estrelas de Mark Waid, com Luthor expressando o quão traído ele se sentiu ao saber que Clark era Superman e nunca revelou isso pra ele quando eram colegas.

Em casa novamente (Action Comics 1051 a 1056)



Lembram que eu falei que o Clark ter convencido o governo a deixar os phaleosians viverem entre os humanos teriam consequências?

Eis uma segunda: Nem todos os humanos aprovaram a presença de aliens em sua cidade, com grupos tendo iniciado campanhas contra eles. 



Com a ajuda de sua familia e seu amigo, John Henry Irons, Superman tenta promover coexistência pacífica entre as duas raças. Porém seus planos são interrompidos por um ataque de Metallo, agora usando um novo corpo poderoso e buscando eliminar toda família do Superman.



Junto com os comentários sociais a questões como crise de imigrantes e preconceito, o destaque dessa história é o desenvolvimento do Metallo, que vai se revelando não ser um vilão perverso como antes, mas sim uma vítima, tentando salvar sua irmã, que foi capturada por esse grupo anti-alienigenas. Isso, combinado com flashbacks de sua infancia, contribuem para fazer os fãs entenderem o que fez John se tornar esse vilão que é atualmente.




Mas, caso algum leitor seja fã do Metallo e não curta vê-lo como um personagem simpático, não se preocupem, pois tenho outra recomendação pra vocês.

Inveja do herói (Superman Man of Tomorrow 14 e 15)



Durante o ano de 2020, a DC Comics lançou hqs digitais de seus personagens, incluindo Superman, cujas histórias, publicadas no“Superman Man of Tomorrow”  bem isoladas e fora da continuidade, com alguns pequenos arcos. Dentre esses casos, “Inveja do herói” é um dos meus favoritos.

A trama envolve o Metallo sendo reconstruído pelo General Lane, para auxiliar o exército em novas operações. Naturalmente, Metallo trai o general e escapa, buscando encontrar e eliminar o Superman.



Devido ao coração de kriptonita de seu inimigo robótico, Superman é infectado por radiação e forçado a se retirar.

Com a energia matando-o aos poucos, Superman toma uma decisão drástica e convence o Parasita para ajudá-lo a encerrar o caos provocado pelo Metallo.



Esse quadrinho tem minha caracterização favorita do Metallo, sendo um ciborgue insano que odeia Superman por pura inveja da admiração que o herói recebe do povo, nunca tendo passado pelos mesmos sacrifícios que ele realizou.



Outro vilão bem caracterizado nessa história é o Parasita que, embora não tenha uma redenção, demonstra ter um potencial pra ser um herói, com sua interação com o Superman demonstrando sua habilidade de trazer o melhor das pessoas.



Falando no Parasita...

A noite do Parasita (Superman vol.6 nº1 a 3)



Se o Parasita já é um vilão que incomoda o Superman, o que aconteceria se o homem de aço tivesse que lidar com mais de um Parasita?

Essa é a questão que esse arco de Joshua Williamson explora. Quando confronta o Parasita, Superman descobre que seu inimigo recebeu um upgrade. Não só a energia que ele absorve permite ele se multiplicar em copias de si mesmo, mas todos eles são capazes de infectar pessoas, transformando-as em parasitas.




Para impedir esse “apocalipse parasita”, Superman é forçado a recorrer a única pessoa que com recursos em Metrópolis para auxilia-lo: Lex Luthor.



É uma excelente história de terror que eleva o nível de ameaça do Parasita. Ao mesmo tempo, ela desenvolve a relação do Superman com Luthor, com o herói tomando uma decisão que altera seu status quo.

O poder do amor (Superman vol.6 nº4 e 5)



Além de ser o melhor amigo do Superman, Jimmy Olsen é um galã de primeira, tendo tido vários relacionamentos em suas histórias, seja com a Lucy Lane, a Poderosa, entre outras.

Mas, deve ter sido choque tanto para seus amigos quanto aos leitores quando, na fase Williamson, foi revelado que o fotógrafo estava saindo com Siobhan Smythe,a Banshee Prateada.



