A VIDA IMITANDO A ARTE



Você deve saber quem Suzane Von Richthofen é.

Caso não, vamos te informar: no início do século, quando haviam ainda bancas de revistas nas esquinas das cidades, as maiores revistas imprimiam cartazes que mostravam suas capas, numa propaganda para atrair leitores.

Qual não foi a surpresa deste que te escreve quando se deparou com uma foto de três jovens – uma moça e dois rapazes - que haviam cometido um crime bárbaro: o assassinato bestial dos pais dela.

A primeira pergunta era: por quê? O que levou três jovens – a filha do casal, o namorado dela e o irmão dele – a assassinarem um casal enquanto dormiam? A segunda: como foi feito? E a terceira: como a família dela reagiria a tudo aquilo?

Vamos lá: os três cometeram o crime e Suzane e seu então namorado, Daniel, passaram a noite num Motel. O irmão dele, Cristian, pegou alguns milhares de dólares da casa e comprou uma bela moto.

Quando o casal foi velado e enterrado, lá estava Suzane chorando copiosamente, junto com seu namorado. Depois, deu uma festa de aniversário.

A polícia começou a ligar os fatos.

E Cristian foi quem entregou a história.

Cristian aliás, quando foi convidado pelo irmão mais novo a participar do crime, se negou e ameaçou a delata-lo ao pai deles. Daniel então desistiu. Mas, Suzane conseguiu convence-lo a mudar de idéia e convencer o irmão.

Com a confissão de Cristian, a polícia prendeu o casal. Então, ficou subentendido que o crime aconteceu porque os pais de Suzane não aprovavam o relacionamento dela com Daniel. E isso ficou caracterizado quando descobriu-se que, embora estivesse proibida de ver Daniel, Suzane continuou a faze-lo e quando descoberta, recebeu uma bofetada do pai.

Presos, Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos de prisão cada; Cristian, 38 anos. Suzane foi apontada como mandante do crime.

Tanto Cristian quanto Daniel já saíram, enquanto Suzane ainda tenta a sua liberdade.

Suzane, hoje, vive uma união estável com outro homem, irmão de uma colega de cela; Daniel se casou recentemente com a filha de um agente penitenciário.

Ou seja, duas mortes, uma tragédia sem fim, famílias destruídas aos cântaros e tudo porque, aparentemente, o casal queria viver esse amor.

Não viveu.

Suzane voltou à mídia recentemente porque saiu um biografia não-autorizada a seu respeito: Suzane – Assassina e Manipuladora. E muito em breve um ou dois filmes cobrindo tal crime bárbaro, chegarão aos cinemas.



Postar um comentário

0 Comentários