POR QUE O SUPERMAN DA PRÉ-CRISE É SUBESTIMADO?

 


POR QUE O SUPERMAN DA PRÉ-CRISE É SUBESTIMADO?

Um tempo atrás, eu postei um texto expressando uma crítica em relação ao Superman de John Byrne, dizendo que, apesar de ter sido uma fase importante e que influenciou a imagem do personagem para o público moderno, eu não achava que muitas de suas mudanças foram boas como a maioria dos fãs pensava.

Link do texto: https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2024/03/por-que-o-superman-de-john-byrne-e.html

Um argumento usado por alguns para defender a fase de Byrne é que foi uma modernização necessária para adaptar o Superman a nova época (anos 80) e tira-lo da “pegada inocente e boba” da Era de Prata e Bronze (a pré-crise).




Obs: O Superman pré-crise que me refiro não é o Superman da Era de Ouro (também conhecido como Superman da Terra 2), que surgiu em 1939, mas sim o da Era de Prata e Bronze (também conhecido como Superman da Terra 1), cujas histórias duraram de 1956 até a metade dos anos 80. Com a introdução do multiverso, foi estabelecido que ambos Supermen são personagens distintos.


Eu entendo a necessidade de modernizar personagens de vez em quando. É um fator inevitável em qualquer forma de mídia para se manter relevantes com a sociedade também mutável.

No entanto, tendo lido (e ainda estando acompanhando) essas HQs clássicas, não só tenho encontrado muitas histórias legais do personagem mas comecei a perceber que ele tinha muitos aspectos legais antes do reboot do Byrne, alguns sendo de grande importância para o personagem e sua mitologia.



Quais aspectos eram esses?

Façamos como Jack o Estripador...Vamos por partes...

ABRAÇOU A CRIATIVIDADE DAS HQs

Quando se fala no Superman, muitos fãs provavelmente pensam nele sendo esse “salvador de mundos” que enfrenta ameaças globais e invasões alienígenas.

Curiosamente, poucos sabem que ele não começou assim. Em suas primeiras histórias, Superman era mais um “campeão dos oprimidos”, um lutador das classes injustiçadas, com suas histórias tendo um tom um pouco mais” pé no chão”, com ele lidando com empresários gananciosos e figuras de autoridade corruptas.



Com a chegada dos anos 50/60, quando sociedade começou a ter vários desenvolvimentos científicos, a Cultura pop e mídia começou a se voltar para um tom sci-fy, com conceitos como aliens, robôs, viagens no tempo, entre outros marcando presença nas adaptações. 




As HQs do Superman não foram exceção e começaram a focar mais em aventuras surreais envolvendo conceitos como robôs, aliens, viagens no tempo e universos paralelos.


Por meio dessa direção, vários autores foram capazes de criar elementos que hoje em dia são ícones da mitologia do homem de aço, como a Fortaleza da Solidão, Cidade Engarrafada de Kandor, a Zona Fantasma, etc....





Isso estabeleceu um tom de drama de fantasia e ficção científica que ficara associadas as aventuras do Superman por várias décadas. 

GRANDES PODERES, DESAFIOS MAIORES

Quando falei do Superman de John Byrne, eu esqueci de citar uma mudança que ele fez que permaneceu nas histórias do herói por um tempo: Ele deu limites para os poderes do Superman.



Na Pré-Crise, o personagem era praticamente um deus,  sendo capaz de mover planetas inteiros, além de ter um poder insano atrás do outro, como hipnose, ser capaz de mudar de aparência ou lançar raios de arco-íris pelos dedos que criavam mini duplicatas dele mesmo. 


Dá pra ver porque reduzir dos poderes do Superman foi uma decisão natural, visto que é difícil criar desafios para um ser completamente invencível.

Mas difícil não quer dizer impossível. Não só Superman, naquela época, ainda tinha fraquezas, como kriptonita e magia, mas, enquanto alguns autores buscavam reduzir seus poderes (sim, isso aconteceu antes do Byrne) outros pensavam em formas de desafiar o herói, colocando em situações , como prende-lo em mundos onde ele não podia escapar ou enfrentar vilões que conseguem neutralizar suas habilidades, tudo isso sendo cenários onde ele tinha que recorrer a sua inteligência para sobreviver.



