Minhas 15 HQs favoritas da Marvel - Homenagem a Stan Lee (Parte III)


Simbora, molecada, terceira parte. Vou fazer uma breve lista das minhas 15 HQs favoritas do Universo Marvel como parte da homenagem ao Stan Lee. A minha ideia original era fazer de HQs mesmo, por edições únicas, mas como ia acabar ficando repetitivo com muitos exemplos de uma única série, achei melhor colocar uma representante e explicar de qual se trata.

ATENÇÃO: Há o provável risco desse post contar com alfinetadas contra os filmes Zorra Total, por mais que o autor resista.


15-Thor: Ragnarok And Roll!

"Eu vivi para ver o poderoso Thor em pessoa. Morrerei no leito, mas feliz."

Super sagas é algo que fica cada vez mais banalizado e repetitivo. Acho até compreensível. Mas a Saga do Surtur é um daqueles exemplos onde o autor (escritor e desenhista) Walt Simonson parece ter usado toda sua paixão pelos personagens com uma genuinidade quase infantil para mostrar essa guerra dos nórdicos como uma fantasia incrível. O cara fazia tudo com muita simplicidade, me passa a impressão de ter se inspirado no estilo que o Frank Miller fazia o Demolidor na época. Gosto muito de outras partes dessa série, como o início do Bill Raio Beta, o Último Viking e as primeiras histórias contra a Hela, depois fica meio fraco. Por que não reproduziram algumas dessas cenas, como a da capa acima, nos cinemas? Me foge completamente a razão...

Resenha da fase completa: https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2018/06/colecao-thor-de-walt-simonson-round-1.html


14-Guerras publicamente expostas Secretas

"Posso concretizar seus sonhos, meu poder é infinito! Assim fala Beyonder!"

O que faz essa série ser legal tantos anos depois, quando sua ideia já foi reutilizada tantas vezes (até por mim) é ela ter fugido da probabilidade de ser basicona. Quando o Beyonder prepara uma guerra entre os personagens da Marvel, a divisão não é tão óbvia quanto poderia ser. O Magneto, por exemplo, fica do lado dos heróis, personagens que não são tão preto no branco, como Lagarto e Galactus, têm participações diferenciadas. Deve ser por causa desses fatores que eu li essa série décadas depois da época que ela foi feita e ainda compartilhei do provável mesmo sentimento de grandiosidade que a molecada teve naquela época.


13-Quarteto Fantástico: Ações Autoritárias

"Você venceu, Victor. Finalmente conseguiu me separar de tudo que eu amo... me deixando apenas com o ódio."

O quarteto é lá o primeiro grupo da Marvel, um dos locais onde o Jack Kirby mais descarregou sua criatividade e criou muitos dos elementos mais legais da Marvel, como os skrulls, o Galactus e o Doutor Destino. O legal dessa fase do Mark Waid é como ele os leva aos limites, sendo que em um ponto você realmente tem o Senhor Fantástico decidido a se livrar de vez do Doutor Destino. Ele meio que chega a uma conclusão: não dá pra ter esse psicopata imprevisível ameaçando a minha família e o mundo de tempos em tempos. É um tipo de gran finale bem dramático. Como não deixa de ser uma boa aventura com ação, o Waid usa alguns simbolismos que eu só fui perceber em uma segunda leitura. Levando em consideração as décadas de histórias da família Richards contra o Doutor Destino, e o fato do escritor pelo visto saber disso muito bem, torna essa HQ um épico imperdível na minha opinião. Aquelas histórias que você sente que estão dando sentido e desfecho em aventuras muito maiores.



Esse é um dos exemplos onde coloquei "Ações Autoritárias", mas me refiro à fase toda que tem muitas histórias legais, como "A Quinta Roda", "Inconcebível" e "Pós-Vida".