No entanto, devido as ações de um grupo criminoso, ela acaba sofrendo uma lavagem cerebral e é forçada a atacar Superman. Sabendo que tem algo errado, Jimmy coloca sua vida em risco para poder salvar sua atual namorada.



É uma bonita história de amor que não só captura a dinâmica do Clark com o Jimmy, como também a coragem do garoto para ajudar aqueles que ama, mesmo alguém com um passado complicado como a Banshee.

Casa de Brainiac (Action Comics 1064 a 1066, Superman vol.6 nº13 a 15 e Superman House of Brainiac Special 1)



Na maioria de suas histórias, Brainaic é mostrado como um alien cruel e obcecado por cidades, destruir planetas ou eliminar Superman. Porém a Casa de Brainiac expõe um desejo novo do vilão alienígena: Querer uma familia.

Após sofrer várias derrotas nas mãos do homem de aço, Brainiac fica intrigado com o “poder” da conexão de Kal-El com seus amigos e familiares. Querendo obter essa força para si mesmo, ele inicia um novo ataque a Terra, enviando um grupo de czarianos para manter o Superman ocupado, enquanto ele sequestra seus aliados e inimigos reformados, incluindo Lex Luthor e sua filha Lena.



Isso resulta num crossover épico do Superman e seus aliados tentando se reagrupar e derrotar Brainiac, que planeja sacrifica-los para sua nova criação, a “rainha brainiac”.



Sendo um fã de clássicos sci-fy que exploram a ideia de robôs tendo sentimentos e desejos humanos, como não citar esse arco?

É uma boa desconstrução do Brainiac, expondo, por trás de sua personalidade fria e calculista, um lado bem mais complexo e um desejo por companhia, um sonho condenado por causa da incapacidade de Brainiac de abrir mão de sua obsessão por controle.



Essa também é uma boa história de Lex Luthor, que explora seu relacionamento complicado com Lena, com ele, no final, fazendo um grande sacrifício pela segurança de sua filha.



As várias mortes do Apocalipse (Superman vol.6 nº19 a 23)



É irônico como um dos vilões que eu detesto do Superman é também um de seus mais importantes: O Apocalipse.

Sempre achei ele um monstro genérico chato dos anos 90, que só foi criado apenas para matar o Superman e nada mais. Grande parte de suas histórias pós-Morte do Superman nunca foram tão interessantes.

No entanto, isso mudou na fase de Williamson, onde o monstro retorna em Metrópolis, levando Superman e seus aliados a confronta-lo mais uma vez. 



Porém dessa vez tem um twist: Toda essa luta estava sendo observada pelo Mestre do Tempo, um inimigo do Superman e a Legião dos Super Heróis. Ao interroga-lo, Superman descobre que o vilão na realidade é o Apocalipse de um futuro distante, tendo evoluído após anos sendo morto e ressuscitado em batalhas.



O Mestre do Tempo começa agir como um demônio no ombro do Superman, tentando convencer o herói a mais uma vez matar o Apocalipse, o que não só resultaria nele voltando mais poderoso, mas permitiria o Mestre evoluir num deus.  Obvio que Superman se recusa, porém coisas acabam indo contra ele quando uma frota do planeta Calaton (um mundo cuja civilização foi destruída pelo Apocalipse) vem a Terra atrás do monstro, resultando numa batalha caótica com Superman tendo que proteger essa fera que o matou.



Essa foi a reinvenção que o Apocalipse estava precisando, com ele indo de apenas um monstro que matou Superman no passado para se tornar seu bicho papão, um oponente que sempre consegue deixar marcas de trauma no herói e seus amigos.

Falando neles, o grande destaque também é dado para Lois Lane, que, como consequência do arco “Poder Absoluto”, recebeu poderes, passando a adotar a identidade de Superwoman. Normalmente sou contra dar poderes para personagens de suporte pois tira o legal deles serem pessoas normais envolvidas em situações fantásticas. No entanto o roteiro Williamson consegue explora o conceito com a Lois, mostrando ela enxergando o mundo através da perspectiva do Clark e ver como é ter esses poderes no dia-a-dia.



