DEMOLIDOR DA NETFLIX TAMBÉM SE FOI...


E
 u agradeço a você, que aderiu a Marvel como uma religião fundamentalista, querendo que ela monopolize tudo. Isso, você que aguenta 200 temporadas de Agents of SHIELD só Deus sabe como. Que vibrou quando a Fox foi comprada, e aplaudiu absurdos como o Quarteto Fantástico ser boicotado dentro da editora que ele FUNDOU. As séries da Netflix, apesar de padrões diversos, conseguiram em especial com sua “trilogia do homem sem medo” mostrar que sim, é possível fazer seriados de alto nível com materiais dos quadrinhos, com histórias que antes de tudo, mostram que antes de tudo, HQs não são só galhofas com vilão da semana.

Aquele abraço pro blog "Cozinha do Inferno"!

De minha parte, estou bastante satisfeito de como tudo acabou. “Demolidor” conseguiu estabelecer seu universo, mesmo que com falhas orçamentárias, me convenceu a ler o personagem com afinco nos quadrinhos, uma falha que eu carregava. Atualmente estou na #89 do volume 2, precisamente o segundo arco sob a tutela do Brubaker (a primeira coisa interessante que leio dele, vale mencionar). O caminho lógico, é que a 4º temporada usa-se toda a passagem de Bendis e o desmascaramento público do anti-herói, e a quinta e última mostra-se sua vida na prisão, com um possível fim redentor ao vigilante. Fica a dica da leitura, aos órfãos do show.



Os tentáculos da Disney seguem fazendo sua “própria Netflix”, e o jogo continua, sem interrupções. Séries sobre o Loki, a Feiticeira Escarlate, sobre o Papai Noel e Kevin Feige são prometidas. Veremos. A lição, enfim, é de nos voltarmos aos gibis. SEMPRE ELES. No fim do dia, algumas das melhores histórias já contadas estão lá, sem orçamentos milionários e divulgação na TV, mas firmes com sua própria e extensa arte de contar histórias. A fonte.


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Até o próximo.



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