Poderes Dos X 1 - O Último Sonho De Xavier

  



Título original: Powers Of X 1 - Xavier's Last Dream

Roteiro: Jonathan Hickman 

Arte: R. B. Silva

Arte-final: R. B. Silva & Adriano di Benedetto

Cores: Marte Gracia

Design: Tom Muller

Capa: R. B. Silva & Marte Gracia

Capas Variantes: Mark Brooks, Joshua Cassara & Rachelle Rosenberg, John Tyler Christopher, Stephanie Hans, Jack Kirby & Edgar Delgado, Mike Huddleston, George Pérez & Jason Keith, Dustin Weaver, Skottie Young

Tradução & Adaptação: Cap

Revisão & Diagramação: Donnie

Créditos Do Scan: Mochileiros Dos Quadrinhos, Só Quadrinhos & Os Fugitivos

57 pag. 



Sinopse 


Passado, Presente, Futuro: Linhas Temporais que convergem para um ponto onde todos os rumos da Mutandade caminham para a glória ou para a extinção. Um intrincado processo de cenários e possibilidades em uma saga dentro da saga que é o anúncio do Alvorecer Do X. 



ORDEM DE LEITURA



Resenha anterior:





Inomináveis Saudações a todos vós, Realistas Leitores! 


Antes de iniciar propriamente as minhas inomináveis e pessoais observações sobre o início desta minissérie, Poderes Dos X, intrinsecamente ligada a Dinastia Do X, devo esclarecer algo acerca do título. As Equipes dos Fugitivos e Só Quadrinhos explicam ao final desta edição o significado do título. O "X" aqui não se aplica à letra de nosso alfabeto e, sim, ao algarismo romano correspindente ao número 10. Portanto, X0 corresponde ao Passado, o início do clássico Sonho De Charles Xavier, o da coexistência pacífica entre Mutantes e Humanos; X1 ao momento temporal onde ocorrem os eventos da Ascensão de Krakoa como a Ilha-Nação da Mutandade que abala as estruturas do mundo; X2 ao período de cem anos à frente do anterior, um apocalíptico futuro de confrontos entre Mutantes e Humanos; e X³ ao período de uma outra Ascensão, o qual não posso aqui detalhar para não entregar spoiler. Quanto a este último, somente posso dizer que é algo bem visível em suas características na última página desta edição.





Moira McTaggert. Uma aparição logo no início da história que me intriga e faz questionar acerca de seu papel dentro das duas minisséries interligadas, esta e a citada acima Dinastia Do X, ambas com seis edições cada. Ela aparenta ser essencial e muito importante para toda a trama metodicamente organizada pelo Hickman, levando em conta seu papel dentro da Mitologia Dos X-Men. Alguém afetivamente ligado com profundidade ao Professor Xavier, uma chave para a abertura de diversas possibilidades, mistério que apenas as próximas edições das duas obras poderão revelar. Uma relevante e necessária personagem importantíssima para os Mutantes em geral, não alguém aleatoriamente pego pelo Autor para que possa ser o motor das situações que se apliquem a grandes mudanças e evoluções e revoluções das mais diversas no Ser de uma Mitologia. Aquele se chama Jonathan Hickman e, não, Akira Toriyama


Gostei bastante de uma personagem que surgiram neste primeiro ato de Poderes: Rasputin. Seu status genético é explicado em um dos infográficos disponibilizados para os leitores no meio da história. Falando nos mesmos, são utilíssimos para as informações concernentes a todo o rico universo desenvolvido pelo Hickman. Sem eles, ficaria pela metade a intenção dele de contextualizar da maneira mais absoluta possível a integração do leitor com os conceitos e visões por ele trabalhados na narrativa. Com uma linguagem simples até em contextos científicos, ajudam a encarar tudo como parte de um grande plano maior que apenas se encontra no interior da mente do Autor.


A arte de R. B. Silva é limpa, clara e detalhista o suficiente para nos adequarmos a cada mudança de cenário dentro do Deslizamento Cronoespacial proposto por Hickman. O Passado Dentro Do Presente E Abrindo As Portas Do Futuro. O Passado Atuando Como A Poeta Aberta Do Futuro Que Passa Pelas Bifurcações De Fissuras Do Presente. O Presente Apostando Na Construção Do Futuro Sem Esquecer Das Derrotas Obtidas No Passado. O Futuro Correndo Por Si Mesmo Acima Da Estrada Dos Ossos Do Presente E Do Pó Do Passado. Isto é o barco elementar das flutuações do meu pensamento acerca de um método de escrita incomum, pois nem todos os Autores do mundo costumam trabalhar três Linhas Temporais ou mais (se incluirmos as Alternativas) dentro de uma história. Aqui cabe avaliar o interesse de Hickman em nos fazer perceber cada detalhe de escolhas do Ontem que afetam o Agora e germinam no Amanhã do Planeta Terra nesta fase tão bem construída dos Mutantes da Marvel. 


O Scan possui uma diagramação perfeita e, ao fim, o Alfabeto Krakoano, que fora mencionado no primeiro volume de Dinastia, é disponibilizado pelas Equipes que juntas trabalharam nele. Ei-lo:





Preparados para decorá-lo? Então, leitoras e leitores virtuais, nos encontraremos neste Mundo a adentramos no Universo X quando a resenha de Dinastia Do X 2 for publicada. Tenham uma boa leitura deste que nesta postagem foi resenhado e até a próxima postagem acerca do Run de Jonathan Hickman. 


Saudações Inomináveis a todos vós, Realistas Leitores! 














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