Até as histórias mais bizarras, onde Superman acaba sofrendo uma transformação (maioria das vezes devido exposição a kriptonita vermelha) como ganhar peso extra e ser dividido entre um “Clark Kent” do bem e um “Superman” do mal tinham um certo clima de suspense e "terror corporal", pois o protagonista está lutando praticamente contra seu próprio corpo e poderes.


Mas os maiores desafios eram os que Superman não conseguia resolver de forma esperada, como encontrar uma cura para uma doença ou mudar uma opinião pública ou um costume de um povo. Isso eram situações que testavam a humildade do Clark, colocando sua determinação contra seus valores morais e limitações naturais.


Anos depois, Grant Morrison faria homenagem a essas histórias na sua obra “Grandes Astros Superman”, dando protagonista o nivel de poder absurdo e mesmo assim entregando uma história tocante e bem escrita, provando que o Superman overpower não limita a possibilidade de histórias, e sim puxa os autores a descobrirem novas formas de desenvolve-lo!


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Falando em desafios para o Superman...

CRIOU VILÕES A ALTURA PARA O SUPERMAN

Como falei, as primeiras histórias do Superman lidava com empresários, mafiosos e políticos corruptos. Mesmo quando houve a introdução de inimigos como o Lex Luthor e o Homem Brinquedo, eles eram apenas cientistas e inventores loucos, não tendo uma variação (a única exceção fosse Mxyzptlk, mas ele era mais um encrenqueiro querendo zoar o Superman ao invés de mata-lo).

Com as histórias abraçando cada vez esses conceitos sci-fy da Era de Prata, DC começou a expandir a galeria de vilões do Superman, criando os inimigos que podiam contra-atacar seus poderes, como Brainiac, Parasita, Metallo, os prisioneiros da Zona Fantasma (Zod,Faora, Jax-Ur) eoutros.





Além de serem capazes de encarar o Superman num confronto direto, alguns desses personagens eram muito bem escritos e tinham dramas bem maduros para época, como Bizarro (um clone imperfeito do Superman que, apesar de querer ser um herói, foi vítima do preconceito e rejeição) e o Master Jailer (um antigo colega do Clark de Smallville que se revela tendo uma obsessão pela Lana Lang).




EVOLUIU O LEX LUTHOR

No meu texto anterior do John Byrne, eu falei que um upgrade que ele trouxe para mitologia do Superman foi a reinvenção do Lex Luthor de um cientista louco como um empresário corrupto que muitos conhecem atualmente. 



Porém, certos fãs acabam indo um pouco além e dizendo que Byrne foi criou o Lex Luthor definitivo quando se trata de personalidade. Isso está completamente incorreto. Na realidade, a ideia de reinventar o Lex Luthor já estava acontecendo décadas antes da fase de Byrne. 

O primeiro passo aconteceu na edição Adventure Comics nº271, onde foi apresenta a primeira origem do Lex Luthor. Nessa versão, Luthor foi reestabelecido como um jovem fã do Superboy, mas que passou a odiá-lo após o herói, ao tentar salva-lo, acidentalmente destruir seu laboratório, o que causou a queda de seus cabelos.




Muita gente que conhece essa história acaba zombando dela, dizendo que o motivo do Lex é bobo. Porém, quando se lê, percebe-se que essas críticas são baseadas em apenas uma imagem e ignoram os outros detalhes:

O ódio do Lex não se devia a queda do seus cabelos, mas sim por culpar o Superboy pelos danos em seu laboratório, incluindo destruir seu primeiro experimento (algo que o Lex até diz que nunca mais poderia refazer).  



Esse surto combina com o que foi estabelecido sobre o Lex no início da história, de que ele é um jovem com paixão por ciência e um sonho de se provar seu intelecto para a humanidade. Compreensível que, na perspectiva dele, ter seu primeiro experimento de sucesso destruído iria afeta-lo.

