Em 1988, uma pergunta parou o Brasil e, desde então, passou a fazer parte de nosso inconsciente coletivo : quem matou Odete Roitman? Personagem da atriz Beatriz Segall na novela Vale Tudo.
Em 2018, uma pergunta semelhante parou grande parte do país, a ala cancerosa da esquerda : quem matou Marielle Franco?
À época, pouco se me deu quem teria sido. E continua a pouco se me dar até hoje.
Nunca ouvira antes falar da moça brutalmente assassinada, e nunca teria ouvido se tal infausto e covardia não tivessem se abatido sobre ela. O que sei até hoje é que ela era militante filiada e eleita vereadora da cidade do Rio de Janeiro pelo PSOL, um partido de extrema-esquerda.
O que sei além disso é que, desde então, descobrir o assassino de Marielle, o mandante do crime e, quiçá, responsabilizar até o fabricante da arma e das munições, passou a ser uma das mais aguerridas bandeiras de luta das "causas e conquistas sociais" esquerdistas.
Urgia desvendar o crime. Muito mais até para relacioná-lo às milícias, aos partidos e políticos de direita e, no fim da meada, a Bolsonaro - o que passou a ser o sonho de consumo de todo comunista - do que propriamente para se fazer justiça à vereadora. Que, justiça, pouco importa ou interessa a um esquerdista.
Também, é claro, para transformar a moça em uma mártir, uma mártir contra a truculenta, machista, homofóbica, fascista e genocida direita. E mártir melhor não poderia ter caído no colo da esquerda. Um combinado perfeito de narrativas, Marielle era mulher, negra, homossexual e ex-moradora de favela.
Além do quê, a esquerda antipatronal e anticapitalista soube muito bem capitalizar, ou monetizar, como se diz hoje, a morte de sua soldada Marielle, e a pergunta que não queria calar virou estampa de camisetas, bottons, adesivos e sabe-se mais lá o quê. Nos armários mesmo de alguns professores com quem convivo há desses adesivos : circulares, com a silhueta estilizada do perfil de Marielle contra o fundo de uma bandeira do arco-íris. Junto a outros, como, a exemplos, "vidas indígenas importam", "Paulo Freire Vive" etc. Todos contribuindo com a sua parte para o nosso belo quadro social.
Em março de 2019, prenderam o provável assassino de Marielle, o autor dos disparos que tiraram a vida da vereadora, Ronnie Lessa, ex-militar, bem como Élcio Queiroz, também ex-militar e acusado de dirigir o carro utilizado no crime.
Condenado desde 2021 por destruir provas sobre o caso, Ronnie Lessa, nesta terça-feira, 23/01, a valer-se do privilégio da delação premiada, entregou o nome do suposto mandante do crime. O nome do titereiro por detrás do fantoche. O cara que puxou a cordinha que puxou o dedo de Ronnie que puxou o gatilho do disparo que vitimou Marielle.
A esquerdalha aguardou ansiosa e excitadíssima pelo nome do mandante. Finalmente, a caguetagem de Ronnie seria a pá de cal sobre todas as futuras pretensões da direita, de Bolsonaro e seus aliados.
Só que não.
O nome delatado por Ronnie foi o de Domingos Brazão, político de carreira filiado ao MDB desde 2002 e, atualmente, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Sim, filiado ao MDB, partido aliado do PT, de cujas fileiras, inclusive, foi convocado Michel Temer, a compor chapa com Dilma Rousseff para a reeleição da presidanta em 2014.
No pleito eleitoral de 2014, adivinhem quem foi que Brazão apoiou, para quem ele fez campanha, a camisa de quem ele vestiu, literalmente?
A casa caiu para as aspirações nefastas da esquerdalha!!! Anticlímax geral! Brochada com perda total!
No entanto, agora desesperados, os petistas tentam até o fim. Contra fatos não há argumentos, mas há o fanatismo. Porque o esquerdista é assim, ele cria uma realidade paralela dentro da cabeça distorcida dele e ela passa a ser a realidade oficial, não importa o que em prova contrária coloquem à sua frente. Substituem a realidade por suas torpes crenças.
Tentam agora a todo custo, o que só expõe ainda mais a sua doença, mudar a realidade posta para aquela que criaram há cinco anos, quando do assassinato de Marielle, ou seja, relacionar Bolsonaro ao sujeito com a camiseta da Dilma.
Guilherme Boulos, líder do MTST, um grupo que invade propriedades privadas e, portanto, um criminoso frente à Constituição, postou em suas redes sociais sobre a atitude "suspeita" de Bolsonaro conceder, em 2019, passaporte diplomático a Brazão e seus familiares, dando a entender que Bolsonaro poderia ter desejado contribuir com uma possível fuga de Brazão do país.
Pode ter sido Bolsonaro quem assinou os passaportes de Brazão e família, mas quem proporcionou que eles tivessem a garantia legal dos mesmos foi Lula. Fazer o quê, o Bolsonaro? Não apôr sua assinatura no pedido de concessão? Desrespeitar a lei? É bem coisa de esquerdista, esse jogo de desinformação.
E para aqueles que não acreditam em mim, que dizem que me odeiam e me desprezam, mas que continuam a me ler, caso queiram confirmar, é só clicar no link abaixo :
Mas voltando à vaca fria, quer dizer, então, que, a se confirmar a delação de Ronnie Lessa, Marielle foi alvejada por fogo amigo?
Como eu disse antes, e sem desprezar, de forma alguma, o drama familiar provocado pela morte da filha, da irmã, da mãe e da esposa Marielle, pouco me importa quem tenha mandado matar a militante, a política Marielle, se inimigo ou aliado. O autor, obviamente, tem de ser descoberto e rigorosamente punido, rigorosamente, isso é patente. Mas, de fato, não me importa quem tenha sido.
Porém, para mim, a decepção e a cara de cu com que a esquerda ficou, como dizia aquele comercial de cartão de crédito, não tem preço.
Não sei se Brazão já está ou se será preso, no mínimo, detido para averiguações. Imaginemos que ele venha a ser encarcerado, julgado, condenado e venha também a lançar mão do direito à delação premiada. Talvez a próxima grande revelação, talvez mais hecatômbica que a Terceira Profecia de Fátima, seja o nome de quem mandou Brazão (um arraia-miúda do Baixo Clero) mandar Ronnie Lessa matar Marielle.
Dando aqui uma de Mãe Dináh, não sei, não, mas acho que Brazão não ficará por muito mais tempo entre nós, que, como se dizia antigamente, não sei, não, se ele vai chupar manga esse ano.
Deveras : é mesmo urgente e preciso, à esquerda, a "regulação" de toda a imprensa, mídias digitais e redes sociais.
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