Era preciso dividir em duas partes, ou eu entregaria algo que quase ninguém leria, além de ser um excesso de informações. Agora coloca play em um desses sons abaixo e segue a leitura:
MELHOR DOCUMENTÁRIO:
Quarto 237 O Labirinto de Kubrick
Você acredita em mensagens subliminares? Eu sempre fui do tipo incrédulo cínico a esse tipo de coisa, até ano passado, quando assisti ao destruidor “O Iluminado”. Buscando algumas respostas, me foi recomendado esse documentário, ele me deu respostas, ao tempo em que me deu mais perguntas, e claro, aniquilou o meu ceticismo sobre mensagens subliminares. A fita reúne cinco teorias a respeito do que se trata “O Iluminado”, nenhuma delas bate com a minha pessoal, são algumas delas:
*Uma metáfora sobre o massacre aos índios norte americanos.
*Uma repaginação do conto acerca do Minotauro.
*Um pedido de desculpas implícito de Kubrick às pessoas por ter forjado a ida do homem à Lua. (!)
O plano seria (ou ainda é) estar munido de um conhecimento bem maior sobre “O Iluminado”, fazendo um mega post contendo o livro, o filme e esse documentário, tarefa que ainda parece se encontrar aquém da minha capacidade, visto que o filme e o documentário conseguiram despertar uma grande paranoia a respeito do sobrenatural e subliminar no meio em que vivemos, principalmente da maneira que
MELHOR DIRETOR
Damián Szifron, por... Relatos selvagens!
Com uma filmagem dessas, ele pode filmar uns cinco longas ruins, que não vão sujar seu curriculum.
Menção honrosa: Stanley Kubrick, mas até ai, é até desleal colocar ele para competir...
MELHOR LIVRO
1° Como Jogar Bem Xadrez -- Leonard Barden (1980)
O título do livro me fez julgá-lo como entediante e primário por anos, nunca dando uma chance de lê-lo. Isso, foi o famoso “julgar o livro pela capa”, ou “cada livro em que você olha a capa e não lê, é uma ótima viagem que você deixa de fazer na vida”.
Com esse livro, tanto enxadristas, quanto pessoas que não saibam um único movimento das peças, fazem uma viagem histórica através do
enxadrismo, tudo em uma cronologia muito bem articulada, começando nos princípios básicos de abertura, textos sobre campeões, anotações de suas partidas, similaridades e antagonismo deles, até mesmo um encaminhamento emocional para se disputar torneios é dado.
Foi o único livro esse ano que li e reli, meu fascínio chegou ao ponto de construir um diagrama para reproduzir partidas. Eu ainda não tinha um tablete, e na minha mente competitiva, o às duas horas de viagem que eu tinha aproximadamente por dia ao pegar ônibus, serviriam de vantagem a qualquer adversário que eu tivesse, por isso, ao invés de ficar “olhando pra janela” enquanto a vida passava, eu precisava saber mais. Como um estojo com um diagrama magnético não existe por essas bandas, gastei dois sábados procurando algum lugar para comprar uma placa de metal... Que não vendia em lugar algum. Após muita procura, encontrei um senhor em um ferro velho, que fazia serviços de serralharia. Por 15 R$ ele me serrou uma placa simétrica. O próximo passo era encontrar imãs, outro problema, já que não vendiam em pequenos pedaços, além de que não dava para serrar. No fim, imprimi um tabuleiro e peças da minha conta do Lichess, as imprimi em uma folha reforçada de cartolina, e usei duas cartelas de imãs finos de geladeiras atrás delas. Estava ai feito o meu diagrama, que não pararia de funcionar por falta de bateria, e me faria memorizar mais as coordenadas.
No diagrama, a partida na qual Spassky derrotou Petrosian, tornando-se campeão mundial. |
2° A Tapas e Pontapés – Diogo Mainardi (2005)
Eu nunca conhecera ou ouvira nada relacionado a Diogo Mainardi. O caminho entre mim e sua obra foi pavimentado no aleatório. “No acaso, o que trás ordem, sempre imparcial” como diria Harvey Dent.
