A TRILOGIA que eu gostaria de ver com o Hulk!


A Marvel AINDA está arrebentando nos cinemas, disso ninguém pode discordar. Quando o assunto são filmes atualmente, ou falamos de refilmagens, de sequências de antigos sucessos ou da nova onda de superproduções de heróis da Marvel, a DC encontra um caminho diferente "pós- BvS", dividido entre incertezas de universos que vão voltar e filmes solos que ao que parecem, não vão interagir tanto um com outro, além das animações, em processo de novo começo...



Porém, mesmo com todo esse sucesso da "casa das ideias", um dos medalhões da dela não encontrou seu rumo satisfatório entre as produções: O Hulk. Sou fã confesso do personagem, em um dos meus artigos falei sobre a sua psique e o quanto a mente de Bruce Banner é confusa e frágil, beirando o colapso a qualquer momento. 

Entretanto, isso é o mundo do Hulk nas HQs.

Em diversos blogs, volta e meia temos matérias falando sobre a expectativa de uma produção de um novo filme solo do Hulk, afinal até quando será satisfatória essa participação dele nos Vingadores como uma arma secreta poderosa e instável? Acertaram em cheio com a escolha de Mark Ruffalo para o papel, agora só faltam os filmes e o próprio se mostra totalmente disponível a fazer uma seqüência de filmes do verdão e muitos fãs pedem esse retorno.



Então, o que falta para dar início a uma possível saga de filmes do Hulk no cinema, fora o interesse dos marqueteiros do estúdio? Antes, vamos analisar rapidamente as produções anteriores e, como estou falando de cinema, estou deixando de fora a nostálgica série de TV dos anos 70. Quando vi o Hulk de Ang Lee pela primeira vez, me senti o Duas-Caras do Batman, um lado satisfeito por ver uma superprodução com um herói muito querido e outro lado se perguntando o porquê do filme ter ficado daquele jeito, jogando a moeda para decidir se gostei ou não. Ang Lee respeitou a história do Hulk, jogou com seu lado traumatizado sendo exteriorizado na forma do monstro, explorou seu trauma de infância e seu crescimento conturbado pelos fantasmas do passado na forma do pai, mas parece que se esqueceu de ir às aulas de anatomia e comportamento do Hulk, colocando uma visão pessoal e estética que deu uma prejudicada no produto final, o gigante inchava como um balão fazendo coisas que não condiziam com suas habilidades nos quadrinhos, vide a cena onde ele abre a porta do carro para colocar a Betty para dentro delicadamente com a mão imensa dele ou inchando durante a fuga no túnel da instalação como se fosse estourar. A diagramação da passagem das cenas, como quadrinhos se alternando, fica legal numa cena de abertura ou encerramento, mas no filme todo ficou muito caricato, até me deixou confuso da primeira vez que assisti. Eric Bana é um bom ator, mas faltou um pouco mais de personalidade na interpretação.



Vamos ao Incrível Hulk de Louis Leterrier, com Edward Norton e Liv Tyler, de 2008. Melhoraram muito com relação à produção anterior, uma rápida cena de origem homenageando a série de TV e com Edward Norton interpretando bem melhor um Bruce Banner fugitivo e apavorado com sua condição, produção mais caprichada e um Hulk em cena mais plausível do que o boneco de Ang Lee, uma subestimada presença de Willian Hurt como o General Ross, quem conhece o ator sabe que ele é de primeira linha. Funcionou melhor, fez a ligação com o universo Marvel em ascensão, mas não foi adiante. Inicialmente, fizeram uma mistureba ‘soldado ambicioso mais soro experimental igual ao Abominável’ que só serviu para gerar o vilão, um Hulk mais próximo das HQs, porém ainda contido, como se seu lado humano estivesse com medo de se soltar e deixar o monstro usar todo o poder, cadê o famoso jargão ‘Quanto mais furioso, mais forte se torna’? Um dos pontos positivos foi o final mostrar que o homem tem as ferramentas para controlar o monstro, somente para ser usado no primeiro filme dos Vingadores, aonde conseguiram acertar com o Hulk, só que ele não era a estrela e acabou se tornando a atração do filme. Loki que o diga.



