Batman - Um belo sonho - Parte 1

 


Bem, sempre que critico o pior filme de Batman de todos os tempos (The Batman) pelas mais variadas razões, porque sempre tem pontos para se bater nesse roteiro podre, sempre vem alguém metido a esperto pra falar “ah duvido fazer melhor”, pois, inspirado por 2 episódios da série animada do Batman (os episódios “Mad as a Hatter” e “Perchance to Dream”) eu vim aqui fazer melhor. E antes que venham pontuar qualquer coisa, ambos os roteiristas desse filmeco, o Matt Reeves e o Peter Craig têm bombas em ambos os currículos tais como: Jogos Vorazes a Esperança parte 1 e parte 2, Bad Boys Para Sempre e A Força em Alerta 2. Não vou pontuar mais filmes pois só coloquei os que assisti e considerei horríveis, mas vamos a minha ideia para um roteiro de um filme do Batman totalmente solto e descolado de qualquer universo cinematográfico, isolado como a grande trilogia do Nolan.



O filme começaria com a origem do Chapeleiro Louco, o Jervis Tetch (que eu colocaria para ser um neurocientista branquelo e ruivo com vários PHD’s na sua área e mesmo sendo um cara que vive somente para a ciência, ele ainda assim teria a mesma altura do Bruce Wayne e teria um biotipo semelhante ao do Bruce, mas claro, sem ser musculoso ou atlético, pois isso será importante depois), e veríamos ele conversando com a assistente gata chamada Alice (e assim como o conto de Lewis, ela seria uma branquela loirona espetacular dos olhos azuis) do laboratório no qual ele trabalha que é das empresas Wayne, tentando xavecar ela e sem sucesso, pois, mesmo a menina sendo super gentil com ele e lhe dando atenção, recebe uma mensagem do seu namorado, falando que iria lhe pegar mais cedo no trabalho, pois ele teria uma surpresa para ela (nisso, focamos no anel de namoro no dedo dela, e o celular dela com uma foto dos dois se beijando, demonstrando que ela estava mesmo amando o cara). E é aí que vemos uma vistoria que o Bruce estava fazendo nesse laboratório a respeito dos cientistas que trabalham para ele, chamando assim a Alice para ajudar ele nesse processo (iria colocar um Bruce entre 35 e 40 anos, já a algum tempo sendo o Batman, digamos, uns 5 anos). Nisso, veríamos a sala que o Jervis tem para ele: lotada com tudo sobre Alice no País das Maravilhas, desde várias versões em vários idiomas do livro, passando por várias action figures, funko pops, incluindo os filmes da Disney, o filme da Tchecoslováquia, o do Tim Burton, o de 1903, o de 1972, a animação russa, o de 1988, quadrinhos, posters, tapetes, e o fato do jaleco dele ser verde, assim como o do Chapeleiro, algo tão exagerado que assim que Bruce chegasse diria “nossa, você realmente gosta da obra do Lewis Carroll, não? Mas ainda assim prefiro o filme do Burton”, e veríamos o Jervis demonstrando que sim, ele já estava bastante avançado nos estudos do cérebro dele, pois já conseguiu criar um disco que permite a ele controlar uns 2 ou 3 ratos com pequenos eletrodos em suas cabeças, impressionando o Bruce e o fazendo questionar se ele pretendia controlar pessoas no futuro com isso, e rindo no final, pois na mesma hora Jervis diria que está a décadas distante disso e que uma tecnologia dessa seria algo para um prêmio Nobel, coisa que ele jamais conseguiria.



Indo para o próximo dia, veríamos Alice se acabando em lágrimas ao ponto de soluçar pois, além do namorado dela não ter pego ela no outro dia no trabalho, ela teria deixado múltiplas mensagens para ele, e ele não teria retornado nenhuma, no que deixou ela pensando que ele quisesse terminar, ou algo do gênero, Tetch aproveita isso, e a chama para um encontro, que ela aceita, pois ela pensava que o relacionamento dela tinha acabado, ou estava próximo disso. Vemos ele a levando em um restaurante caríssimo, comprando coisas para ela extremamente caras num shopping, andando de limusine, e até mesmo botando pra correr dois ladrões que tentaram assaltar eles os mandando pular da ponte, porém isso tudo com dois fatos um pouco anormais: ele a chamou para sair já com um chapéu estilo o Chapeleiro, e vestido de verde como ele com um sobretudo verde, e TODOS que interagiam com eles estavam usando algo na cabeça de alguma forma, sejam bonés, quepes, adornos na cabeça ou mesmo chapeis de mordomo. Ele a leva até a casa dela, e sai feliz da vida, entrando de novo dentro da limusine, para ir para casa, e vemos ele tirar o chapéu dele da cabeça por uns segundos para arrumar e vemos o mesmo disco, de um jeito mais moderno e mais bem feito dentro do chapéu mostrando que todas as pessoas que ele falou e deu ordens estavam com algum tipo de controlador de mentes em suas cabeças, que é quando vemos ele chegando em casa, pegando o quepe do motorista da limusine, retirando uma simples carta de baralho de dentro, e o dando de volta, deixando o cara extremamente confuso de como ele veio parar ali. Mas mal sabia o Jervis que ele deixou Alice nos braços do namorado que a esperava na casa dela para a pedir em noivado (por isso ele tinha sumido no dia anterior). Corta para uma cena na qual Batman descobre que tem duas pessoas querendo pular de uma ponte muito alta, e ele vai tentar salvar elas, chegando lá vemos que são os dois “ladrões” que tentaram roubar o Jervis e a Alice momentos antes, no que o Bruce tenta conversar com eles e os convencer a não pular e do nada eles tentam atacar ele, mas rapidamente o morcego nota que eles estão como se fossem zumbis só repetindo “precisamos pular da ponte”, e por um acaso, Bruce bate neles e os bonés deles caem, revelando o mesmo tipo de carta que vimos antes no quepe do motorista da limusine fazendo o Batman se questionar do que seria aquilo, pois os dois caras na mesma hora voltam a si e se perguntam o que raios estavam fazendo ali em cima.



