MEGA POST: OS SUPREMOS VOL. 01 AO 05, COMPLETO, FULL POWER – RATINHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!


Falando por períodos, vamos lá:
OS SUPREMOS I



Gênese dos Vingadores para o século XXI, Mark Millar e Bryan Hitch humanizam os personagens, ao ponto que retratam como seria ter os Vingadores no nosso começo de século. Ao invés de heróis nobres se unindo para dar uma surra de colegial no Loki, Os Vingadores são um investimento militar pago com impostos. Nick Fury ganha uma versão propositalmente idêntica em fisionomia ao Samuel L. Jackson, versão tão funcional que acabou indo aos cinemas.

Nota: 9.0



OS SUPREMOS II



Como acontece no nosso mundo real, Os Supremos é visto como um empreendimento ameaçador por outras nações. Um poder de fogo que transcende a ética de uma guerra de algo nuclear para algo genético, e não se engane, é bem mais corrosivo. Tal qual os EUA no decorrer da história fez campanha de guerra em outros países, tanto para solucionar conflitos, quanto por seus interesses, isso agora é feito com a equipe. É claro que uma represália em conjunto de outras nações é uma reação lógica, e isso é um dos menores problemas deles nesse volume. Só não ganha 10 pelo Millar ter tacado o "foda-se" lá perto do final e terminado boa parte das batalhas de qualquer jeito.
Nota: 9.5



OS SUPREMOS III



Nota: 3.2
Saem os cocriadores Millar e Hitch e entram Jeph loeb e Joe Madureira. Na época eu só gostava de histórias massavéisticas (como diriam os P.H.Ds do BDE) e acabei gostando. Ao contrário de 99% dos leitores, não sei como nenhum truta acertou um tiro de Sniper na careca do velho Loeb, afinal até então Os Supremos era a joia da coroa do universo Ultimate, haviam até entusiastas mais... Exaltados... Que diziam que eles eram obras ao nível de outras grandes como Watchmen, Cavaleiro das Trevas e Crepúsculo Esmeralda. Como se sentiram quando Loeb fez uma trama de cinco partes mudando uniformes para os tradicionais e mudando a personalidade de boa parte? O vilão da vez era Magneto, mas nas discussões em comunidades do Orkut o nome do vilão era outro: Jeph Loeb. Tal qual Joel Schumacher quando relacionado a Batman e Robin.




OS SUPREMOS VOL. IV



Existem algumas “coincidências” de dupla nos quadrinhos que sempre chamam atenção. Tal qual Loeb quando roteiriza pro Tim Sale desenhar, sai em um padrão totalmente elevado. A mesma coisa Mark Millar com Bryan Hitch. Millar foi anunciado a voltar para o título, e logo os leitores o aclamavam como as pessoas nas pinturas de Alex Ross ovacionavam a chegada do Super-Homem. Mas dessa vez ele vinha sem Hitch... Muita gente desanimou, mas ainda pagou para ver. E o que vimos foi uma introdução (opa) massiva de versões Ultimates de personagens, em roteiros rasos coma única preocupação de ser um longa de ação quadrinizado, superior ao III, mas a sombra do que foram os três primeiros. Era Mark Millar entrando no seu modo foda-se que temos até hoje. A quem diga que o início dessa trilha dele seja Kick-Ass, mas vejo esse volume como o pontapé inicial.
Nota: 4.4
PARTE I

PARTE II

PARTE III

PARTE IV



FINALMENTE: OS SUPREMOS V!!!

 
"Diga-me: Você pararia?"

Se depois de ler esse texto, você já tenha se sentido exaurido e nem leia o resto, imagine a situação de nós, pobres leitores? Gostou da sensação? Multiplique e vai ter o que nós sentimos quando esses Supremos surgiram na época. Vale ressaltar que tivemos uma porrada de acontecimentos, boa parte pelo Jeph Loeb e com o Magneto de coadjuvante. Wolverine, Ciclope, Fera, Anjo, Noturno e praticamente todo mutantes morreram. O Homem-Aranha, até então que tinha sobrevivido ao que de pior se pode imaginar, foi assassinado na frente de sua casa, com toda a vizinhança vendo, numa versão corrida Morte do Super-Homem escrita pelo Bendis. Quarteto não mais existia, até porque Reed descobriu o lado negro da força, Tocha-Humana tinha ido pra um reality show com o Homem de Gelo para a casa da Tia May... E o Capitão-América, símbolo vivo do país, se demitiu pela culpa pela morte do Homem-Aranha, afinal o infeliz salvou Steve Rogers de um headshot dado pelo Justiceiro Terrorists Win. É mais ou menos nesse cenário, que um até desconhecido Jonathan Hickman assumiu o título, com um certo Esad Ribic, que tinha feito belos e curtos trabalhos para a Marvel até então.
Como o universo Ultimate morreu para mim no dia que o Bendis matou Peter Parker, ignorei isso e comecei a ler o Batman e a DC em geral. Até que foi um bom negócio. Voltei minha atenção para esse material por se tratar de dever de casa para entender Secret Wars:
 
