Ideia para uma trilogia da Mulher
Maravilha
Nos dias de hoje, vivemos numa era para ser fãs de hqs, com histórias marcantes e personagens favoritos sendo adaptados em filmes e séries. Em relação dos filmes, uma das adaptações mais recentes que mudou o mundo dos filmes de herói é Mulher Maravilha. Não só a adaptação foi o primeiro filme do DCEU a ser considerado um sucesso de bilheteria quanto de critica, como também foi o primeiro de filme de uma heroína a fazer sucesso servindo como ponto de partida para filmes protagonizado por heroínas como Capitã Marvel ou Viúva negra.
No entanto, embora eu goste pra
caramba do filme e estou bastante ansioso pra sequência, a adaptação tem umas
falhas que prejudicam o potencial que a franquia poderia usar, com a principal
delas sendo o fato que o filme tentou excluir os aspectos da mitologia grega
sempre presentes na história da Mulher Maravilha, além de tentar criar um mistério
por trás da existência do vilão da trama Ares deus da Guerra. Embora eu
respeite a decisão da Patty Jenkins em querer focar numa trama mais pessoal,
explorando a Diana e sua evolução no mundo dos homens, acho que essa ideia de
excluir esses aspecto importante foi um erro, visto que não tira um dos
aspectos mais legais da amazona e oque torna o mundo dela tão fascinante. É o
mesmo problema que muitos tiveram com os filmes do Thor (pelo menos os dois
primeiros filmes), onde esse lado envolvendo mitologia antiga é muito pouco
explorado.
Considerando a possibilidade de
futuramente a DC/Warner decidir dar um reboot no seu universo de filmes,
incluindo os filmes da princesa amazona, isso seria uma chance de conserta esse
erro e incluir os elementos mitológicos nos filmes da Mulher Maravilha, com ela
enfrentando deuses, monstros e criaturas
da mitologia grega. Mas como poderia ser essa nova trilogia da heroína? Quem
seriam os vilões?
Pois bem, eis a minha ideia :
1º filme - Mulher Maravilha A
princesa amazona
Na minha ideia para o reboot, Diana
já seria uma heroina estabelecida nos dias atuais, sendo uma guerreira imortal
que veio ao mundo dos homens em 1940 e tem agido como sua protetora em segredo
durante esses anos (basicamente o reboot seria um mix de Highlander com Percy
Jackson) . Ao salvar a vida de uma professora de história, Julia Kapatelis e
sua filha Vanessa, Diana acaba ficando amiga das duas, chegando a se tornar uma
irmã mais velha para Vanessa. No entanto, essa aproximação tornaria as novas
amigas de Diana alvo da Medusa, o monstro mitológico que renasceu na era atual,
buscando se vingar da amazona por ser campeã de Atena, a deusa responsável por ter amaldiçoado Medusa no passado.
O filme seria baseado no arco Olhos
da Górgona (uma das melhores histórias da Mulher Maravilha) e exploraria temas
sobre família, decisões e sacrifico. Embora Diana já seja mostrada como uma heroína
estabelecida, o filme teria flashbacks de momentos do seu passado (ex: Ela
deixando a ilha paraíso e lutando na segunda guerra), todos eles tendo como
foco as relações da amazona com seu elenco de apoio, como o Steve Trevor e sua mãe Hipolita, e as
perdas que ela sofreu durante esses anos, tudo isso construindo para o conflito
decisivo da Diana contra Medusa, onde ela teria que realizar mais um grande sacrifício
para poder não só derrotar Medusa mas salvar a vida de suas novas amigas,
demonstrando assim a determinação da Mulher Maravilha para proteger as pessoas
com quem ela se importa.
2º filme - Mulher Maravilha Paraíso Perdido
Baseado na hq "O circulo"
de Gail Simone, o segundo filme mostraria Diana reencontrando sua irmã Donna Troy, que viria ao mundo dos
homens avisá-la que Themyscira foi invadida e dominada pelo Circulo, um grupo
de amazonas renegadas. A partir daí o filme teria Mulher Maravilha e Donna
tentando encontrar uma forma de retorna a Themyscira e libertar suas irmãs
amazonas do Circulo.
Ao chegarem em Themyscira, Diana
conseguiria se reunir com sua mãe e derrotaria a líder do Circulo, Alcione, que
revelaria o motivo do Circulo ter se rebelado contra Hipolita foi por inveja do
fato da rainha ter conseguido ter uma filha, enquanto ela e suas seguidoras tiveram
esse desejo de se casarem e terem filhos, mas foram negadas pela lei que
proibia as amazonas de interagirem com o mundo dos homens. Isso faz Hipolita
perceber como sua política de isolar Themyscira do mundo exterior estava errada
e assim ela muda a lei, permitindo que Themysciria volte a fazer parte do
mundo, como uma nação.
3º filme - Mulher Maravilha Guerra
Teria como vilão Ares, que apareceria nos filmes anteriores como um "vilão nas sombras", manipulando os eventos que a Mulher Maravilha passou. incluindo a ressurreição da Medusa e a fuga de Alcione e o circulo, tudo para deixar Diana distraída enquanto ele manipulava uma guerra civil na região da Kaznia. Como ambos lados possuem alianças com potências do mundo, uma intensificação do conflito poderia provocar uma terceira guerra mundial.
Para atingir esse objetivo, Ares, através da empresária Veronica Cale, daria a um dos lados um exercito de Aniquiladores, armaduras vivas energizadas pelo ódio. Assim a trama teria a Mulher Maravilha, agora embaixadora de Themysciria, tentando impedir o avanço desse exercito invencível enquanto tenta descobrir a fraqueza deles.
Com ajuda do ferreiro dos deuses Hefesto, Diana descobre a fraqueza dos Aniquiladores : Eles são guiados pelo conflito e os sentimentos de raiva e odio dos mortais, porém são detidos perante a falta de agressão.
No final, enquanto Diana travaria seu
conflito decisivo contra Ares, as outras amazonas conseguiriam convencer as tropas a largarem suas armas, desativando os Aniquiladores. Diana por sua vez, consegue derrotar o deus da guerra não com violência
mas com razão. Fazendo uso do laço da verdade, Diana conseguiria fazer o Deus
da Guerra percebe que, se seu plano for um sucesso, seria o fim de todos os
humanos da Terra, e sem humanos para se lembrar deles, os deuses deixariam de
existir, incluindo o próprio Ares, Essa realização faria Ares perceber seu erro
e assim ele deixaria a Terra em paz. Enquanto isso, as amazonas conseguiriam deter os aniquiladores, convencendo os soldados a largarem as armas, desativando os aniquiladores.
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