Acredito que, para uma série de filmes do Hulk fazer sucesso, bastaria ser feito por pessoas que conhecem bem a história dele, saibam explorar o melhor que já foi feito com o personagem nas HQS e transportar para as telas. E chego ao objetivo desse artigo, como fã, eu farei um livre exercício de imaginação de como seriam os filmes do Gigante Esmeralda levando em consideração passagens das HQs e o que fizeram com ele nos filmes dos Vingadores, não aposto em uma produção baseada no Planeta Hulk por dois motivos: Primeiro, um custo altíssimo com poucas chances de retorno, o filme exigiria demais em termos de efeitos (vide o colossal prejuízo de John Carter Entre Dois Mundos) e, segundo, não teria como encaixar grandes nomes nem ter boa participação de Banner, ele seria quase o tempo todo em CGI. Complicado.

Filme 1 – No final de Vingadores Era de Ultron, Hulk desaparece a bordo de um jato, seu objetivo era de se afastar de toda a loucura envolvendo batalhas e vingadores. Porém o jato é interceptado pelo Líder, ou Sam Sterns que, se lembrarem de O Incrível Hulk, o sangue contaminado de Banner entrou em contato com um ferimento em sua cabeça e mudou seu cérebro. A mutação conferiu a Sterns uma inteligência fenomenal, como o personagem nas HQS. Ele consegue convencer Banner de que pode curá-lo separando ele fisicamente do Hulk, deixando o monstro como uma criatura sem emoções que poderia ser treinada para ajudar a humanidade. Banner concorda, mas o objetivo do Líder é eliminar Banner e ficar com o Hulk. Banner consegue entrar em contato com Stark, algo dá errado no resgate, o Líder é capturado e um irracional Hulk foge para o mundo, tendo que ser caçado pelos Vingadores ao mesmo tempo em que Banner descobre estar morrendo devido à separação.


Filme 2 – Em uma batalha épica entre os Vingadores e um Hulk descontrolado a caminho de uma grande cidade, Stark pede ajuda a Hank Pym e o seu conhecimento de ciência molecular para trabalharem em um meio de reunir Banner e Hulk. Para evitar uma pena maior, o Líder aceita ajudar aos cientistas na busca de reverter a situação do monstro. Durante a batalha, os Vingadores percebem que o Hulk também começa a dar sinais de que também estaria morrendo devido à separação. Como pode controlar sua densidade molecular, o Visão captura o enfraquecido Hulk e o leva para ser curado. Devido a uma sabotagem durante o processo, a instalação é destruída, Banner e Hulk são dados como desaparecidos. Tempos depois, começam a circular em Las Vegas histórias sobre um misterioso guarda costas de mafiosos cuja pele é diferente, muito forte e só aparece a noite, tem início a fase do Hulk Cinza. Os Vingadores partem para confrontar Thanos no espaço.

Filme 3 – A vida é muito boa para um inteligente e sacana Hulk Cinza em Vegas, já que o mundo deu o monstro e Banner como mortos, ele vai aproveitando as regalias que seu novo chefe lhe oferece: mulheres, dinheiro e farra em troca de proteção. Tudo muito bom até que Banner dá sinais de que está querendo voltar, devido a sua nova condição, o Hulk controla a transformação, mas a radiação da luz do dia queima e incomoda sua pele, fazendo que só consiga circular a noite ou nas sombras sem se incomodar. Ele enfrenta um novo Homem-Absorvente (nunca me conformei com esse nome) e Gárgula Cinzento. Sua personalidade furiosa começa a dominar e prejudicar seu novo estilo de vida, fazendo com que perca o emprego e comece a vagar em busca de outros meios de vida. Em suas andanças, ele retorna a Nova York e acaba esbarrando com o Doutor Estranho. Sem sucesso, ele tenta enfrentar o Mago Supremo, mas é dominado. Por meio de magia, Estranho consegue resolver a instabilidade psíquica do Hulk trazendo Banner de volta ao controle, dando origem a um novo Hulk, controlado, inteligente e verde novamente, bem a tempo de enfrentar uma nova invasão a Terra, dessa vez de Thanos, ao lado dos Vingadores.



Isso é só um exercício de criatividade de como eu gostaria que ficassem os filmes do verdão. 

E você, como veria o filme do seu herói favorito no cinema se pudesse idealizá-lo?




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