É bem amador, mas é de coração. 6_6
Tal qual Planetary, prepare a sua mente. Você vai ler histórias mais intensas do que os quatro volumes anteriores fundidos. Abra a sua mente para multidimensões, novo modo genético de se criar Pós-Humanos (Edgar Franco mandou lembranças) em um lugar onde milhar de anos em conhecimento é adquirido, em um processo que enlouqueceria o próprio Charles Darwin. Imagine Asgard sendo destruída, um Tony Stark que consiga ser pai E AMIGO de seu tumor cerebral que possui forma de uma criança, o Thor mais valente e guerreiro que vi em toda minha vida, um Capitão-América com culhões gigantes para assumir a presidência e resolver na porrada pessoalmente com vários grupos guerrilheiros que tomaram os EUA em sua segunda Guerra Cívil Americana. Conseguiu imaginar tudo isso? Pois é a ponta do Iceberg. Três escritores assumem esses 30 números. Mais uma vez cortemos:

#01 ao #12 –- JONATHAN HICKMAN




Vale mencionar que desde do número #01, você não está para ler mais uma obra tradicionais de supers lutando entre sí. Aqui começamos a ler uma guerra que terá consequências até a ultima edição. Hickman é a camada de ficção cientifica e duelo de intelectos, no caso Richards e Tony Stark. Thor é um pária do que já foi, e como homem que perde tudo, inclusive sua própria divindade, só lhe resta vingança. Hickman faz da figura de Richards uma chacota contra o clichê vilão que quer dominar o mundo, tudo o que Richard quer é evoluir sem interferência, nem que para isso cometa as maiores barbáries como se fossem lances inocentes. Um personagem aparentemente aquém de confrontos físicos. Tudo seria ótimo para ele se não fosse a mente rival de Stark, realmente inteligente e líder como eu nunca haveria visto. Personagens como Falcão ganham um contorno mais atraente em questão de tridimensionalíssimo, se você é do tipo que se impressionou assistindo “Capitão-América 2”, vai ver que comparado a esse enredo, aquele filme vira uma sessão da tarde. Aqui um sistema é totalmente destruído e substituído por outro, como uma manobra perversa de anticorpos. Essa sem dúvida é a continuação lógica do que Supremos II quis começar. Sem falar do brilhantismo de Esad Ribic, que desenhou boa parte das edições.
Nota: 9.0


#13 AO #24 –- SAM HUMPHRIES


Eu não conhecia o trabalho desse roteirista, mas pelo visto já começamos bem. Sam se encarrega das consequências políticas do terror provocado por Richards. Com os EUA mergulhado em uma anarquia onde milícias se matam por pedações de território em um cenário apocalíptico, Steve Rogers resolve retornar á bandeira, solucionando tudo com as próprias mãos, e seus pilares serão Homem de Ferro e Thor. Situações destrutivas como essas propiciam a vários covardes corruptos ascenderem de posição, candidatando-se a presidência, Rogers assume o mandato e vai concertando o país com mãos de ferro, parecido com o que o Super-Homem inicialmente fez em Injustice Ano I. As tramas são mais “pé no chão” até a revelação de um certo parente do Thor que retorna, nos dando uma espécie de Supremos Vol. II 2.0. É introduzida a versão Ultimate do Patriota de Ferro bem como a dos Vingadores da Costa Oeste (Ou seria Leste?): Visão, Magnum, Felina e por ai vai. O final deixou um pouco a desejar, diante do rumo dos eventos eu ansiava algo mais estrondoso. No geral, manteve a qualidade, ao seu próprio estilo de escritor, o que é bem raro hoje em dia, senhores.
Nota: 9.2



#25 AO 30 – JOSH FIALKOV



E nos 45 do segundo tempo, vem a parte cósmica, manopla do infinito, as jóias, mas não espere por Thanos. (Talvez isso seja uma notícia boa, não ter que ouvir um “Titã enlouquecido” –Ui- que quer destruir tudo porque ficou na friendzone com a Morte que não vale, pois não é a irmã do Morpheus.) A primeira edição foi meio forçada, trouxe de volta Reed Richards e seu segurança de boate Hulk. Daí parte-se em uma corrida contra o tempo para evitar um fim existencial, e adivinha só, novamente Reed Richards tentando salvar (?!) o mundo, colocando planos utópicos em prática que fariam inveja ao Ciclope do universo tradicional. De acréscimo vem Kang ultimatizado feminilizado, Mercúrio disputando Formula 1, Super-Mario Kart, e Nick Fury com seu “Comando Uivantes” Mercenários Ultimate, com Hércules, Justiceiro, Motoqueiro Fantasma, Falcão e outros. Tudo termina sem terminar porra nenhuma, mas você sai feliz, pelo menos para mim, foi algo muito alucinante de se ler, não só recuperou, como potencializou Os Supremos ao ponto de que eu não apostaria na trindade da DC atual contra Capitão, Thor e Homem de Ferro em um mano a mano. Fico até imaginando o que eles fariam se o Darkseid ousa-se fazer uma invasão daquelas como ele fez na Liga da Justiça dos Novos 52. Darkseid ia sentir falta do Super-Homem e sua camaradagem quando visse o Capitão destruindo tudo como um cão raivoso, o Thor marretando ele de volta para Apokopolis (é assim que escreve? Haw haw haw) enquanto o Stark tomava controle da tecnologia e ia construindo armas com ela em tempo real.
Nota: 8.4


Nós vemos no próximo dever de casa. Não deixem de escrever, estamos rumo aos 200 posts publicados e 30.000 visualizações!!! 

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Até o próximo.



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