Review - Top Gun Maverick. O bilhão entre nós

 


Fala meus amigos! Quanto tempo.

Pra começo de conversa, tiremos o elefante da sala.

Pode ir pra merda Falha de SP e Omeleke. Desculpe galera, isso precisa ser dito. Ponto.

(ah, mas não sei quem deu 4, não amigo. elogio "entre os dentes" amarelo não conta.)

Pronto. Vamos lá! falemos do filme! sabe muitos filmes nas grandes premiações, a impressão que se tem é que quando se aborda os aspectos técnicos do filme (som, efeitos práticos... etc) sempre coloca se qualquer filme em uma espécie de "caixa" (tipo. o filme é bem conceituado pelo POVO mas ganha um prêmio tipo "edição de som") Entende?

Top Gun: Maverick é o tipo de filme que ele consegue transpassar esse "limite". Ninguém imaginava que esse filme fosse ver a luz do dia e pode se dizer que não havia pessoas "pedindo".

Top Gun (o primeiro) foi "O" filme de sua época, inaugurou certas tendências (Águia de aço que o diga)

mas acredito que ninguém pensava (aparentemente) se a história deveria continuar.

De maneira que esse filme pegou muitos de surpresa, inclusive eu.

Eu revi o filme original, pq confesso que não lembrava de absolutamente nada e que minha memória afetiva me enganou, eu achava que me lembrava que o filme fosse um romance.

Revendo ele hoje, consegui aproveitar bem melhor os diálogos, tendências visuais e sonoras (anos 80 amigo.) e vi que ele sobrevive a lente do tempo.

E fui de "coração aberto" assistir essa sequência. Afinal o que importa é a DIVERSÃO. O Entretenimento. É o sentimento de imersão.

E esse filme entrega, graças a Odin,

Esse filme bebe da fonte e da ideia de que filme é escapismo, você não precisa o tempo todo ficar refletindo sobre os problemas do mundo enquanto assiste, você não precisa saber sobre a entrevista da Anita falando besteira, ou das abobrinhas que nossos mandatários falam enquanto nossos salários se liquefazem.


O filme tem uma trilha sonora ÓTIMA, já começa com o pé na porta. Uma paleta de cores excelente e e o filme é seguro de si no sentido de entretenimento, muitos youtubers disseram que esse filme é o tipo de filme pra você ver realmente em uma sala grande e ótima de cinema. (Poucos filmes você pode afirmar isso entende?)

Levando em conta o tipo de vida que o personagem principal levava (hoje posso dizer que toda a concepção de Hal Jordan na fase do Geoff Johns no Lanterna foi tudo retirado de Top Gun). É natural e orgânico você perceber que ele "levou a vidinha" do mesmo jeito em 36 anos, tem gente que é louco por velocidade e adrenalina, e não vive sem isso. Tem soldado que se você tira a guerra dele ele perde sua alma.


E Maverick é levado a revelia a ser treinador de novos pilotos pra uma missão quase que suicida: voar em altura baixíssima num cânion estreito em zigue zague pra atingir um ponto específico.

Basicamente é o duto de ventilação da "Estrela da Morte" aqui na Terra.

Maverick tem menos de 3 semanas pra adequar seus pilotos pra esse fim específico, sem margem de erros, sem chance de tentar de novo.

Juntando a isso. Um dos recrutas é filho de seu antigo parceiro Goose (morto no primeiro filme) o que além do próprio já anunciado "conflito de gerações" óbvio , já dá uma outra faceta pra história.

A impressão que dá é que entreguei o filme todo não? Mas aí que está, apesar de parecer um roteiro e uma premissa simples, (e o é) o que diferencia essa película é a EXECUÇÃO PRIMOROSA.

Você se apega a cada personagem e se importa com eles, mesmo a cena que possa parecer gratuita, o próprio filme mostra a você sutilmente a razão da cena estar ali.

Top Gun Maverick funciona de maneira que se algum desavisado não viu o primeiro, ele não ficará perdido, mas se ele viu, terá uma experiência mais ampla.

Achei que Ed Harris fosse aparecer mais ( Acho que o único ponto negativo do filme foi esse) e achei que o ponto focal da história fosse a discussão da eficiência drone x fator humano.

Mas não, esse assunto foi apenas pincelado pra fazer a história começar a girar.

O filme todo gira em torno do treinamento, entrosamento da equipe e por fim a missão final

e está ok, perfeito.

Fizeram um filme pelo filme, (óbvio que existe o fator financeiro) mas jogaram todo esse lixo de pauta que  tentam colocar em tudo pro espaço. 

Me explique caro lacrante: pq diabos que vou numa churrascaria falar sobre vegetais pra um cara que está comendo carne? Pq eu vou meter a situação da Amazônia num caralho de desenho pra criança???

As pessoas são críveis nesse filme, você poderia encontrar com eles em qualquer lugar, não há espaço pra pessoas bizarras usando roupas estranhas com o cabelo cortado errado usando pronome de maneira imbecil. 

Entenda. Se eu quiser saber sobre pronome neutro ou questão identitária, eu vou lá e pesquiso.

Não precisam ficar metendo isso na minha orelha toda hora (iguais os anúncios do Amazon com seres bizarros cantando onde não se pode Pular o anúncio.) 

Fui no cinema 3 vezes, fiz questão de pagar o ingresso pra meus familiares irem ver. 

Gastei meu dinheiro com gosto e faço questão de comprar o Blu Ray com gosto também.

Esse filme serviu de tapa na cara pra mostrar que nós, pessoas comuns, temos o poder, pois o dinheiro é nosso. A gente decide o que quer assistir, a gente escolhe o que é legal, a gente sabe o que presta ou não.

Rambo V ficou no top dos mais vistos do Netflix. Chupa críticos de merda.

Vou ser sincero pra vocês: no momento que você lacrador vagabundo perceber que pode se separar cada gênero de cinema , vocês serão mais felizes. 

Eu assisti "Filadélfia" "Priscilla a Rainha do Deserto" por exemplo e acho (principalmente o primeiro) ótimos filmes que rendem ótimas discussões. 

Mas não há necessidade de que TODOS OS FILMES E SÉRIES DO MUNDO tenham que abordar sempre a mesma porra dos mesmos assuntos, ENTENDEU ?

Esse filme do Top Gun acredito que pelo dinheiro que fez, será sim uma nova tendência, não é possível que os executivos não valorizem o dinheiro cara. 

Quentin Tarantino e Elon Musk falaram que a tendência "woke" (lacradora) está matando toda e qualquer criatividade de Hollywood.

Teve até artigo no NY Post falando que Hollywoood precisa dar uma maneirada nessas "wokezices".

Nota: 10.

"só acenar e sorrir, só acenar e sorrir!"


 

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