Outra parte pouca falada pelas pessoas é o resto da história. O Luthor não vai de idolatrar o Superman para querer mata-lo já de cara como muitos pensavam. Depois do incidente, ele passa a querer competir com o Superman, usando suas invenções para tentar resolver os problemas de Smallville. Infelizmente, seus projetos acabam piorando, com Superboy sendo quem resolve a bagunça e Lex se torna cada vez mais impopular (histórias depois revelariam que até a família dele o expulsou de casa), fazendo-o com mais ódio do herói. É só quando Lex tenta matar o Superboy, que ele é finalmente derrotado e preso.



Depois disso, Luthor viria a ter mais aparições como um inimigo do Superboy, além de continuar a aparecer nas histórias do Superman no presente. Por causa dessa nova origem, o essas aventuras mais pessoais, com Lex estando menos focado em dominar o mundo e mais em eliminar o homem de aço, sempre recorrendo a planos extravagantes e falhando.



Porém, além de focar no lado maligno do Luthor, também tiveram histórias que revelaram um lado mais simpático do vilão, como “A conexão de Eistein” (um breve conto onde é mostrado Lex celebrando o aniversário de Albert Eistein) ou a Saga do Planeta Lexor (um arco onde Lex salva um planeta alienígena e é visto como um herói, chegando a se casar e ter um filho). 




DESTAQUE PARA OS PERSONAGENS DE SUPORTE

Superman pode ser o protagonista das histórias, porém o elenco de apoio tava longe de ser ignorado.

Como explicado num tópico anterior, a partir da Era de Prata adotou um tom mais sci-fy e fantasioso. Em virtude disso, autores se aproveitaram para introduzir aliados novos ao Superman, resultando nas primeiras aparições de personagens importantes como a prima do herói, Supergirl, e Krypto o Super cão.




Porém, os novos personagens não tomaram o lugar dos clássicos. Na verdade, foi nesse período que personagens como a Lois Lane e Jimmy Olsen passaram a receber um foco maior, protagonizando seus próprios títulos “Superman girlfriends Lois Lane” (“Lois Lane – A namorada do Superman”) e Superman’s pal Jimmy Olsen (“Jimmy Olsen – O amigo do Superman”).





Desses dois, a hq do Jimmy Olsen foi a que mais se destacou pelo seu tom sci-fy e, principalmente, por sua fase escrita e desenhada pelo rei dos quadrinhos, Jack Kirby, com ele usando a revista como ponto de partida para construir sua icônica saga do Quarto Mundo.



Quanto a Lois Lane, não teve tantas mudanças em sua personalidade, mas a relação com Superman desenvolveu um pouco, com os dois demonstrando mais de afeto um a outro e saindo em encontros.



O drama entre os dois vinha muito da recusa do Superman de ser honesto e assumir uma relação com a Lois, por causa de sua crença de que Superman não devia se dedicar apenas uma pessoa, mas sim ao mundo. 



Ele insistia em não revelar seu segredo pra Lois, mesmo quando ela demonstra suspeita de que ele era Clark Kent, o que apenas criava discussão entre os dois.



Contudo, os coadjuvantes que melhor se destacaram nesse período foram Jonathan e Martha Kent.



Embora estivessem na história do Superman desde sua origem, o casal não tinha muita personalidade e apareciam apenas por uns dois ou três quadrinhos antes de serem mortos.



Como, na época, existia uma hq do Superboy, focada nas aventuras do Clark quando jovem, os Kents foram personagens recorrentes, permitindo os leitores finalmente testemunharem como foi a relação deles com o Clark, vendo como os dois foram uma influência para ele se tornar o homem de aço que conhecemos.


ORIGEM MAIS DETALHADA

A origem do Superman é uma das histórias mais conhecidas da cultura pop. Até mesmo quem nunca leu hq sabe o básico: Kal-El foi um bebê kriptoniano que foi enviado pra Terra por seu pai, Jor-El, antes que seu planeta natal explodisse. Criado pelo gentil casal de fazendeiros, Jonathan e Martha Kent, Clark cresce e se torna um herói.