Williamson também aborda a rivalidade da Lois com o Apocalipse, expondo a raiva e os traumas que Lois ainda carrega quanto ao monstro que matou seu marido, algo raro de ser explorado com interesses românticos de heróis de hq.

Absolute Superman (Absolute Superman nº1 - em progresso)



Um dos sucessos mais recentes da DC comics foi o lançamento da linha Universo Absoluto, uma série de hqs se passando num universo alternativo, semelhante a abordagem da Marvel com seu universo ultimate.

Esse universo absoluto foi criado por Darkseid, com sua energia negativa influenciado a vida dos heróis, privando-os de coisas importantes (ex: Batman não é rico, Mulher Maravilha foi criada no inferno ao invés da Ilha Paraíso, etc...).



Naturalmente esse universo tem um Superman, porém com uma história bem diferente do que estamos acostumados: Nessa continuidade, Kal-El passou grande parte de sua infância em Krypton, sendo filho de uma família de classe trabalhadora. 



Quando seus pais descobririam que o planeta Krypton iria explodir e a elite estava esconder a informação para fugirem da catástrofes, eles criaram uma nave para evacuar o planeta. No entanto o veiculo acaba sendo despedaçado pelos destroços da explosão, separando todos os kriptonianos em pods. Kal-El acaba sendo separado de seus pais e pousa na Terra.



A partir daí a série se torna meio que um comentário social-político com super herói como protagonista. Cada história mostra Kal-El viajando pela Terra, tentando sobreviver enquanto vai se envolvendo num confronto entre os Filhos Ômega e a organização Lázarus.



A história pode apresentar uma versão diferente do Superman que estamos acostumados, mas, ainda assim, consegue respeitar a essência do personagem e o que ele representa, ao mesmo tempo em que usa essas diferenças com o universo principal para criar um drama surpreendente e interessante.

Óculos (Mysteries of Love in Space #1)



Um elemento consistente em todas histórias do Superman, sejam elas sombrias ou light, sejam aventuras épicas no espaço ou dramas realistas na Terra, é o romance entre Superman e Lois Lane. Os dois são um dos casais mais icônicos de toda cultura pop, sendo difícil pensar em um sem o outro. Portanto finalizei essa lista falando sobre a melhor história de Lois e Clark: Óculos

Escrita por Jeff Loveness (irônico) essa bela história de amor se trata de uma retrospectiva narrada pela própria Lois Lane, se lembrando de toda sua relação com Clark Kent, e como os dois foram de colegas de trabalho para marido e esposa.

Tal como “Homem Aranha Azul” e “A história da vida do Superman”, a força dessa história é a narração de Lois, expondo, em sua perspectiva, todo o crescimento de sua relação com Clark, com ela não gostando do recém-chegado do Kansas por suspeitar de sua falsa timidez, porém desenvolvendo interesse quando começou a notar a gentileza que Clark tinha.



Mesmo quando Clark revelou seu segredo, Lois não foi direito pros braços dele. Inicialmente ela ficou incomodada por Clark ter escondido um segredo dela, levando um tempo até ela compreender suas razões. Isso é algo que muitos relacionamentos em hqs e adaptações não abordam, com os interesses românticos (e grande parte do elenco de apoio) tratando a revelação da identidade secreta do herói como algo insignificante e ignorando a diversidade de discussões que isso geraria envolvendo a relação.




Por meio dessa narrativa, a história consegue usar a perspectiva da Lois para representa o aspecto chave do Superman, o segredo para entender o que torna o personagem tão especial para outros: Assim como a Lois, tudo que precisa é compreender o homem por trás dos óculos.



Essa foi minha retrospectiva das melhores histórias do Superman através das eras. O que acharam? Quais são suas histórias favoritas do Superman? Gostariam de ver eu fazer outras retrospectivas no futuro? Sintam-se a vontade para colocar suas opiniões e ideias nos comentários abaixo.