Resenha da fase completa: https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2017/09/colecao-quarteto-fantastico-parte-3.html


12-O Incrível Hulk: Querida, Psicanalisei o Hulk

"Tu é muito babaca, Samson. Pelo menos, o Hulk verde tem uma desculpa. Nasceu meio devagar."

Tenho certeza que foi uma das melhores experiências com leitura que tive na minha vida. Juntou o útil ao agradável: eu adoro o Hulk, eu adoro Psicologia (estou me formando na área). Quando Peter David resolve misturar as duas coisas você teeeeeeeeeeeeeeeeeem....



Uma das minhas histórias preferidas. Mais um conceito que quem vê de longe pensa que deve ser uma coisa besta: você tinha um hulk verde, agora tem um hulk cinza, vão ficar mudando a cor dele? Mas é muito inteligente, se as histórias do grandão já eram bacanas pelo drama de ser um cientista que vira um monstro fortíssimo e descontrolado, aqui as possibilidades narrativas se multiplicam com a exploração da psique inconsciente do monstro, similar à extensão que o Alan Moore fez com o Monstro do Pântano. A fase do Peter David é bem extensa, visto que ele já narrou até a infância do Bruce Banner e os últimos dias dele, então há altos e baixos. Aqui nessa colocação me refiro ao auge do cara, que pode ser conferido no volume da coleção da Salvat, "Gritos Silenciosos".


11-Homem-Aranha: 24 Horas Para Morrer

"Deus me ajude, J. Jonah Jameson é na verdade... apenas um frágil homem comum... "

Deve ser a menos conhecida aqui da lista, mas já é a terceira vez que a comento no blog. O doutor Smythe, que fazia os Caçadores de Aranha pro J. Jonah Jameson, está prestes a morrer de câncer, mas antes quer realizar sua vingança contra as duas pessoas que ele considera que destruíram sua vida: o Homem-Aranha e o próprio Jameson. Para isso, ele prende os dois em uma bomba algema, de forma que vão ter que morrer juntos... Ou achar uma forma de se salvarem juntos. É a história que mais me marcou como exemplo de como as mensais do Homem-Aranha por muitos anos tiveram enredos maravilhosos. E também um exemplo de como o herói tem coadjuvantes excelentes que apaixonam as pessoas sem qualquer super-habilidade, sendo um dos principais nesse quesito o editor do Clarim Diário. A excelente narrativa e cenas dramáticas me surpreenderam muito na infância de forma que a reli várias vezes.


10-X-Men: Deus Ama, O Homem Mata
Participação especial do presidente do Brasil

"Tão jovens... Tão inocentes... Para conhecer tanto terror e dor. Seu único crime... foi ter nascido."

O Chris Claremont escreveu diversas histórias boas de aventura e ficção com os X-Men, como "A Saga da Fênix Negra" e "Dias de Um Futuro Esquecido". Mas aqui ele realmente se comprometeu em tratar do tema subjetivo do grupo, que é intolerância e preconceito. O vilão é meio caricato, o reverendo Stryker, mas dá pra sentir a necessidade do autor de tratar o tema de forma séria, como se fosse um grito desesperado contra o ódio intolerante que existe na sociedade. São essas características que me fizeram sentir essa história com tanto impacto, é realmente emocionante.


9-Homem-Aranha&Tocha Humana

"Sabe, quando tiro essa máscara... Eu não posso contar pros meus amigos normais nenhuma dessas coisas."

Antiiiiiigo, li quando era criança, mas não me esqueci. O roteirista Dan Slott fez uma minissérie em que cada edição mostrava uma aventura do Tocha Humana junto com o Homem-Aranha em fases diferentes da cronologia de ambos. É legal porque muda o estilo de desenho e ele caracteriza tudo muito bem, colocando vários fatores que são bem característicos de cada fase. Você pode notar pela própria capa acima como há a Gata Negra, o Aranha usando o uniforme negro, o Johnny com esse corte de cabelo, e na história ainda há o Pantera Negra, Mulher-Hulk e a Capitã Jean DeWolffe. As histórias são muuuuuito bem feitas e no final há uma conversa entre o Homem-Aranha e o Tocha, onde ele revela sua identidade secreta e os dois têm um diálogo bem sincero sobre como cada um vê o outro. É surpreendentemente tocante, dá a impressão até que os personagens são de verdade.


