Ideias Para Thor – Amor e Trovão




Com a nova fase do MCU para se iniciar, uma nova leva de filmes é vindoura, mas com os atrasos devido à pandemia, o que nos resta como fãs é teorizar a respeito desse nosso querido universo, como vocês viram, anteriormente desenvolvi uma ideia para um longa do Mestre do Kung-Fu, um filme que me despertava muita atenção, outro que me interessou foi a quarta aventura do deus do trovão, e é sobre esse que iremos falar hoje.

Se diferenciando do padrão dos longas da Marvel, essa é a primeira franquia solo a passar da trilogia, algo que pode refletir o baixo desempenho do personagem em seus dois primeiros filmes, algo que veio mudar em seu terceiro sob a direção do Taika Waititi, revitalizando seu conceito e entregando um épico cômico (Seria essa a maldição do terceiro filme reverso!?)

Vale mencionar que meu contato com o personagem foi minimamente curioso, confesso que anteriormente não gostava muito dele, o achando chato e enfadonho, contudo isso veio mudar ao ler o run do Jason Aaron, que trouxe uma trama madura e uma boa escrita, refletindo o conceito do personagem e o reapresentando a uma nova geração, algo que me agradou bastante e fez com o que me apaixonasse pela criação do Lee, Larry Lieber e Mestre Kirby, que passou por inúmeras evoluções ao longo dos anos e incontáveis escritores que adicionaram camadas de desenvolvimento e profundidade na mitologia do Deus Asgardiano.

Mas nos atendo ao run do Aaron, segundo os rumores deve servir de inspiração para essa história, decidi me inspirar em suas ideias para escrever esse texto. Sem mais delongas, que possamos nos aventurar pelo mitológico em uma “Jornada pelo Mistério”

Link para ideias do filme do Shang-Chi:


Thor – Amor e Trovão



O longa começaria com flashback, nos moldes de Senhor dos Anéis seríamos levados ao período medieval, tambores rufariam indicando que uma grande batalha estaria para acontecer. Um grupo de bárbaros/vikings estariam em uma cruzada e caça de uma criatura obscura, um demônio alguns diriam. O medo, comum companheiro de batalha, invadia a mente dos pobres homens, o desejo de ir para Valhalla parecia cada vez mais próximo de se concretizar, mas era nesse momento que sua fé se mostrava mais forte diante da ameaça, quando rogam aos céus em busca de auxílio, os trovões os respondem com fortes ventos e relâmpagos, era o sinal que o Filho de Odin lutaria por eles nesse dia, que a glória de Asgard estaria entre os mortais, contudo não seria o grande herói que lutou ao lado dos Vingadores em um futuro distante, mas sim uma versão imatura e arrogante do mesmo, que a pouco tempo conseguira levantar o Mjolnir. Armado de seu martelo, ele logo iria enfrentar a criatura, ao lado de seus inseparáveis companheiros, os Três Guerreiros, e a bela Lady Sif, Thor avançaria em direção a batalha. O Uru de sua arma bradava e raios eram lançados, enquanto ele seguia a trilha de mortos que levava ao seu inimigo, o mesmo, um ser pálido e de feições macabras, sendo interpretado pelo Christian Bale, armado com as sombras, ostentava as mais diversas armas, um açougueiro pensou Thor, que ri de seu adversário, que logo responde com um golpe, tão certeiro que machuca o rosto do deus do trovão e atinge o seu ego imaculado. Logo uma grande batalha se desenrola, com o Deus do Trovão sendo sobrepujado por sua tolice, entretanto a situação mudaria quando os guerreiros nórdicos e os Deuses Asgardianos invadiriam a caverna do vilão e conseguiriam ajudar ao Odinson, com Gorr sendo ferido e fugindo no processo, mas deixando a promessa de retornar. Com um tom amargo da derrota, uma vez que não conseguiu matar a criatura, o jovem Thor com seu ego inflado, comemoraria a vitória obtida, escondendo em seu interior o medo de ter sido incapaz de derrotar aquele ser mortal, reverberando em sua mente as últimas palavras da criatura:

“Eu pintarei as estrelas de vermelho, o tom escarlate irá colorir os cosmos com o sangue divino que derramarei, eu sou Gorr, o Carniceiro dos Deuses!!!“



