Legião Dos 3 Mundos : Primeiro Grande Clássico Dos Quadrinhos Do Século XXI


Escrito por: Inominável Ser

Publicado originalmente em
aos 06/08/2009


Inomináveis Saudações a todos vós, leitores virtuais!

Juntemos as equações:


O MAIOR ROTEIRISTA DE QUADRINHOS DA ATUALIDADE
+
O MAIOR DESENHISTA CLÁSSICO DA ATUALIDADE


O MAIOR DE TODOS OS HERÓIS
+
A MAIOR EQUIPE DE HERÓIS DA ATUALIDADE


O VILÃO MAIS INTERESSANTE DA ATUALIDADE
+
A EQUIPE DE VILÕES MAIS PERIGOSA DE TODOS OS TEMPOS


Qual o resultado?

Qual o único possível resultado?

Qual a máxima possibilidade de um resultado grandioso?

Qual a altura da vestimenta maior do maior resultado que se possa pensar?

Qual o resultado das equações acima?

O resultado incontestável?

O resultado mais incontestável de todos?

O resultado maior de todos os resultados?

LEGIÃO DOS 3 MUNDOS!!!

LEGIÃO DOS 3 MUNDOS!!!

LEGIÃO DOS 3 MUNDOS!!!

O PRIMEIRO GRANDE CLÁSSICO DOS QUADRINHOS DO SÉCULO XXI!!!

Por que não seria?

Por que é?

Quem duvida que seja?

Quem mais pode afirmar, como este Inominável Ser que apaixonou-se pela única parte da fracassada Crise Final que vale a pena ler e reler e reler e reler e reler, que a Legião Dos 3 Mundos seja tal primeiro grande clássico dos Quadrinhos deste século?

A indicação mais básica do estatuto de um clássico como tal se configura na tonalidade madura de sua essencialidade e estruturação. Trata-se de uma história que efetue uma linha de desenvolvimento que puxe-nos por algo mais do que o nosso olhar de leitor, algo mais do que o nosso pensativo olhar sobre determinadas passagens do que for lido, algo mais do que a simples diversão de ler-se uma história em quadrinhos. A sensação que temos ao estarmos diante de um clássico tende a nos puxar irresistivelmente para dentro do que é parte constituinte do mesmo, orientando-nos em visões planificadas e pluralizantes e singulares de sua natureza, natureza remetendo a lances, grandes e pequenos, intensos e serenos, de sua continuidade. Os clássicos nos permitem uma leitura prazerosíssima e utilíssima, inspirando a mente nossa que não escapa de suas abordagens e do que, naqueles, eterniza-se. Os clássicos, na estatura de sua eternização, povoam o campo das grandes obras de Arte do mundo e a Nona Arte, a dos Quadrinhos, está exatamente existente para provar que seus elementos, quando organizadamente fecundantes de imagens e tramas que nos façam partes das mesmas, originam maravilhas arquitetonicamente sublimes em sua alma e espírito como a Legião Dos 3 Mundos.