Minha rota para casa tomou um rumo improvável, e logo estava eu revirando livros em promoção de uma “feira do livro” a qual nem mesmo sabia. Pela capa, e título, supus serem contos ficcionais, quando mal esperava, estava vidrado pela maneira debochada e intelectual de se criticar as deficiências morais, financeiras e culturais do nosso país. E não há nada comedido nos textos de Mainardi, não há esperança, meios termos ou “subjetividade”. Os alvos estão bem claros, categorizados e em fatos. Não recomendado para falsos patriotas e esquerdistas em especial.
3° A Revolução dos Bichos – George Orwell (reimpressão de 2014)
Humorístico e cruel, tal qual vários processos de “acessões sociais” na história da humanidade. Apesar de alguns rumos previsíveis, é um enredo muito bem elaborado, que cumpre muito bem sua função provocadora, por mais que os bichos sejam baseados em arquétipos, fora as comparações mais óbvias com personalidades históricas, from Russia os mais atentos poderão notar similaridades gritantes com a história do Brasil de 2000 para cá, bem como atitudes de colegas na área profissional. Revolução dos Bichos transcende o uso metafórico de situações,o livro traja-se mais como um diagrama sincero a respeito do “coletivismo”.
MELHOR ENCADERNADO
Isso é contigo, Sr. Levi Trindade. Manda os gibis direito pra minha cidade, rapaz. |
1° A Saga do Monstro do Pântano vol. 2
Monstro do Pântano só não foi eleita a melhor HQ do ano, por eu não a ter lido completa. Não li o resto em scan por questão de orgulho, de só a ler quando conseguir comprar as demais edições. Coisa que eu não vou conseguir se não recorrer à internet, visto que a “distribuição setorizada” simplesmente manda um foda-se para a minha cidade. Ai o corno do cliente tem que pagar mais caro, esquentar a cabeça procurando, barganhando por ai, sujeito a ser lesado, porque uma distribuidora – que ganha 50% do valor da capa de cada quadrinho, se não estou enganado – não faz o seu trabalho. E ainda vem gente dizer que é a “pirataria” o único fator a fazer as vendas caírem.
2° Justiceiro Max #02: Mercenário
Possivelmente a saga do Justiceiro pelas mãos do Garth Ennis será encadernada em 2016. A série do Demolidor é claro, a principal incentivadora disso. Porém, é preciso de que incentivo além de milhares de leitores que elegeram a fase dele como a definitiva do personagem? Sendo esse material, depois de Preacher, o mais aclamado de Garth Ennis. Enquanto isso, essa do Aaron, que é igualmente brilhante, eu diria até complementar em um nível que eu nunca tinha visto de um roteirista para outro, ao que tinha sido feito. Essa chega na minha cidade, o único porém é a Panini publicar apenas um volume por ano, contendo um arco com 5 a 6 histórias. Seguindo nesse ritmo, serão 5 anos para se publicar 22 edições, que há anos já foi publicada e republicada lá fora.
3° Hellblazer Infernal Vol. 1
Apesar de Preacher ser fenomenal, ainda prefiro a fase de Ennis com Hellblazer, é o ápice do personagem em suas décadas de publicações. É aqui que é apresentado o celebre arco “Hábitos Perigosos”, que inspirou o filme de 2005. Apesar do arco ser ótimo, com o passar das edições, Ennis fez arcos ainda melhores, o maior de todos para mim é o final, chamado “Um Patife nos Portões do Inferno”. Pode-se dizer que o Hellblazer que vale, terminou ali, na edição #81. Embora sempre falem só no em “Hábitos Perigosos”. Um conselho? Hábitos é como a canção Another Brick in the Wall (Part 2) de Pink Floyd, ou seja, algo ótimo, mas que se aprofundado, verá que há coisas bem superiores. Na minha cidade só chegou o primeiro volume, e os demais, nunca. Felizmente eu já li toda a fase em scan anos atrás, mesmo assim, está entre os meus sonhos completar essa fase inteira em encadernados.
4° V de Vingança
Um material que tinha há anos, mas toda vez que tentava ler, achava “chato”. Um efeito arrogante da minha parte, achando que lendo minunciosamente, e repetidamente Watchmen, eu já teria o suficiente de Alan Moore. Essa foi a obra que me fez buscar mais e mais dele. É realmente um conto que abre nossa mente de muitos preconceitos, mais detalhes sobre esse quadrinho, na seção “Melhor HQ”.