A cena então cortaria e a trama avançaria para o presente, veríamos a imensidão do espaço, tendo ao fundo as habituais músicas dos filmes do Gunn, na nave dos Guardiões da Galáxia estaria o Thor Odinson, após abdicar do Trono de Nova Asgard e decidir seguir por uma jornada existencial, contudo ao está abordo da Milano II é fácil imaginar que aventuras o aguardam, e assim em quanto vagavam à procura da Gamora, um pedido de socorro é detectado pela nave, com a mente da Mantis sendo invadida por gritos de desespero. O grupo decide ir ajudar, visto que estavam na proximidade do sinal, um palácio em uma lua do planeta Indigarr, abandonado ao tempo e esquecimento, com um rastro de destruição e um odor de podridão no ar, o que indicava a chacina que ocorrera na local, um panteão de deuses mortos da pior maneira possível. Seus poderes e habilidades foram inúteis para a ameaça que enfrentaram, restando apenas feições de horror e pânico em suas faces, não bastando isso, o assassino deixara alguém para trás, um cão de guarda, guardião dos cadáveres, um espectro da escuridão, mas algo conhecido para o Thor, um fantasma do seu passado que retorna para lhe assombrar, um sinal do retorno de Gorr. Que rapidamente parte para o atacar, travando um intenso combate, com os Guardiões ao lado do Odinson usando o Rompe Tormentas conseguindo derrotar a criatura, mas trazendo à tona o medo do Thor, que decide partir em uma viagem a Cidade da Onipotência, nexo de todas as divindades.



Milênios no futuro seríamos levados a uma Asgard consumida pelo caos, um novo Ragnarok se instaurara, no trono da fortaleza celeste de Odin, agora se assentara um novo rei, um vindo da sua linhagem, seu filho, mas não da forma que conhecemos, ele está acompanhado do Loki e acabam por enfrentar uma série de Berserker de Gorr, mas com a Joia do Espaço, eles acabam viajando para outra dimensão.  

Na Terra, no presente, longe dessas batalhas, veríamos uma calma rua de NY, quando de repente um portal se abre, saindo de lá o Loki e o Thor, as versões que cruzaram o tempo-espaço, o Odinson agora é o Rei Thor e vestia uma armadura prateada, forjada do mais puro Uru, material que substituía um de seus braço perdido em combate, além disso agora ele não somente empunhava o Mjolnir como seu companheiro, mas também uma espada feita dos remanescentes de Gungnir, a lança de Odin, outrora Pai de Todos, papel que o Rei Thor desempenhava em seu mundo, herdando além do cargo de seu pai, a sua aparência, ostentando uma longa barba grisalha e a cegueira de um olho, algo que sempre lhe recordava o peso da sabedoria e lhe afastava da tolice e ingenuidade do passado. Ao seu lado estava Loki, não a versão que conhecemos, mais uma que se aventurou pelo tempo e espaço (Retomando elementos da sua série solo, que na minha visão deve ter uma conexão direta com esse filme) eles procuraram a versão do Thor dessa linha temporal, a fim de tentar impedir a Carnificina de Gorr.



Em paralelo a essa cena, visitaríamos um Hospital de Tratamento de Câncer, em meio aos pacientes veríamos um rosto conhecido, a Dr. Jane Foster, que está em mais uma sessão de quimioterapia, em decorrência ao câncer que adquiriu em consequência ao contato direto com a Joia da Realidade e sua radiação. O rosto que outrora fora radiante agora está marcado pelo tratamento, mas diante do sofrimento ela possui a esperança de sobreviver, ela é uma lutadora por natureza, e alguém que já conhecera seres divinos como Thor, mas agora se sentia sozinha, contudo não abatida pela doença. Em meio aos procedimentos, imersa em seus pensamentos, uma fagulha do seu passado retorna, com algo vindo diretamente de sua relação com o Thor, uma criatura ataca o local, negro como a noite, o Berserker de Gorr ataca a Foster, destruindo tudo ao redor e ameaçando os outros pacientes do hospital, o ser buscava eliminar o deus do trovão e todos que ele teve contato, sendo não somente uma vingança do Carniceiro contra os deuses, mas especialmente contra o Thor. Em um momento inesperado, eis que ela ergue suas mãos ao alto num ato de desespero, e em sua direção vem o Mjolnir, ela pensa que seria o Thor que vinha ajuda-la, mas ledo engano, a arma se ajustara a sua mão, com ela sendo digna de empunhar o martelo, tendo suas forças restauradas, ela luta contra o monstro e é capaz de derrota-lo, agora ela não é mais uma simples mortal, é a Poderosa Thor.

Loki se teletransporta para o local, após o Mjolnir ter voado misteriosamente da mão do Rei Thor, ele é surpreso de não ver a versão do seu irmão desse universo balançar a arma, mas sim uma mulher. Ao se aproximarem, o Velho Thor reconhece a dama sobre o elmo, com uma lagrima escorrendo do seu resto, por ver sua amada lutar dessa maneira. Ao devolver o martelo ao Rei Thor, ela volta ao seu estado normal, mas com um retrocesso no tratamento, que seria eliminado do seu corpo pela transformação, algo que poderia a afastar das batalhas, entretanto, ela não se importa com esse problema e se junta com a dupla em mais uma aventura, estando munida da arma, que ganhara de presente do velho Odinson, que comovido com a situação dela a reconhece como digna de ser a herdeira de sua arma, percebendo também que nessa realidade assim como a dele os planos de Gorr já começaram. O trio partiria para Nova Asgard a fim de conseguir encontrar o Thor.



