Prometheus (2012): Análise

E vamos para mais uma análise, indo dessa vez para a franquia Alien, começando pela ordem cronológica e iniciando por um dos filmes que as pessoas menos gostam e que adianto, se pagou, e que (olha a ironia) nos sites de crítica, até vai bem, mas é aquela coisa, quem porra se importa com isso, não é mesmo? Por que caralhos esse filme não se chama Alien: Prometheus, sinceramente, devo isso a provável demência avançada que o então diretor Ridley Scott com 74 anos já tinha na época de não enxergar o óbvio, que esse filme acabaria sendo O ÚNICO DE TODA A FRANQUIA SEM A PORRA DO NOME ALIEN NELE.

Em 2012 sai esse que deveria ter sido o primeiro de uma trilogia de prequels planejada pelo Ridley para contar justamente a porra da história de origem dos Xenomorfos, as criaturas que dão nome ao primeiro filme, lançado em 1979, e Prometheus começa com um Engenheiro num ritual tomando um líquido que gera uma reação biogenética com o seu DNA dando origem as primeiras formas de vida na Terra, porém a questão que fica sem resposta é: foi algo acidental ou foi algo planejado? Teve algum propósito? Infelizmente ficamos sem saber, porém, a medida que o filme avança, percebemos que um certo patógeno num planeta anos-luz de distância de nossa terra natal é usado para criar ou destruir a vida no universo de acordo com a vontade dos próprios Engenheiros. Nisso, quando uma equipe de 17 pessoas sai para explorar a origem de tudo, acabam encontrando um planeta aparentemente militar no qual os Engenheiros foram acometidos de algo que os matou, levando a todo um mistério.

Ficando mais atento ao que o filme nos conta, percebemos que os Engenheiros observaram a humanidade, uma de suas criações e percebeu que nós viramos uma espécie egoísta e violenta, com o ímpeto de matar os seus e outras espécies, destruir o seu próprio planeta e decidiram usar o mesmo líquido/patógeno que criou as primeiras formas de vida aqui, para nos destruir, porém somente um deles acabou “se prendendo” num sarcófago mais conhecido como tubo de hiper sono, pois, o patógeno que eles estavam usando, nem mesmo eles tinham noção do poder dessa arma matando praticamente todos os integrantes daquela nave menos o que entrou em hibernação. A motivo de entendimento: muita coisa que estou aqui contando parte está no filme, parte estão no universo expandido da franquia que com uma pesquisa rápida você pode facilmente achar, pois, até onde descobrimos, sequer sabemos se foram os Engenheiros que criaram o patógeno.

Mesmo com uma equipe composta em sua maioria por cientistas, pela pura arrogância acabam acontecendo pequenos “acidentes” que acabam acarretando na morte de praticamente todos ali de uma forma que se não tivesse a mão do android David ali para dar uma pequena “ajudinha” com experimentos com o patógeno, certamente ainda assim, os “doutores” iriam acabar se matando simplesmente por conta da curiosidade. O papel do David inclusive é extremamente bem pensado, pois, ele foi enviado pelo dono (naquela parte da franquia) das indústrias Weyland para descobrir mais sobre os Engenheiros e sobre o líquido viscoso e saiu que nem um filha da puta testando nos principais doutores do filme só pra ver o que aconteceria, o hilário foi ver que ele até tentou se comunicar com o único Engenheiro que encontrou, mas ele acabou tendo sua cabeça arrancada por um dos gigantes a troco de nada.

Um ponto interessante aqui é que notamos que aquela era UMA das VÁRIAS naves que tinham naquele planeta, e que com a menor mudança provocada por seja lá qual fosse o ser que conseguisse adentrar ali naquelas salas que tinham as urnas que continham dentro de cada uma delas o acelerador genético que foi o patógeno que David usa para infectar um dos doutores, levando a um furo de roteiro bem específico que talvez poucas pessoas tenham notado: se o patógeno estava dentro de uma urna, que estava dentro de uma ampola, que precisava ser QUEBRADA para poder ter o líquido liberado, e pra só então ela entrar em contato com alguma forma orgânica pra poder começar as mutações, de onde porra surgiu aquela sala que o geólogo da expedição e o biólogo mais burro que eu já vi na minha vida ficaram com todo aquele líquido viscoso já no chão e o que mais parece ser um pré ou proto facehugger? Que sequer podemos chamar de “face” hugger já que ele simplesmente procurou a primeira abertura que viu ou que ele próprio fez para poder adentrar no organismo da forma mais sei lá, “aventuras hentai” que o Ridley já fez na carreira.

No fim toda aquela expedição foi só para que o velhote conseguisse de alguma forma achar algo para ou lhe dar a vida eterna ou estender sua vida e acabou foi matando o corno, além de pra piorar desgraçar a vida de outras 16 pessoas, 17? Sequer acho que ele está incluso na conta de 17 passageiros da nave que chega no planeta dos Engenheiros, mas enfim, vamos tirar o elefante da sala antes da conclusão: o fato de que além de não ter o nome ALIEN na porra do título do filme, não ter de fato um xenomorfo nem sequer um PROTO xenomorfo no filme inteiro (e sim só um DEACON, parente próximo dos xenomorfos), coisa que foi “consertada” no Alien Covenant, e sobre isso, tudo o que eu tenho a dizer pra quem não gostou de só ter o bichinho no final é:




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