As partes deste clássico contemporâneo dos Quadrinhos, que arrebatou fãs ansiosos pela sua conclusão, se situam na rara espacialidade proporcionada pela conjuntura radiante da força de seu empenho em apenas contar uma boa história, parafraseando Frank Miller. Superboy-Prime, este vilão interessante que a DC Comics vem a destacar decisivamente como um personagem que merece a sua ascensão, foi a estrela principal. Tudo bem que Bart Allen e Conner Kent, respectivamente, Kid Flash e Superboy da Terra-1, tiveram destaque como os que retornaram nesta saga; no entanto, o Clark Kent da Terra Primordial (que corresponde a este nosso mundo no Universo DC), o assassino sádico, o descontrolado superpoderoso, o gigante da raiva, do ressentimento e do ódio, foi o principal responsável pelo sucesso da série. Mesmo que muitos odeiem o personagem, achem-no mesíocre e, até, chamem-no de Emo (somente imbecis chamariam assim a um cara capaz de estrangular crianças recém-nascidas gargalhando...), ele concentrou em si as maiores atenções e Geoff Johns, que parece ADORAR o personagem, solucionou a questão da identidade do Senhor Do Tempo na fantástica quarta edição da saga. Creio que o Prime, amadurecendo, estudando melhor os seus inimigos, como vimos ao final da quinta edição que ele fará (leitores virtuais, Geoff Johns é O CARA: posicionou a nossa realidade dentro do Universo DC de tal maneira que podemos pensar, ao final desta super-ultra-mega-hiper-saga que, realmente, o Supervilão De Aço existe aqui em nosso mundo! Apenas lendo, os que não conhecem essa manipulação estilística textual poderão ter noção do que estou a falar!), poderá dar muito mais trabalho aos heróis de todo o Universo DC do que já deu. Raciocinem: porque relegar a um papel menor no futuro um Ser que foi capaz de matar um Guardião do Universo, como visto na parte final de Guerra Sinestro em Lanterna Verde 15? Com este evento, ficou bem claro que a DC reservava para o personagem um grandioso futuro como supervilão, uma versão dark do Superman de uma Linha Temporal Alternativa, o Superman que conhecemos desde sempre; uma versão aparentemente invencível no combate corpo-a-corpo e imortal, contando, ainda, com uma persistência e uma vontade de mostrar a que veio que explode na mesma intensidade de infinitas bombas atômicas.

A mesma explosão é garantida pelo roteiro de Geoff Johns e pela arte de George Pérez. Há anos, não leio uma história tão sublimemente bem escrita e bem desenhada, de uma qualidade especificamente senhora da força e da forma clássica de escrever-se histórias em quadrinhos. Drama, suspense, medos, tensões, aflições, conflitos de todos os tipos, anseios, ódios, amores... Johns condensou o prisma inteiro de possibilidades narrativas inerentes a diversas temáticas em um roteiro que merece ganhar todos os prêmios da CRIAÇÃO! Pérez, desenhista de outro super-ultra-mega-hiper-clássico da DC e dos Quadrinhos em geral, Crise Nas Infinitas Terras, exprimiu em cada cena, fez transbordar em cada rosto, formou gigantescamente a cada linha, uma obra de arte que merece igualmente todos os prêmios da CRIAÇÃO!!! Genética, Física Quântica, Deslizamento Temporal, Mecânica Universal, Existencialismo, Mitologia, Magia, Ocultismo... Com apenas uma leitura de toda esta saga, este Inominável Ser que vos escreve captou a presença de todos estes assuntos e de muitos outros que deixo aos leitores de agora e aos futuros leitores da Legião Dos 3 Mundos que façam por si mesmos as descobertas que puderem identificar. Para este Inominável Ser aqui, está tudo bem claramente lá, mas não de uma maneira didática, acadêmica; Johns soube transmitir esses temas qual o mais claro professor a falar para todas as massas de alunos, no caso, os leitores de diversas capacidades intelectivas e de entendimento, sendo, neste caso, bem melhor do que fora Grant Morrisdon na narrativa principal de Crise Final na visão de alguns. No entanto, não quero comparar Johns a Morrison e nem gerar um conflito entre estes dois geniais autores dos Quadrinhos; o que esclareço, exatamente, está no fato de que, mesmo tendo sido muito bem claro na narrativa da Legião Dos 3 Mundos, Johns manteve certos elementos nas entrelinhas, que peço aos interessados mais atentos a estas que busquem por si mesmos com uma leitura mais aprofundada, mais dinamicamente aprofundada... Ninguém se arrependerá pela faculdade de pesquisar o que se esconde na narrativa, enriquecendo ainda mais a cada um como leitor de Quadrinhos.

Ah, uma confissão:

EU SOU UM SUPERFÃ DO SUPERBOY-PRIME!!!

Se alguns de vós detestam-no, o problema é vosso, gosto não se discute!

Saudações Inomináveis a todos vós, leitores virtuais!















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Inomináveis Saudações, leitoras & leitores virtuais! 







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