R.I.P., Ota

 Hoje, dia 24 de setembro, o meio editorial dos quadrinhos recebeu uma triste notícia: o falecimento de Otacílio Costa d’Assunção Barros, o famoso Ota, cartunista e por anos editor da revista Mad brasileira, aos 67 anos, de causas desconhecidas. Foi Ota quem conseguiu achar o tom para que a Mad fosse bem-sucedida na Brasil, mesclando material da matriz gringa com material nacional. Pela Mad brasileira, passaram nomes como Nani, Carlos Chagas, Ique e muitos outros.

A Mad brasileira passou pelas editoras Vechi. Record, Mythos e, por fim, Panini. Foi com esta última que Ota teve conflitos editoriais, não gostou dos rumos que a revista estava tomando e acabou picando a mula.

Ota foi também editor de fumettis, na Vechi e Record. No final dos anos 80 e início dos 90, houve um certo boom de fumettis, com títulos como Zagor, Mister No, Martin Mistère, Dylan Dog, entre outros, todos publicados pela Record sob a batuta de Ota.

Nos últimos anos, Ota continuou com seus cartuns, sobretudo on-line. A verdade é que ele passou a ocupar uma posição marginal no gibisfera brasileira. Fica aqui a lembrança dessa figura singular do meio editorial nacional de HQs, de uma época em que as coisas eram tocadas até de forma mais amadora.

 

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