8-Homem-Aranha: Feliz Aniversário

"Você é feliz?"

História da fase do JMS com o John Romita Jr. nos desenhos. Faz um tempinho que li, mas se não me engano é aniversário do Homem-Aranha, mas Manhattan está sendo atacada por inimigos extradimensionais do Doutor Estranho. Nisso o Aranha passa por uma experiência realmente íntima que o faz reavaliar os seus propósitos. Tenho muito carinho por essa história por ela ter me feito voltar a ser fã do Homem-Aranha quando a li adulto, meio que me mostrou novamente porque eu gostava tanto dele quando era criança.

Resenha da fase toda: https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2016/11/mega-post-analise-e-download-de-homem.html


7-Homem-Aranha: Azul

"É como se eu estivesse em um elevador que para em todos os andares errados..." 

Já li algumas vezes essa história, e nunca esqueço que na primeira quando terminei pensei que uma pessoa mais sensível estaria chorando, porque o negócio é triste. O Homem-Aranha está revivendo o luto pelo sua falecida ex-namorada, Gwen Stacy, no Dia dos Namorados. Conforme ele se lembra da época que estava junto com ela, são mostrados flashbacks dos tempos das histórias feitas pelo John Romita, uma excelente homenagem. Eles conseguem te ambientar muito bem na despreocupação colegial do Peter, a curtição que é ele ter duas garotas lindas afim de um jovem adolescente, o constante peso da vida dupla que ele tem como herói e a dor de ter perdido a namorada. É muito, muito bonito, comprei uma versão física mesmo depois de já ter lido na Internet e recomendo pra todo mundo. Bons tempos quando Jeph Loeb e Tim Sale eram uma das melhores duplas do mercado mainstream. Esse faz parte de uma quadrilogia, que inclui Demolidor: Amarelo, Hulk: Cinza e Capitão América: Branco. Demolidor e Hulk são muito bons, apesar de ter gente que fala mal do Hulk. O do Capitão nunca li até o final e acho que nem saiu no Brasil. Mas o melhor é o do Homem-Aranha.


6-Os Supremos

"É muito simples. Vamos bater nele até cair."

Eu to relendo a primeira série dos Supremos esses dias, e é quase arrepiante notar como todo esse Universo Marvel que anda popular nos cinemas com os Vingadores foi tirado dessa história, que o quê? Cerca de uns 12 anos antes já fazia uma nova origem para os velhos Vingadores. A versão tradicional havia sido feito nas coxas como um tapa-buraco e chega a ser uma pouca vergonha de tanta farofada; eu não gosto daquela história, apesar de gostar de várias histórias do grupo posteriores. Outra coisa interessante foi notar como naquela época o roteirista Mark Millar também estava fazendo Quarteto Fantástico e X-Men Ultimates, ambos muito elogiados. Hoje o cara parece que foi substituído por um skrull, assim como Jeph Loeb e Frank Miller. É incrível como os caras fazem um tom cinematográfico sem erro e conseguem deixar o Capitão e o contexto de Segunda Guerra de quando a Marvel começou pertinente, de forma que eles trazem a ameaça nazista de volta, justificando que eles eram manipulados por uma raça alienígena que retornou, uma sinistra e fodona nova versão dos skrulls. Bem... pra resumir, aqui me refiro às duas primeiras partes pelo Millar. É de arrepiar quando no final eles colocam bem grande uma dedicatória ao Stan Lee e o Jack Kirby. Fica claro como eles fizeram esse baita blockbuster em forma de HQ, mas o haviam feito a partir da paixão que tinham pelas histórias antigas e mais simples.