5º Hellblazer Origens Vol. 1
Considero Hellblazer o primeiro grande anti-heroí dos quadrinhos, bem como um título onde mais teve artistas talentosos, fossem roteiristas celebrados como Garth Ennis e Brian Azarello, capistas como McKean, Bradstreet e Fabry, e desenhistas como Steve Dillon, Marcelo Frusin e John Ringway. Diferente de Peter Parker ou Bruce Wayne, Constantine consegue ainda ser mais “humano”, ao ponto de em suas edições o personagem ir envelhecendo quase ao nível de uma pessoa normal, a exemplo disso, em sua edição #01, John tem pouco mais de 30 anos, vivendo o começo dos anos 80, chegando aos 60/70 anos em sua edição final número #300, por volta de 2010. Existe muito sobrenatural, muito absurdo, mas ainda é o mais próximo de uma vida real, relatando todas as fases de uma pessoa, seus arrependimentos, triunfos, pessoas que conheceu e conviveu, mais próxima da realidade que li até hoje. Tudo vindo de um cara antagônico ao que o heroí deve representar: sem músculos gigantes, uniforme colante, perícias de luta, sem armas estilo Blade (como foi o filme de 2005, com Keanu Reeves) ou mesmo saber dirigir um carro. A fase inicial de Jamie Delano, começada nesse encadernado, mostra bastante da astúcia que se tornaria costumeira a Constantine, bem como as representações sociais pela qual a Inglaterra passava. Alguém mais conservador pode largar a leitura no meio, alegando ser mais um “delírio hippie psicodélico” do que uma história séria, mas advirto da gradual evolução ao passar de fases, em exato a maestria criativa entre a #01 e #81.
6° Quarteto Fantástico: Imaginautas Argonautas
Quarteto Fantástico foi cancelado há muito tempo. Parte de acotovelamento da própria Marvel com a Fox, e outra por não haver a qualidade de outrora. Particularmente, vejo a essência chave da Marvel, desde dos anos 60 entre o Quarteto Fantástico e o Homem-Aranha. Se os pilares da DC são o Super-Homem e o Batman, esses são os que eu considero da Casa das Ideias. E eles não são super-heróis em um sentido mais exato como os Vingadores, por exemplo, em raiz, eles são exploradores científicos, daí toda a gama de ficção inteligente (alguns conceitos que se tornaram até reais, com o passar dos anos) e a excentricidade dos seres com que se deparavam. Mark Waid em sua fase, primou por revitalizar esses conceitos, porém sem a “ingenuidade” e resoluções mais simples das histórias antigas, e não poderia ter melhor aliado que Mike W (...), cujo traço soava nostálgico ao tempo que inovador, numa linha de arte que tinha nascido para aquilo, da mesma forma que Kirby.
7° O Velho Logan
Há furos de roteiro que comprometeriam várias obras, mas não essa. Como eu comentei certa vez com o Roger, o trunfo desse trabalho para mim é de em tempos em que o Wolverine era cada vez mais um galã perto do certinho, em vários títulos, e menos violento, reflexo da “Hugh Jackmazização”, surgem de surpresa Mark Millar (na época com seu “toque de Midas” na Marvel) e Steve McNiven, fazendo a arte mais inspirada de toda a sua carreira, lançando o “Cavaleiro das Trevas do Wolverine”. Particularmente, essa é para mim, a última grande história que o Mark Millar escreveu, depois disso foi de Kick-Ass à ladeira abaixo, há quem goste, afinal sempre vende e se torna filme.
1º Miracleman
Publicado há décadas, mas agora revitalizado pela Marvel. Uma curiosidade, aos poucos que ainda não devem saber, é o personagem ser chamar “Miracleman” devido a um processo da mesma quando ele se chamava “Marvelman”, e agora, após anos de voltas do mundo, a mesma oponente, agora usa quem caçou como um relançamento mensal. Em um comentário rápido, é a obra que mais me fez refletir sobre o efeito dominó da existência de um Super-Homem, sem mencionar as mudanças utópicas –e muitas dignas de temor pessoal- que ele poderia causar ao mundo. O termo “dominação global” sai do clichê raso e megalomaníaco que vemos nos quadrinhos para uma profunda reflexão do que seria necessário para quebrar os ciclos viciosos de erros humanos. Em termos de comparação: O Super-Homem de Injustiça é uma criança que mal toma conta de um quintal perto do Miracleman faz.
