Alien Covenant (2017): Análise

                                                                                                                  

  Análises anteriores:  

https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2024/08/prometheus-2012-analise.html

E vamos para o último (ao menos até a data na qual esse texto está sendo produzido, em 2024 e eu espero sinceramente que continue assim) dirigido pelo coroa decrépito do Ridley Scott, sim, eu sei, depois disso ele até fez um ou outro filme razoável que não tem absolutamente porra nenhuma a ver com a franquia Alien, mas aqui puta merda... Eu diria que é uma montanha russa de emoções, se por um lado ele consegue algumas vezes ser melhor que o seu antecessor cronológico e em ordem de lançamento, as vezes consegue ser pior ao ponto de doer a bola esquerda/teta esquerda de quem estiver assistindo. Se por um lado aqui tem aliens com força, por outro, tem até a porra de um casal gay, e a coisa mais maluca que um autômato poderia fazer: virar beijoqueiro DO NADA...

O filme começa com um “prequel do prequel” mostrando digamos os primeiros momentos do David (o androide do filme Prometheus) com o seu criador, o Peter Weyland (lembram da MÚMIA CARCOMIDA do filme anterior? Pois é, ele volta aqui) pra vermos que ele foi feito de uma forma única e não replicável por outras versões do mesmo, pois, tiveram toques pessoais do seu criador em sua programação/configuração ao ponto do Weyland o chamar de filho e não de forma atoa (pena que só vemos isso nessa continuação, quem não assistir vai ficar voando que nem barata tonta) e após isso vamos direto pros eventos onde ocorre esse filme que é exatamente 10 anos depois do que aconteceu naquele planeta onde a tripulação do Prometheus foi de vala quase totalmente a troco de pura arrogância de um monte de cientistas.

Aqui temos uma equipe composta por tanto cientistas quanto militares e engenheiros, além de colonos e embriões pois se trata de uma nave colonizadora em busca de um lugar para que os humanos chamem de lar, essa sendo, a nave que dá nome ao título do filme. Logo de início a merda já começa a feder quando matam a porra do capitão no comecinho do filme, tipo, realmente pensei que iriam dar papeis de destaque a atores de destaque (como James Franco e Guy Pearce que só passam pelo filme rapidamente), porém, seguindo meio que a “regrinha” da franquia de misturar atores conhecidos e desconhecidos, alguns atores foram aqui jogados na lata do lixo com participações curtas a troco de atores e atrizes extremamente desconhecidos, como, Katherine Waterston (a fuckin protagonista), um tal de Demián Bichir (que é a bicha do filme BA DUM TSS) que eu nunca nem vi na vida e a magrinha (nesse naipe a protagonista ganha com uma comissão de frente de resPEITO muito melhor) Callie Hernandez que começou a atuar literalmente ontem (2013) e protagoniza a única cena de nudez de toda a franquia além da nossa querida Sigourney Weaver, mas que também mal tem tempo de tela.

Então de 15 tripulantes dessa vez, nessa nave, temos já 14 no iniciozinho do filme, e só após MUITOOOOOOOOOO tempo que temos a morte de outros que vem quase como um strike matando 3 numa explosão e mais um com um lindinho NEOmorfo (explicação rápida aqui: no filme passado, tivemos um DEACON, nem era a porra de um xenomorfo, pois, não veio da maneira “natural” afinal, não teve um tipo “comum” de facehugger e ainda por cima saiu de dentro de um FUCKIN ENGENHEIRO e nesse filme temos 2 tipos de aliens que NÃO SÃO XENOMORFOS, os 3 aliens, o Deacon, o Neomorfo e o que irei falar mais pra frente o Protomorfo são como se fossem “primos” e próximos ou protótipos dos xenomorfos comuns, mas não são da mesma espécie visto que os 3 são sub produtos da gosma de Prometheus mas vindo de formas diferentes que não a “original” que é um facehugger colocando um chestburster dentro da pessoa, e daí sim em diante dando a “luz” ao xenomorfo clássico) que logo depois de arrancar uma parte da fuça de um aleatório qualquer lá dos tripulantes, foge pra matar uma mina aleatória.

