Estaríamos perto da telecinese?

 

Fala pessoal, me chamo Luís Gustavo e serei seu guia nessa nova jornada. Pera, como assim? Há alguns dias, conversei com o Ozy sobre uns pensamentos que tinha sobre tecnologia, ciência, uma vez que sou bastante engajado nessa área e, coincidência ou não, recebi um convite dele para escrever alguns textos para o blog. Além de ser fã desses tema, gosto bastante de quadrinhos e cinema e faço parte da equipe de xadrez do blog. Espero que gostem da abordagem e agradeço ao Ozy pelo convite. Aproveitem a postagem.

Provavelmente se você perguntasse pra um fã de HQ's ou filmes de super-heróis sobre qual superpoder ele gostaria de ter, as principais respostas seriam super força, super velocidade ou a capacidade de voar. Alguns até poderiam responder algo mais alternativo, como fator de cura ou as lâminas do Wolverine ou ser rico, como Bruce Wayne ou Tony Stark.

 

O fator crucial é que para o ser humano ter uma dessas habilidades, ou recebemos uma dádiva ou desenvolvemos tecnologia para isso. Daí chegamos a quem mais se aproxima de Tony Stark (ou Lex Luthor) no nosso mundo, Elon Musk, CEO da Tesla Motors e da SpaceX, presidente da SolarCity, fundador da The Boring Company, OpenAI e Neuralink, gênio da engenharia e bilionário.


Só para apresentar alguns projetos do Elon Musk: Em 2018, ele começou a vender lança-chamas com a The Boring Company, o principal objetivo da SpaceX é levar a humanidade até Marte em menos de uma década e o foco da Neuralink é fazer com que o cérebro humano transmita informação para os computadores. Fora que, aos 11 anos, quando morava na África do Sul, o pequeno Elon criou seu próprio videogame e vendeu por 500 dólares para uma empresa local.

A novidade é que sobre um projeto da Neuralink, foram obtidos resultados incríveis! Os cientistas conseguiram fazer com que um macaco jogasse uma versão de Pong (aquele jogo clássico de computadores), apenas com o cérebro, e a cada avanço o animal era recompensado. A partir desse avanço, surgem pesquisas que podem auxiliar deficientes físicos a retomarem os movimentos dos membros com partes robóticas e com o pensamento.


 

Ok, mas de onde vai surgir a telecinese? Eu suponho que você já tenha escutado ou lido sobre Internet of Things, o famoso IoT, caso não, vou dar uma exemplo para ajudar. Imagine que daqui há 20 anos no futuro, você não dirige mais, afinal os carros são autônomos e inteligentes, além que você não precisa escrever pra esse blog, a assistente virtual que você tem em casa separou alguns tópicos e você só faz a revisão. É tudo automatizado ao redor, principalmente nas residências, onde já é muito comum.


Voltando a telecinese, uma vez que grande parte das coisas ao nosso redor estarão conectadas a internet e, ao avanço da tecnologia, também existe o avanço dos hackers e malwares, o que pode ser bastante perigoso. Mais um exemplo dessa situação, supomos que uma construtora está usando equipamentos controlados pelo cérebro, como guindastes ou tratores, a partir do momento que essas máquinas recebendo comandos de um engenheiro, qual seria a garantia que uma pessoa com conhecimento na área não vá interferir nessa conexão movida pela má fé ou por interesses próprios? 

Bom, a princípio ainda não temos toda essa tecnologia, serão dados muitos passos até a aplicação desses implantes em humanos e não temos interesse de transformar um primata num Gorila Grodd ou num precursor de Cesar, numa versão alternativa de Planeta dos Macacos (ao menos esperamos que não).

Fica o questionamento de até onde podemos dar esse avanço na neurotecnologia e na segurança dos usuários.

 


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