"Bioshock", que como um jogo de videogame, não duvido que seja considerado um "entretenimento perigoso" por Ademir Luiz. Mas Bioshock mostra uma utopia falida lotada com câmeras, pessoas loucas, discursos sobre alienação, pôsteres opressivos e os personagens "Big Daddy", "Little Sister" e "Big Sister" sendo referências ao sistema "Big Brother" do livro do Orwell. As discussões da trama também se mesclam com "A Revolta de Atlas" de Ayn Rand, uma clássica trilogia literária americana que hoje muitos jovens só vêm a conhecer por causa desse game.
"Metal Gear Solid", não só outro videogame, mas o melhor. No momento da tortura o jogador é colocado na visão de primeira pessoa do personagem, sendo incapaz de movimentar seu rosto enquanto ouve os seus inimigos falarem; similar o bastante com uma das passagens mais marcantes de 1984. O segundo game, "Sons of Liberty" de PlayStation 2 também discute as ideias da "Revolta de Atlas", como Bioshock.
É claro que ver o filme não faz com que você tenha lido o livro, e também não é a mesma coisa. Por exemplo, se você lê os livros do "Hobbit" e do "Nárnia" há mensagens que não ficaram tão expressas nos filmes. Aliás, principalmente no Nárnia há referências claríssimas aos contos da "Bíblia Sagrada", voltando de novo ao ponto do fluxo de transformação das ideias, como é muito bem explicado em "Roube Como Um Artista". Mas pra terminar isso tudo, acho que posso resumir com um...