O Coronavírus é igual a dois anos de governo da Dilma, Diz Delfim Netto


O coronavírus provocou muitas mortes. Por outro lado, trouxe outros de volta da sepultura. É o caso do economista Antônio Delfim Netto, de quem há tempos eu não ouvia falar, nem mesmo o sabia ainda vivo.

Hoje com 92 anos, Delfim Netto está na vida pública desde 1959, quando integrou a equipe de planejamento do governo de Carvalho Pinto. Daí em diante, Delfim Netto ocupou os seguintes postos, segundo a Wikipedia : Conselho Consultivo de Planejamento (Consplan), órgão de assessoria à política econômica do Governo Castelo Branco em 1965 e do Conselho Nacional de Economia no mesmo ano; secretário de Fazenda do governo paulista de Laudo Natel em 1966 e 1967, ministro da Fazenda de 1967 a 1974 e embaixador do Brasil na França entre 1974 e 1978, ministro da Agricultura em 1979 e do Planejamento de 1979 a 1985; deputado constituinte por São Paulo de 1987 a 1988 e federal por São Paulo desde 1988.

Ou seja, se tem alguém que conhece todos os meandros e sinuosidades do jogo do poder - e também todos os seus podres -, esse alguém é Delfim Netto; além de ser economista de renome e referência mundiais. 

Em entrevista a Josias de Souza, no canal de economia do portal UOL, Delfim Netto falou sobre a crise gerada pela pandemia. Transcreverei trechos da fala do ex-ministro da Fazenda e colocarei o link para o vídeo ao fim da postagem.



"Você tinha antes da crise, você já tinha uma redução da demanda global do pais, tinha um desemprego, a indústria trabalhava abaixo da capacidade, de forma que você tinha já uma situação delicada. Com o coronavírus, essa demanda global caiu dramaticamente. E a oferta global? A oferta global, que se mantinha mais ou menos no ponto anterior, também caiu. O que se pode afirmar com segurança? Se pode afirmar que esse conjunto, essa conjugação da redução da demanda global com a redução da oferta global vai produzir um novo equilíbrio, em que há uma depressão - que será séria - com uma redução dramática das pressões inflacionais, ela produz recessão e deflação ao mesmo tempo".



Delfim Netto também diz que o Banco Central, o FMI, ele próprio, não dispõem de informações precisas, que cada um dá seu parecer de acordo com suas experiências e suas intuições. E que a previsão que ele faz é um pouco pior que a dos órgãos oficiais.



"Eu, por exemplo, acredito que a coisa é um pouquinho pior, eu imagino, realmente, que a queda do PIB no Brasil vá ficar em torno de 6%; como a população vai crescer 0,8%, 0,9%, significa que nós deveremos ter uma trombada equivalente a 7% do PIB per capita."



Em seguida, Delfim Netto fecha sua fala com chave de ouro.



"Ou seja, é uma crise do tamanho da mesma crise de dois anos do governo da Dilma."



Pãããããããta que o pariu!!!! Fazendo uma simples regra de três, se dois anos de Dilma provocaram o mesmo estrago de um ano de coronavírus, quatro mandatos do PT, dezesseis anos de ladroagem a céu aberto, provocaram oito vezes mais prejuízos que o coronavírus à nação de Pindorama.

Resta-nos, no entanto, um consolo nas apocalípticas palavras de Delfim Netto : se a economia brasileira sobreviveu ao PT, não será o coronavírus a enterrá-la de todo e em definitivo.
Para assistir ao vídeo, é só clicar aqui, no meu incontaminável MARRETÃO.

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