2º Marvel Secret Wars
O melhor trabalho da Marvel em 2015, apesar de ter sido “diluído” nas últimas edições, além das grandes chances do final de tudo, ainda a ser lançado, ser no mínimo insatisfatório. Fiz um texto sobre as quatro primeiras edições que pode ser conferido AQUI. As demais edições, eu pretendo escrever a respeito, em fevereiro, junto à sua conclusão.
3° Actions e Comics (Novos 52)
Batman virou um trabalho feito da maneira mais relaxada possível, seria mais educado e inteligente Snyder e Capullo terem se retirado após os anos que passaram trabalhando juntos, e jogado a bomba na mão de outra pessoa. Ao tempo que poderiam iniciar em outro título da DC. Em contrapartida, Greg Pak, possuidor de menos fama e polêmica, veio mantendo um trabalho digno com o Homem de Aço. Por mais visivelmente incoerentes que possa parecer a quem não lê olhar o “Super-Motoqueiro”, o trabalho concentrado de Pak trás uma excelente humanização ao herói. Mas... É claro que ninguém vai admitir isso, afinal boa parte das pessoas se ocupa demais em zombar de qualquer coisa envolvendo Kal-El, não o vendo como um raro herói, mas como um saco de pancadas assíduo do Batman, nada mais que isso. Os mais atentos vão reparar a odisseia que Greh Pak promoveu anos atrás, enquanto roteirista da Marvel, na vida do Hulk, o desenvolvendo em um universo “a parte” em “Planeta Hulk”, até o grande momento de forra que foi “Hulk Contra o Mundo”, uma fase que entrou para as mais celebradas da vida “Gigante Esmeralda”, há probabilidade dessa fase ganhar relevância nos próximos anos é bastante alta.
Menção honrosa: Cavaleiro das Trevas 3 #01. Não se mostrou como revolucionária, provavelmente não será, mas mostrou um resultado que não comprometeu.
MELHOR HQ
1° PODER SUPREMO Empatado com MIRACLEMAN
Sobre Poder Supremo, eu já escrevi e coloquei para download AQUI. Enquanto Miracleman está com o post agendado.
2º Justiceiro Max – Garth Ennis
3° V de Vingança
Finalmente a real face do V, ou o mais próximo disso. Em um mundo onde a massa aderiu à icônica máscara desse quadrinho, deixando-se levar pela simplificação, deturpação e maniqueísmo patético que transformou V em um herói, coisa que ele NÃO É. V é um cínico desiludido, plenamente consciente da incompetência e subserviência da sociedade, que o mínimo barulho de uma “autoridade” vem a calar ainda mais a maioria silenciosa das camadas sociais. O que ele executa é sua vingança teatral, adentrando a mente de seus opositores políticos, daí vindo a máxima de que ideias são a prova de balas. V é o “bicho papão” de qualquer sujeito com fortes poderes políticos, é o terrorismo sem rosto em resposta ao terrorismo maior praticado pelos que “colocaram ordem na sociedade”. Em uma história de guerra, extrema em todos os níveis, Moore consegue mostrar de maneira sagaz, a que ponto irracional a intolerância com a diferença do outro pode ler a um ser humano. A subversão contra a “moral e os bons costumes”, deixa de ser um vago manifesto político como outrora eu julgava essa HQ sem ter lido, para ser um valioso conselho de não se cegar aos erros perpetuados por um lado político, e não se engane, não há mocinhos em qualquer desses lados, há apenas sobreviventes audazes e marginalizados. É tremendamente injusto se utilizar de apenas um parágrafo para um trabalho de tamanha importância, pretendo escrever um texto próximo de digno sobre V em março.
Menção honrosa #01: Planetary. Quando eu a li, no meio de 2015, já a tinha como a campeã. É realmente brilhante, exceto o final, não deve nada a nenhuma outra HQ da lista acima. Ela pode ser conferida AQUI.
Menção honrosa #02: (releitura): Justiceiro Max por Jason Aaron e Steve Dillon.
PIOR HQ:
1º Arkham War
Eu fiz um texto, não sobre essa HQ, mas de como eu tentei escrever algo que tirasse proveito dela, de tão ruim que ela é. Se tiver interesse em ver o texto, clique AQUI.
2º Ultimate End (?!)