De todas as versões dessa origem, a da Pré-Crise é mais rica em detalhes. Não só Clark começa sua carreira como herói mais cedo, como Superboy, mas a história tem vários detalhes que a ajudam se destacar de outras mais populares.

1) Ao invés de vir pra Terra como um recém-nascido, Kal-El tinha 3 anos quando seu planeta foi destruído. Por causa disso, essa versão tinha memórias de Krypton e seus pais biológicos.



2) Clark conheceu a Legião dos Super Heróis e teve aventuras com eles no Século XXX.



3) Como falado antes, Clark da pré-crise conheceu o Lex Luthor e os dois tiveram uma rivalidade desde aquela época.



4) Clark teve um “irmão adotivo”. O nome dele era Mon-El, um daxaniano que, ao chegar na Terra foi confundido com kriptoniano e adotado pelos Kents.



5) Clark teve muitos relacionamentos que não tiveram finais esperados: Primeiro ele tinha uma queda pela Lana Lang, porém ela só tinha interesse pelo Superboy e Clark nunca revelou seu segredo pra ela. Depois, na faculdade, ele se apaixonou pela seria Lori Lemaris, porém, por serem de mundos diferentes, nunca puderam ficar juntos.




6) O Clark da pré-crise perdeu tanto o Jonathan quanto a Martha Kent para uma doença, pouco dias antes de deixar Smallville.



Todos esses detalhes contribuem para enriquecer a evolução do Clark, tornando sua transição de um Superboy para um Superman quase como um anime shonen (como Dragon Ball e Naruto), algo mais desenvolvido e justificado do que a versão simplista.

UM VERDADEIRO SUPERMAN HUMANO E RELACIONÁVEL

Com base no que foi apresentado, o Superman da pré crise era um contraste a versões mais populares que viriam nos anos seguintes. Enquanto nelas, Clark é caracterizado um cara normal que tem que aceitar que ele é um alien, o Superman da Era de Prata/Bronze era mais um alien vivendo entre os humanos.



Isso quer dizer então que ele não dava a mínima pra Terra? Que os Kents foram irrelevantes? Que ele Clark era alienado que não entende os humanos?

Nada disso! (Essa é a visão xenofóbica que Byrne passou).

O Superman da pré-crise era menos um Caçador de Marte 2.0 e mais um imigrante espacial lidando com conflito interno de culturas. Embora ele foi criado como Clark Kent e amava seus pais e amigos, ele tinha memórias de seu planeta, demonstrando as vezes luto por sua destruição.



O fato de ser o último de sua raça, combinado com a forma diferente que ele experimentava o mundo (devido aos seus super sentidos) fazia essa versão do Clark crescer se sentido solitário, mesmo com o suporte que recebeu. Afinal, nas palavras do próprio Superman, como que alguém entenderia como é ser capaz de ouvir tantas coisas além do seu redor? Ou ver da estrela mais distante a minúscula partícula? Ou a sensação de ter uma bala ricochetando sua pele?

O único companheiro com quem ele conseguia compartilhar esses sentimentos por um bom temo de sua vida foi Krypto. Embora não pudessem se comunicar, ele ajudou a dar ao Clark a sensação de que ele não é o único sobrevivente de Krypto e que não está sozinho no universo.



Se tornar Superboy (e depois Superman) não foi um disfarce que o Clark criou, mas sim uma forma dele não mais reprimir seus poderes, e sim usa-los a vontade e poder se expressar como um kriptoniano emocional que deseja encontrar seu lugar no mundo.

Mas se esse é o caso, isso não torna a identidade do Clark Kent irrelevante? Se ser Superman dá ele tanta liberdade, por que viver como um humano?

Porque ser Clark Kent dá a Clark estabilidade.

