LUKE CAGE #03 (CONCLUSÃO)

LUKE CAGE #03 (CONCLUSÃO) – 2018

Roteiros: Antonhy Del Col

Desenhos & Arte-final: Jahndy Lindsay

Cores: Ian Herring

Capa: Declan Shavey & Jordie Bellaire

Tradução e revisão: Fabio_BR

Diagramação e Finalização: Ozymandias_Realista

Equipes: Ozymandias_Realista, Cozinha do Inferno & SóQuadrinhos!

“Posso até ser um super-herói, mas ainda sou humano. Aprendi isso do jeito difícil.”

A demorada de minha parte conclusão da mini que tentou dar um último salto para o Luke Cage voltar a ter mensal. ~~Salto em que quebrou o pé.~~ Após o personagem sair dos Novos Vingadores, infelizmente acabou voltando ao “limbo” – após, claro, uma excelente participação como líder dos Thunderbolts, – até ganhar novos holofotes com seu seriado na Netflix. A primeira temporada, comentei aqui:

https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2016/10/terminei-de-assistir-luke-cage.html

Embora o que eu tenha dito, não seja diverso a maioria dessa vez, mas sua segunda temporada, meus senhores, foi muito boa. Foi um salto equivalente ao que foi o “insosso” primeiro filme do Capitão-América para a sequência “Soldado Invernal”, isso até vir a chuva de cancelamentos, e ficarmos sem ver como o anti-herói blindado iria, digamos, gerenciar seus novos negócios. Após mais que uma dezena de números para ser cancelado outra vez, esse maldito gibi em três partes foi a última chance jogada numa lixeira. Ao menos de termos Cage com seu título nesse ano.

A história começa esforçada, forçando seu ilustrador a trabalhar em triplo para dar conta de quase dez quadros por página, junto a uma premissa que parecia trazer uma boa carga de drama, mas fica por ai, descambando na básica caça a uma vilã que se revela cedo demais, além da ação ser quase digna de filmes de baixo orçamento (Oi, Shaymalan) onde a porrada parece mais os combates do seriado do Incrível Hulk, piorados. As “críticas sociais” do autor parecem redação de 5º série, em tempos onde “Pantera Negra” escancara portas para que conflitos sejam expostos mais como guerras abrangentes do que meras porradas ocas se esvaindo em páginas água com açúcar.

Nota: 4.1