Os tripulantes são acordados por conta de uma explosão de neutrinos e quando consertam os danos que a nave teve, percebem em uma transmissão aberta uma “interferência” que mais tarde notam ser uma música da Terra, e qual a primeira coisa que fazem? VAMOS LÁ VER QUE CARALHO É ESSE, CLARO, confesso que nessa parte até gostei da espécie de “homenagem” que o Ridley fez aqui com o primeiro filme da saga (se é que aquele senil e demente pensou nisso) que a tripulação da Nostromo faz a EXATA MESMA COISA desviando da rota que deveriam ir só pra ver o famoso “distress call”, ou no bom e velho português, pedido de socorro (que na real não era pedido de socorro porra nenhuma, quem é que canta TAKE ME HOME, COUNTRY ROADS como socorro, caralho?) e vão lá olhar o que porra tá acontecendo e por que caralhos tem uma música cantada vindo de um planeta que eles não rastrearam. O irônico é que cai naquela coisa de “não percebemos esse sistema solar aqui, e esse planeta além de ter atmosfera respirável, e podendo suportar vida ESTÁ MUITO BOM PRA SER VERDADE” afinal, o planeta que eles estavam previstos pra ir, após o acidente estava a nada mais, nada menos que 7 FUCKIN ANOS e alguns meses de viagem, e ninguém por pura frescura queria voltar pra ir de “a mimir” de novo com fogo no cu de ver o que tinha nesse planeta.

O engraçado é que a tripulação do Prometheus (acho que até por serem cientistas, ESTÚPIDOS PRA CARALHO, mas cientistas) agiu certinho quando desceu num planeta alienígena ao menos no começo: traje, e não remove a buceta do traje até ter 101% DE CERTEZA que tá tudo bem, já essa tripulação aqui da Covenant, por ser mais variada, vão com roupinhas mais táticas e a maioria de armas em punho. O grande plotwist ou ao menos o primeiro é o fato de que eles pousaram no planeta natal dos Engenheiros/Pilotos/Space Jokers e que foi total e completamente devastado pelo David, sim, aquele cuzão conseguiu a proeza de enganar a DOUTORA Elizabeth Shaw (até hoje me surpreendo o nível de estupidez e burrice desses ditos doutores, e que foi realmente algo colocado ali no filme de propósito como uma forma de tapa na cara da arrogância da humanidade em acharmos que somos o centro do universo, e que tem coisas muito maiores lá fora, algo meio que vindo de conceitos do Mito dos Antigos do Lovecraft, ao menos EU gosto de pensar assim) a consertar ele, pra na primeira oportunidade que ela virar as costas, ele matar ela, usar ela como experimento e chacinar e experimentar em toda uma população de aliens branquelos nesse filme. Um detalhe que acho que a maioria que assistir a esse filme não irá notar é: assim como na humanidade, existem várias raças de Engenheiros, mas o filme não tomou o cuidado de talvez sei lá, pintar direitinho ou colocar a pupila completamente negra como em Prometheus, e quando vemos uma população grande deles, vemos alguns errinhos de bastidores, mesmo esse sendo o FUCKIN SEGUNDO FILME MAIS CARO DA FRANQUIA, só perdendo pro Prometheus.

Nisso vamos para o que eu sinceramente acho o segundo melhor plotwist do filme como um todo que é justamente quando descobrimos que dos 15 tripulantes vivos só sobram o carismático Tennessee e a Daniels além do “Walter”, certo? ERRRRRRRRRRRROOOOOOOOOU pois, novamente o David dá mais uma reviravolta e mata a versão mais atualizada e nova do que ele no combate, e só nos revela que é ele no finalzinho do filme, e somente para a Daniels, mas aí fica a pergunta, por que ele não os matou ali mesmo e tomou o controle da nave para ir fazendo os experimentos com os 2 ovinhos que ele trouxe ali? E o que porra ele fará com toda essa quantidade de pessoas nas quais ele pode ficar experimentando por longos 7 anos, ou talvez até mais? Não sabemos e o filme nunca conta...


Postar um comentário

0 Comentários