Conforme mostrado em histórias como “Quando Clark Kent deixou de existir” (Superman vol.1 nº127) e quadrologia “Quem tirou o Super do Superman?” (Superman vol.1 nº296 a 299), Superman teve ocasiões em que ele abandonou sua identidade secreta. Consequentemente, não só essa decião o fez fez torna um alvo de paparazzis, multidões e inimigos em busca de vingança mas também ele tinha viver com pessoas colocando pressão sobre ele, não dando um momento de paz.



Em contrapartida, “Quem tirou o Super do Superman?” também mostrou um momento onde ele experimenta uma vida apenas como Clark Kent, finalmente conseguindo se dedicar a seu trabalho e passar tempo com os amigos e a Lois, mas ele não consegue ignorar emergências por causa de seu senso de justiça.



Isso dá segmento a outro aspecto importante do Superman pré-crise: Seu altruísmo.

Ser um herói que sempre busca ajuda os outros é uma das características fundamentais do Superman desde sua criação e isso é destacado em muitas das histórias das Eras de Prata e Bronze, com Clark sempre priorizando o bem-estar de outros acima de si mesmo.

Mas, o que algumas histórias desse período (mais precisamente dos anos 70 a metade dos anos 80) exploravam é a complexidade de seu altruísmo, revelando um lado negativo tanto para outros quanto para o próprio Superman.

Como exemplo, na subestimada “Precisa haver um Superman?” (Superman vol.1 nº247), a Superman tem sua atenção sendo chamada pelos Guardiões do Universo, que revelam que seus atos heroicos na Terra estão tornando as pessoas dependentes demais dele. Isso faz o Clark refletir sobre sua relação com os humanos, questionando ele sua interferência tem sido algo bom para sociedade.



Por outro lado, temos histórias como a trilogia “Clark Kent despedido” (Superman vol 1 nº 410, 412 e 413), onde Clark publica uma entrevista dele com seu alter ego após o herói ter salvo um satélite. No entanto, sem que ele soubesse aquele satélite foi uma miragem criada pelo Lex Luthor, e a matéria do Clark acaba sendo desmentida. Embora pudesse explicar que “o Superman” lhe passou informação errada, Clark opta por deixar outros pensarem que ele falsificou a história e é despedido, não querendo abalar a confiança das população no seu alter-ego. Porém, nesse momento de vergonha, ele acaba se isolando das pessoas que precisavam do Clark Kent.



Os dois exemplos refletem como heroísmo de Clark, embora nobre e bem intencionado, é uma espada de dois gumes: No primeiro é mostrado como o fato dele ajudar demais a humanidade os torna dependentes demais do herói, até mesmo para coisas que qualquer um poderia fazer por si mesmo. Já o segundo mostra como Clark, ao tentar atender as expectativas que muitos tem dele como herói, pode fazê-lo se afastar das pessoas que precisam mais dele do que do Superman.

Tal como heróis como Reed Richards e Homem Aranha, é tudo um dilema sobre prioridades.

Tudo isso define a essência do Superman dessa época: Ele é um herói trabalhador que está sempre tentando ajudar os outros e tornar suas vidas melhores, o que apenas torna doloroso quando Clark se depara com situações que ele não pode fazer muita diferença, mesmo com seus poderes, seja ele ser forçado a colocar Mon El na zona fantasma para salva-lo de envenenamento, sua incapacidade de restaurar Kandor ao tamanho natural e, o principal de todos, a morte de seus pais adotivos, com Clark podendo apenas fazer companhia em seus últimos momentos.



Mas o que torna Clark em um grade herói é sua determinação para nunca desistir ou deixar que essas experiências sejam uma má influência. Ele continua sendo a mesma pessoa bondosa e tentando ajudar outros, sempre com esperança pro futuro e procurando por um equilíbrio em sua vida, tanto como um homem quanto um super-homem.




Com as notícias de que Gunn usará as histórias da Era de Prata/Pré-crise como inspiração para seu filme do último filho de Krypton, se ele conseguir representar esses aspectos importantes na grande tela, com certeza irá apresentar um dos melhores filmes do Superman de todos.

Então é isso! Qual a opinião de vocês quanto ao Superman da Pré-Crise? Sintam-se a vontade para colocar suas opiniões nos comentários abaixo.



 




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