Banido Pela Esquerda

O Brasil 247 é um site comuna hors concours em safadeza e pilantragem. O que não deixa de ser, sob a óptica dos vermelhos, uma posição das mais meritórias, afinal, entre os "companheiros", a competição é acirradíssima nessa área. 

Inclusive, em sua delação premiada à Lava Jato, o lobista Milton Pascowitch declarou que o Brasil 247 recebeu dinheiro do PT para falar bem da máfia da estrelinha. Dinheiro esse, repassado ao Brasil 247 pelo próprio Pascowitch a pedido de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT. Um montante de R$ 180 mil cujos recursos teriam sido desviados da Petrobrás e de outras empresas.  

Conheci o site por acaso. Caí de paraquedas no Brasil 247 em 2018, na época do impeachment da presidanta Dilma Rousseff, e muito me diverti por lá fazendo comentários irônicos e jocosos a respeito dos delírios golpistas da comunistada. Provocações que, muitas vezes, geraram réplicas raivosas e engraçadíssimas. De vez em quando, se por acaso eu tivesse escrito um texto anti-PT no Marreta, colocava lá também o link no comentário. Só para tirar um sarro da vermelhada. 

Com a Dilma enxotada do Planalto, cansei de ficar chutando cachorro morto e nunca mais visitei o Brasil 247. 

Até anteontem. Quando fiquei sabendo que a gracinha Fernanda Takai, vocalista e compositora da banda Pato Fu, ao contrário de Chico Buarque, não cederá às pressões das feminazis suvacudas e continuará, sim, a cantar Com Açúcar, Com Afeto. Música que consta do repertório de seu primeiro disco solo, Onde Brilhem os Olhos Seus, gravado com canções outrora interpretadas por Nara Leão. 

Fui atrás de mais detalhes sobre a notícia e o Google me jogou no Brasil 247, que, por incrível que pareça, abordou a decisão de Fernanda Takai de forma bem neutra, não cobrando dela nenhum tipo de engajamento pseudofeminista e sem nenhuma insinuação de um possível cancelamento da moça. 

Mesmo assim, não resisti. Tasquei um comentário e, no fim, pus o link para a minha postagem Chico Amarelou Frente aos Vermelhos. Quando cliquei em "enviar", a surpresa : surgiu uma mensagem do B247 me informando de que eu fora banido do site! Pããããããããta que o pariu!!!! O meu banimento foi informado, é claro, numa faixa vermelha, logo abaixo do comentário. 

Sou persona non grata num site patrocinado escusamente pelo PT! Nem mil horas de terapia, caso eu fizesse, poderiam, de novo, recuperar a minha autoestima! 

Abaixo, o Azarão devidamente amordaçado e cancelado pela esquerda, a mesma que defende, em discuro, a diversidade de ideias, a pluralidade do pensamento, a tolerância às diferenças.

Senti-me não banido, mas condecorado! Diga-me quem te censura e te direi quem és. Foi um puta dum elogio, o meu banimento. Uma homenagem. 

Como da vez, isso lá ainda na década de 1990, quando fui tornado em um proscrito pelos "inteligentinhos" maconheiros do diretório acadêmico da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), da USP, por conta da publicação do bombástico, anárquico e mimeografado jornal O Pasquímico, que hoje vejo ter sido o embrião do Marreta.

Outro infausto episódio de minha trajetória contra a hipocrisia do politicamente correto que compensa ser conhecido :

 

em tempo : as informações sobre a propina paga pelo PT ao Brasil 247 tiveram como fonte o site Carta Capital.



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