Resenha: Final Fantasy VII – A era de ouro do PS1




<Texto da Tag “Escritor Convidado”, escrito por: 
O Miranha>

Bom, é redundante dizer que Final Fantasy VII é um dos títulos RPG mais famosos dentro do gênero. Celebrado e aclamado no ocidente e oriente, alguns consideram uma verdadeira obra-prima. Os nipônicos nunca cansam de nos surpreender com suas obras marcantes sejam elas: mangás, games, trilhas sonoras... Mas no caso de Final Fantasy VII, ou FF7 pros mais íntimos, foi ainda mais especial... A tecnologia tava avançando cada vez mais.




O antigo SNES não poderia mais abrigar títulos ambiciosos e a Square começou a perceber isso, o que é um tanto irônico, porque originalmente ela desenvolvia o FF7 para SNES. Logo após o lançamento de Final Fantasy VI, Squaresoft começou a desenvolver conceitos para o sétimo capitúlo. Mas dando prioridade para Chrono Trigger (que merece um post próprio), logo o desenvolvimento parou.

Final Fantasy VII foi só haveria de ser retomado no final de 1995 e exigiu os esforços de aproximadamente 120 artistas e programadores, usando os softwares Power Animator e Softimage | 3D e um orçamento de mais de US $ 80 milhões (incluindo o marketing). Depois de esforços dos mais de 120 funcionários citados, e principalmente do trio veterano da Square na época (Criador Hironobu Sakaguchi, Desenvolvedor Yoshinori Kitase e Compositor Nobuo Uematsu), Final Fantasy VII foi lançado em 31 de Janeiro de 1997, sendo o primeiro título da franquia a utilizar FMV e Gráficos 3D computadorizados que tinha modelos de personagens 3D impostos sobre backgrounds 2D pré-renderizados. O jogo então fez um sucesso imediato de crítica e vendas, inúmeros prêmios de Jogo do Ano, popularizou os RPG japoneses e impulsionou as compras de PS1.

HISTÓRIA



 Final Fantasy 7 nos apresenta CloudStrife, um ex-SOLDIER que vende sua arma por dinheiro e que foi contratado pelo grupo terrorista AVALANCHE (a pedido de sua amiga de infância) que luta pelo bem estar do planeta, que sofre pelas mãos da SHINRA(maior empresa do mundo no game).
Esse sumário por si só já é incomum e diferente. E por isso mesmo, que te prende no início dos 3 discos do game.
Mas de nada adianta se você não mergulhar de cabeça, como a maioria dos JRPG. Os desdobramentos e plot twist da história do nosso grupo principal é inesperado e maluco.
 Se eu falar muito da história de um game de mais de 20 anos atrás, mesmo que não seja considerado spoiler, vai tirar muito da magia do jogo pra quem é novo na franquia.


 Mas apresenta uma mitologia rica que resultou em vários jogos derivados, um filme CGI, um OVA e um remake muito aguardado que chega em 2020.
E além disso, trouxe uma das cenas mais marcantes da indústria do jogo e um dos maiores vilões dos games.
Em suma, Final Fantasy 7 é um prato cheio pra quem quer se aventurar nos RPG’s, que curte uma história envolvente e também pra quem gosta de games no geral.

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