Resenha da fase toda: http://ozymandiasrealista.blogspot.com.br/2015/07/mega-post-os-supremos-vol-01-ao-05.html


5-Quarteto Fantástico: Poderá a Terra Sobreviver...?

"Há quatro bilhões de almas nessa terra! Em nome da humanidade, você não pode fazer isso!"


O Quarteto do Byrne é considerado a melhor fase depois da do Jack Kirby. Byrne era um grande admirador do Rei, ele parece desenhar cada vez melhor a cada edição que avança. Essa eu li quando tinha dez anos. Primeiro combate dos heróis da Marvel contra o Galactus que li, provavelmente, e cara... mas que combate! Vários anos depois, li de novo ano passado para escrever uma homenagem aos 100 anos do Jack Kirby e me empolguei novamente. O negócio é bom mesmo! Onde Byrne acerta? Em te convencer da grandiosidade de todo aquele evento. Eu li na quarta série, que alguém tinha doado lá pro colégio. Quando a professora disse que no ano seguinte esses gibis iam pra atividades de recorte, eu não pensei duas vezes, botei na minha mochila, tá a salvo até hoje, haha. Esse é um dos casos onde me refiro a toda a fase do Byrne, que tem muitas histórias ótimas. Em especial, outra que eu quase coloquei no lugar é "Destinos Demais", onde descobrimos que o povo da Latvéria na verdade é apaixonado por seu ditador, o tirânico Doutor Destino.

Vai me dizer que não é lindão? Eu emoldurava isso sem pestanejar!

De qualquer forma, essa do Galactus é tão boa que se desenrola em outros semi-clássicos, como a destruição do planeta dos skrulls e o julgamento do Reed Richards perante um tribunal espacial por ter escolhido salvar a vida do devorador de mundos.



4-Thor: O Carniceiro dos Deuses

"-Ele já ativou a bomba! O que fazemos? Como a paramos?

-Você é Thor! Você bate com martelos!"

Thor é um dos personagens que, curiosamente, eu só fui ficar fã depois de velho, na juventude toda eu não via graça. É aquela coisa de ler as histórias certas, e essa fase do Jason Aaron sem dúvida é a história certa, quase que uma unanimidade. Um clássico moderno dos quadrinhos de ação que vai custar pra ser esquecido. A história se faz em torno do seu vilão, o Gorr, um alien fortíssimo que quer matar todos os deuses que já existiram e existirão no espaço-tempo. As escalas deixam God of War e Fúria de Titãs no chinelo. Tudo narrado brilhantemente pelo autor, que virou um dos meus favoritos só por essa série, que narra a história em três tempos que são fundamentais: o passado, o presente e o futuro do Thor. É uma história única, como eu havia dito, um clássico moderno sem dúvidas que tenho aqui na minha prateleira e só sairá dela se eu comprar uma nova, porque nunca vou me desfazer!



Esse é um dos casos onde me refiro à fase toda, antes da Jane Foster roubar o título. É tudo muito bom, mesmo o auge sendo essas do Gorr desenhadas pelo Esaad Ribic, há outras que também são peças preciosíssimas do Universo Marvel! Depois dessa, quase qualquer coisa que eu veja que o Jason Aaron escreveu, no mínimo eu tenho curiosidade de conferir. Ah, não posso esquecer! Foi recomendação persistente do ANT, que também escreve aqui. Eu nem curtia o Thor, se não fosse ele falando eu nunca teria lido.

Toda a fase resenhada aqui: https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2017/12/colecao-thor-de-jason-aaron.html


3-Wolverine: O Velho Logan

"Aquelas teorias sobre sermos o próximo passo evolutivo da humanidade não passavam disso: apenas teorias."