Vemos o morcego na sua Batcaverna analisando as cartas, com um microscópio quando se assusta ao ver em um dos microchips das cartas o logo das empresas Wayne ao que fala “Jervis Tetch, seu mentiroso”. Nisso vemos que no outro dia Bruce vai até o laboratório do Jervis só para encontrar tudo revirado e destruído com a Alice sem entender o que aconteceu, pois disse a ele que ela tinha noivado, e que ele surtou, detonou tudo do laboratório e saiu apressado para casa, dizendo que tinha várias coisas para resolver. Vamos para a noite quando o Batman vai para a casa da Alice para ver se ela estava bem e acaba encontrando-a amarrada na cadeira com um pano na boca e o Tetch vestido completamente como o Chapeleiro Louco dizendo “viu Alice? Eu queria te mostrar do que sou capaz, que eu posso fazer de tudo para você e você me dispensou por isso?” (vemos o namorado dela vestido com uma fantasia bizarra de coelho gigante). Batman chega e é surpreendido por capangas do Chapeleiro vestidos como animais dos sonhos do conto de fadas tendo que lutar contra eles e contra o namorado da Alice, dando espaço para o Chapeleiro dar um soco na Alice pegar ela nas costas e falar “Batman, não se meta no meu conto de fadas, isso quem controla sou eu!”, quando finalmente o Batman livra as pessoas do controle mental do Chapeleiro sem machucar muito elas, ele vai atrás do Jervis para impedir que ele acabe controlando mais pessoas.

Ele chega até um parque de diversões abandonado com a temática do livro só para começar a ouvir um discurso do Tetch lendo trechos da obra do Carroll e as comparando com a falta de controle que temos nos dias atuais, em como as redes sociais, o amor e até mesmo nosso senso de justiça tem controle sobre todos nós como marionetes num grande teatro de mentiras. Nisso, Batman passa por labirintos de espelhos, sempre lutando contra capangas vestidos com fantasias e controlados pelo Chapeleiro que escolheu a dedo pessoas fortes só para dar trabalho para o morcego, chegando assim a um último labirinto com cartas, mas aberto, no qual ele enxerga a Alice, tomando calmamente uma xícara de chá numa mesa cheia de pessoas fantasiadas que ele é obrigado a lutar. Mas dessa vez ele não contava que o Chapeleiro iria ficar aparecendo (e falando em como foi obrigado a controlar todas aquelas pessoas e até mesmo a Alice da qual ele tanto ama) dos mais variados lugares para bater nele com tacos de baseball ou cortar ele com machados, quando ele tivesse ocupado com 2 ou até mesmo 3 caras de uma só vez da forma mais covarde possível, pois, claro, ele era um cientista, não um lutador e jamais poderia sobrepor o treino e a experiência do Batman. Em um dos golpes ele acaba pegando na cabeça do Bruce e raspando uma parte do seu capuz, expondo um pouco do seu cabelo mais pro fim da luta, e quando o Batman nocauteia o último, vai atrás do Chapeleiro, que é facilmente dominado, mas não antes de dar um simples tapa na cabeça do Batman onde o cabelo dele tinha ficado exposto só pra falar antes de levar um socão no meio da cara “haha, provei que consegui ao menos bater no Batman sozinho!”.


Assim, o filme termina com a DPGC chegando para prender o Chapeleiro, e ajudar as pessoas que sofreram o controle mental dele, incluindo a Alice que o Batman resgatou, e assim vemos o Bruce chegando na batcaverna e cumprimentando o Alfred falando “Alfred, me prepara um café da manhã reforçado que hoje foi um dia difícil” e indo dormir logo depois, sem se preocupar muito com os machucados e ferimentos da luta contra o Tetch, pois não eram nada muito sérios que não pudessem esperar algumas horas. Vemos o Bruce acordar na sua cama, com o Alfred falando “aqui está patrão Bruce, seu café da manhã de sempre, ovos mexidos com leite”, ao passo que o Bruce pergunta pelo café reforçado que ele pediu, e o Alfred responde “mas senhor, que café reforçado?”, eles conversam e Alfred fica confuso achando que Bruce tinha enlouquecido, falando sobre Batman e batcaverna, ao ponto que o Bruce levanta da cama, e quando tenta entrar na entrada secreta dele, ela não existe mais, ao passo que ouvimos somente uma voz atrás dele falando “filho, você está bem?” e vemos Thomas e Martha Wayne, terminando o filme com um rosto assustado do Bruce com um mix de confusão e emoção sem conseguir conter as lágrimas e perguntando “Vocês estão vivos?”.

Continua...

Atualizado: Leia a parte 2 AQUI.

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