Breves Memórias De Um Fã Da Mulher-Maravilha

 



Inomináveis Saudações a todos vós, Realistas Leitores! 


Hoje é o Dia Internacional Da Mulher-Maravilha e, como todos sabem, este ano de 2021 marca o aniversário de 80 anos da personagem. Como Fã dela, tenho algumas memórias para hoje compartilhar com vocês sobre como a conheci. Não sou Especialista nela, nem em qualquer outro personagem dos Quadrinhos; aqui se encontra apenas um leitor e apreciador da Ficção em geral na Mídia. Portanto, esta crônica é bastante pessoal, sendo a maneira que encontro, bem simples, de relatar o impacto que ela me causou quando eu era criança. 


Foram duas as formas pelas quais a conheci lá pelo fim dos anos 70 e início dos anos 80: o seriado com a Lynda Carter e o desenho dos Superamigos. Falar dessa época é me aprofundar em uma tremenda nostalgia, procurando a cada palavra encontrar uma maneira correta de relatar algo que observei com os olhos de uma criança. Vou, então, seguindo em frente aqui na tentativa de um relato que é uma verdadeira viagem no Tempo. 


Aquele seriado me fascinou exatamente porque a moça vestida de azul e vermelho com um laço nas mãos foi a primeira das Musas de minha vida. Era divertido vê-la em ação, eu não me ligava muito nos diálogos; e quem aqui, quando criança, se ligava nos diálogos do que assistia sem nenhum compromisso além do simples divertimento? Era maravilhoso tudo aquilo dentro de maravilhosos momentos em um maravilhoso encontro que eu tinha com Diana Prince a cada episódio. O que mais me fascinava era o momento dela quando se transformava na Mulher-Maravilha, girando, com aquele breve efeito de luz... Me encantava demais! 


Nos Superamigos, ela era a minha personagem preferida dentro de um desenho que me deixava paralisado diante da televisão. Com um sorriso no rosto agora escrevo isto, recordação demasiado importante porque fez parte da minha formação. O Jato Invisível me deixava animado, eu me imaginava viajando pelos céus dentro dele, ao lado dela. Eu tinha um grande respeito pela Mulher-Maravilha, a via como uma tia rigorosa algumas vezes, apesar da personagem demonstrar docilidade em alguns momentos. Mais do que o Batman e o Superman, ela era o alicerce principal dos Superamigos e a figura de maior destaque para mim em todos os episódios. Até naqueles onde pouco aparecia, era ela quem mais me chamava a atenção.


A influência das duas primeiras versões da Mulher-Maravilha que conheci permaneceu latente em mim e em 1999 frutificou em uma criação pessoal que atualmente reformulo. Nascida da minha insatisfação em ler na maioria das histórias apenas homens tendo destaque, criei um universo ficcional no qual as mulheres são as agentes principais das ações e reações da história. As Amazonas De Thades, minha obra, considero como fruto de todas as lembranças que carrego daquelas duas obras clássicas que marcaram toda a minha infância. Há outras influências de várias personagens femininas na Mitologia que desenvolvo; contudo, Diana de Themyscera, por ter sido a primeira personagem feminina de impacto que conheci, é a primordial. 

É muita saudade daquela época envolvida aqui, dilatada e ampliada nas lembranças que estão agora transbordantes em mim. É bastante verdade quando dizem que tudo que conhecemos durante a infância nos marca de um modo bastante profundo e a Mulher-Maravilha daquela época, em duas Mídias diversas, está em um especialíssimo lugar em meu Ser. Um Ensaio frio com palavras frias advindas de um Curso Superior não confessaria como confessei nesta Crônica meus sentimentos por ela. Poderia até ter escrito um Ensaio, mas seria muita frescura para uma personagem que não tem nenhuma frescura. 

E das mais recentes propostas de atualização para uma personagem octogenária como ela, Mulher-Maravilha 1984 é uma síntese daquele seriado e daquele desenho. Há quem tenha odiado o filme, mesmo que tenha vivido na mesma época que a minha tendo contato com aqueles dois. Os outros que odiaram o filme, que considero muito melhor do que o primeiro, realmente nada conhecem da personagem. No geral, os haters dele não compreendem a Essência dela e nem se preocupam em querer se informar sobre o que ela é na verdade. 

Como eu disse no início desta Crônica, não sou Especialista na Mulher-Maravilha. Nem tenho pilhas de revistas com histórias dela ou li os primórdios de sua atuação nos Quadrinhos pelas mãos de Philip Moulton Marston. No entanto, compreendo a Essência dela por meio de duas obras inesquecíveis e queridas por mim: uma Guerreira que não esqueceu de ter um coração. 

A criança que ainda sou, aqui dentro do meu Ser, precisava hoje escrever estas palavras. Um relato todo pessoal para um Grande Ícone Dos Quadrinhos que merece o patamar onde hoje se encontra. Humilde relato de um Fã. Humilde relato de um Inominável Ser. 

Saudações Inomináveis a todos vós, Realistas Leitores! 






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