Vendo esse e o outro do Mark Millar que deixei alto na lista, o "Supremos", noto como em seu auge o autor era bom em deixar o Universo Marvel fodão. O último filme do Wolverine teve seus créditos, mas nossa, passou muito longe de ser irado como essa HQ, mas muito longe mesmo. Sei que quem conhece essas histórias sabe como Velho Logan não tem um mínimo da complexidade ou profundidade de alguns outros clássicos da Marvel. Mas minha intenção não era essa, só colocar as minhas favoritas mesmo, e sempre lembro da leitura de Velho Logan como a explosão de cabeça suprema. Li sem nenhum spoiler, então as porradas eram fortes. Eu já sou apaixonado por universos pós-apocalípticos a la Mad Max. Você faz uma versão Marvel disso ilustrada pelo excelentíssimo Steve McNiven... Não tinha como eu não amar. Pena que as "sequências" que a Marvel fez como complemento daquelas últimas Guerras Secretas foram um belo desserviço...




2-Demolidor: Roleta-Russa

"Se sente com sorte, Mercenário?"

Essa é especificamente a razão por eu ter dividido em histórias que representam séries e não de edição em edição mesmo. Se eu tivesse seguido a segunda opção, a lista seria de 15 histórias do Demolidor na fase do Frank Miller, e aí, não teria muita graça de chamar de 15 HQs favoritas da Marvel, não é mesmo? O negócio arrepia de tão impressionante. Você pensa no Frank Miller, um semi-novato no mercado, pega o Demolidor e faz uma das séries onde a qualidade alta menos oscila que eu já li. Roleta-Russa é o gran finale, razão pela qual a coloquei para representar toda essa série. Miller e Janson fecham com chave de ouro, me impressionou como Roleta Russa em pouco mais de 20 páginas concentrava tantas reflexões e emoções, não consigo ver o Miller como menos que um dos maiores gênios da nona arte. O cara jovem já tinha bebido super-bem de suas fontes de inspiração com mangás de samurai, como o lendário Lobo Solitário.


Como eu falei, representa a fase toda, sou apaixonado pela maioria das histórias: idas e voltas de Mercenário, Rei do Crime, Elektra, a batalha contra o Kirigi, a parte que ele perde o radar e precisa treinar novamente, quando a Vanessa Fisk some e todo o resto. Pena que essas histórias todas não são mais famosas por ficarem meio ofuscadas pelo retorno de Miller ao título...


1-Demolidor: Por Deus e Pela Pátria

"Maggie... Você é minha mãe?"

Retorno que eu também deixo em primeiro lugar! O cara voltou e esculachou mais ainda! Aqui com arte do excelente David Mazzuchelli. Mais porrada ainda! Sabe o que eu notei com esses primeiros lugares? Que as minhas histórias favoritas da Marvel são as onde esse universo parece IRADO! Você tem a forma incrível que o John Byrne trazia os elementos espaciais do Quarteto Fantástico, os Supremos e o Wolverine do Mark Millar, e por último o Demolidor do Miller. A lista como um todo, porém, me mostra uma grande diversidade: histórias dramáticas de tristeza, outras de aventura, algumas mais complexas, outras apenas de ação, muitas humorísticas. Prova de que o Universo Marvel é um lugar onde cabem todo tipo de histórias!!! E com sorte, continuará cabendo por muito tempo ainda! É isso, pessoal, essa foi a terceira parte da minha homenagem ao Stan Lee, corresponsável por todas essas histórias terem sido possíveis um dia. Acho que ainda dá pra fazer mais alguns posts de homenagem, amigos, esse não foi o último. Espero que tenham gostado, até a próxima!




Menções honrosas
Guerra Civil
Homem-Aranha: Sexteto Sinistro
Hulk Contra o Mundo
Surfista Prateado: Parábola
Quarteto Fantástico 1, 2, 3, 4
Eu, Wolverine
X-Men: A Saga da Fênix Negra
Terra X, Universo X e Paraíso X

Postar um comentário

0 Comentários