Brian M. Bendis utilizando toda a sua canastrice no decorrer de seis edições para lhe dizer: “Foda-se você e seu fascínio pelo excelente trabalho que fiz outrora com Mark Bagley em Ultimate Spiderman.”
3° Deadpool V.S Carnificina
Glen Fabry, volte para a DC, não precisa ser assim, cara. Não caia de Preacher para isso. |
MELHOR SÉRIE:
1º Demolidor>>All
Não há nem o que justificar. PRÓXIMO.
Menções honrosas:“Magnifica 70” e “End Game”, não as assisti até o final em 2015, mas pretendo retomá-las. “Mad Men”, “The Spranos”, “Ray Donavan”, “Hannibal”, “House of Cards”, “Narcos”, “Marco Polo” e “True Detective”, pelo que andei lendo, me chamaram bastante atenção, possivelmente serão apostas certas, já que não estou disposto a arriscar 10 horas de projeção (equivalente ao tempo de cinco filmes tradicionais de 120 min, vale mencionar) para me certificar de uma porcaria, como por acaso fiz com a lamentável Gotham.
MELHORES TRAILERS
1° Batman V.S Superman trailer 03
2° Deadpool trailer 02
3° Creed
MELHOR DESENHISTA
Gary Frank
Em trabalhos ímpares de anos atrás: Poder Supremo ou mesmo uma curta fase nas mensais do Hulk, no tempo em que ele estava em “guerra contra o mundo”. Apesar de veterano, Gary Frank conseguiu
aprimorar ainda mais seu traço. Exemplos recentes disso foram suas parcerias com... Geoff Johns. Só sua arte caprichada para engrandecer os roteiros desse cara. Segura uma pequena sequencia:
E EXISTE UMA CONCLUSÃO PARA ISSO TUDO?
-- Claro que sim. O vídeo finaliza tudo o que eu tenho para dizer hoje:
Eu encontrei um viajante de uma terra antiga
Que disse:—Duas gigantescas pernas de pedra sem torso
Erguem-se no deserto. Perto delas na areia,
Meio afundada, jaz um rosto partido, cuja expressão
E lábios franzidos e escárnio de frieza no comando
Dizem que seu escultor bem aquelas paixões leu
Que ainda sobrevivem, estampadas nessas partes sem vida,
A mão que os zombava e o coração que os alimentava.
E no pedestal estas palavras aparecem:
"Meu nome é Ozymandias, rei dos reis:
Contemplem minhas obras, ó poderosos, e desesperai-vos!"
Nada resta: junto à decadência
Das ruínas colossais, ilimitadas e nuas
As areias solitárias e inacabáveis estendem-se à distância.
{FORÇA E HONRA. E obrigado por acompanhar por todo esse tempo esse espaço, obrigado até mesmo a quem não gosta de mim, no final, seu acesso conta também.}
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Até o próximo.
Me siga no Instagram: @ozymandiasrealista
3 Comentários
Belo trabalho Ozymandias!
ResponderExcluirEstarem ansiosa pra mais novidades esse ano. 😊
Poxa, Ozymandias, uma das melhores listas que já vi.
ResponderExcluirCara, Alan Moore nos anos 80, estava no auge. Poucas vezes vi um escritor trabalhar tantos temas com a qualidade textual desse nível.
É muito difícil dizer qual é sua melhor HQ.
Muitos vão dizer: "Ah, mas é claro que Watchmen", só que mesmo que isso seja verdade, ainda é muito complicado afirmar sem pelo menos dar uma olhada nessas Hqs: A Saga do Monstro do Pântano, Miracleman, V de Vingança e Do Inferno.
A Saga do Monstro do Pântano é a minha favorita. Mas todas estão praticamente no mesmo nível por tamanha qualidade.
Se você achou Monstro do Pântano Uma das melhores Hqs já no segundo volume, espere só você ler o restante... Só melhora inacreditavelmente! Li por scans porque não aguentei.
Parabéns pelo post magnífico.
Outra coisa que esqueci de mencionar, é a forma como Alan Moore usa os personagens da DC em comparação ao uso dos mesmos em outras revistas da época. É totalmente perceptível a diferença de qualidade dos mesmos personagens em revistas diferentes. Como Alan Moore enxergava a DC e como outros escritores enxergavam. Você ver que realmente não existe personagens ruins, mas sim, escritores.
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