Dark - Por que não pela floresta?



Já imaginou que sua vida possa ser uma mentira? E se você descobrisse que seu pai, na verdade, é irmão da sua namorada e que seu avô é o cara que está dormindo com a sua mãe? Essa loucura é o paradoxo apresentado em  Dark, a nova série de suspense da Netflix, e caso você não tenha assistido essa série, vou avisando que vou colocar alguns spoilers nesse texto.

Dark é uma série alemã criada por Baran bo Odar e Jantje Friese, sendo comparada a Stranger Things, e é quase impossível não achar algumas semelhanças, como o fato de tudo girar em torno de um cidade pequena do interior, onde algumas crianças começam a desaparecer. Mas quando você acha que é apenas mais um mistério, você se depara com outra linha temporal que influencia ao núcleo principal, e o negocio só fica mais complexo quando se introduz uma terceira. Eu ficava mais confuso conforme tudo avançava, que ao invés de repostas eu recebia mais duvidas, como "Quem e como estão fazendo isso?", que era o que me prendia na série.


Mas enquanto "bagulhos estranhos" foca nas referencias e no núcleo infantil, Dark faz jus ao nome. Logo a primeira cena, você se depara com um cena de suicídio, seguido por uma de sexo. Depois disso, é só tensão e suspense, sem direitos a alivio cômicos, sempre recheado com uma atmosfera pesada e perturbadora, onde até mesmo a trilha sonora consegue causar desconforto, ou seja, tudo é bem "Dark".

Fica meio difícil dizer o que não gostei na historia, afinal, eles focam bastante na trama principal e não perdem muito tempo com tramas secundárias, elas existem, mas servem par construir melhor alguns personagens. Mas eu não consigo entender essa mania Netflix de deixar a historia em aberto (além de ficar mostrando cenas de suicídio explicito). Custa pelo menos explicar algumas coisas e finalizar a historia?!

Enfim, Dark é uma série de suspense que te prende por toda a complexidade de um roteiro que deve ter enlouquecido quem escreveu, mas te decepciona ao não concluir nada.








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