Na sua viagem à Cidade da Onipotência, que estendia suas enormes torres até altos infinitos e emanava uma presença divina, ele percebe o rastro de destruição e mortes causados pelo vilão, a sua tentativa de avisar todos os deuses sobre essa ameaça que se aproxima era em vão, o seu carrasco já se encontrara ali, estando apenas esperando a sua maior presa para caçar, o único deus que fora capaz de feri-lo.  Ambos entrariam em um confronto direto, com o Thor usando todos os seus poderes na tentativa de derrotar o vilão, a batalha teria proporções colossais e veríamos o deus do trovão em toda sua glória, a glória que outrora fora capaz de deter Gorr, hoje se mostrava vã, mesmo conseguindo deferir golpes, a Necrosword era ainda mais forte que o Rompe Tormentas, não tomando apenas formas de inúmeras armas, mas também recobrindo o corpo do alienígena, servindo-lhe de uma armadura, que daria uma vantagem sob o Odinson, tendo ainda seus cães como aliados, que tornaria o confronto mais intenso, principalmente diante de sua motivação, que se reconectaria com o passado sombrio de Odin e sua expansão cósmica ao lado de Hela, na medida que conquistaram incontáveis mundos, ele levou a guerra e o sofrimento a muitos povos, entre eles estava o planeta de Gorr, que após ter seus recursos drenados acabou sendo fadado ao esquecimento pelos conquistadores, assim como pelos os deuses originais que abandonaram seu povo, dessa forma ele buscaria um mundo melhor, sem deuses para governa-lo e uma libertação da crença, usando como base o seu passado traumático e apostasia durante a infância, as experiências moldaram a sua visão de mundo e nortearam sua vingança, com ele desejando eliminar todos os deuses da existência, criando uma Bomba Divina. O vilão captura o Thor e o pretende usar como pilar para concretizar seus planos, usando seus poderes como matriz energética para a sua arma.



Simultaneamente a isso, veríamos o trio da Terra chegando em Nova Asgard, que agora possuía construções que lembrariam os palácios reais de sua Pátria Mãe no Topo de Yggdrasil, mas que estaria corrompida por um cenário de caos oriundo de um ataque dos servos de Gorr, mas que já estaria sendo contido pela Valquíria e os Guerreiros Asgardianos. O grupo junto a Rainha embarcaria em uma viagem pelo cosmo até a Cidade da Onipotência em busca do Thor. Chegando lá o grupo se dividiria em dois, o primeiro liderado pela Valquíria ao lado do Loki tentaria libertar o Thor, e o segundo com o Rei Thor e a Poderosa Thor indo ter um confronto direto contra o Carniceiro, assim aumentando a dinâmica da equipe. A batalha seria intensa e o Gorr conseguiria ativar sua arma, que a afetaria todos os deuses, com exceção da Jane, diante dessa situação, após perceber que ela é humana, ele tentaria manipula-la e alicia-la para o seu lado, mostrando que ela como mortal poderia ser melhor que os deuses, e que juntos poderiam moldar um novo mundo a vossa imagem e semelhança, entretanto a heroína conseguiria o engana-lo, fingindo aceitar ser sua executora, conseguindo usar o Mjolnir para atingir o vilão, conseguindo desativar brevemente sua bomba, libertando o Odinson em consequência.



A brecha criada seria suficiente para que os Thor’s se unissem contra o vilão, cada um deles munido de suas principais armas, Rompe Tormentas, Gungnir e Mjolnir respectivamente, ao lado da Valquíria e Loki, realizando combinações de ataques, com o Thor Odison sendo capaz de reerguer mais uma vez o seu martelo e usando toda a sua força, finalmente tendo acessado a Odin Force, sendo capaz de derrotar definitivamente o Gorr, se sacrificando no processo, portanto passando por uma jornada de redenção ao fazer seu último ato heroico, ascendendo ao Reino de Valhalla, refletindo a dignidade de usar o Mjolnir e de carrega-lo como companheiro ao longe de Eras, de lutar ao lado de seus amigos e de ser um herói, assim também lembrando do amor, o amor a guerra, o amor ao calor da batalha, o seu amor pela Jane Foster, o seu amor ao trovão.

Ao final da história veríamos então um enterro Viking ao deus do trovão, com seu corpo sendo cremado, sendo acompanhado por seus colegas Vingadores, Guardiões da Galáxia e Asgardianos.

O Loki e o Rei Thor voltariam a seus respectivos mundos, mas antes colocando um encantamento sob o Rompe Tormentas, para que ele vague pelo cosmos e encontre alguém digno de usá-lo, continuando o legado do seu irmão, assim como a Jane continuará sendo protetora de Midgard.

Na cena pós-créditos veríamos que o Rompe Tormentas vagou pelo espaço indo cair em um planeta em meio a uma guerra, ao longe teríamos Surtur, que após consumir Asgard passou a conquistar outros mundos, sendo o seu atual o planeta do Bill Raio Beta, que então usaria a arma perdida do Thor, se provando digno assim como seu dono anterior, pondo um fim no conflito.






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