Séries do Deustino: Ideia para continuar a franquia do Lanterna Verde - Parte III de III

E aí, Realistas e Inomináveis leitores? Como dito no meu post anterior da série, criei uma quadrilogia do Green Lantern, com o primeiro filme sendo o de 2011 e o segundo e terceiro sendo fics minhas. 

Veja todos os capítulos clicando na imagem abaixo:


Vamos agora ao quarto e derradeiro capítulo da saga!

Lanterna Verde: O Legado Esmeralda (2018)


Lançado anos após o último filme da saga, a história não teria Hal Jordan, que entrou em depressão após "Crepúsculo Esmeralda".

O protagonista do filme seria John Stweart que, após uma longa luta contra o câncer mostrou força de vontade o bastante para se provar um sucessor digno do anel, assim como a Kayle Rayner (conforme visto na cena pós-créditos do filme anterior). Ambos sairam do setor da Terra, devido a seus traumas e passam os anos singrando a galáxia. John teria um relacionamento com Katma Tui, filha de Sinestro.

A grande novata do filme seria Jessica Cruz, a atual namorada de Kayle, que por acaso também é novata na tropa dos Lanternas Verdes. Tudo pareceria estar bem, com paz na galáxia, paz na Terra e paz interior até que eles são surpreendidos por um chamado de socorro do próprio Atrocitus, que, conforme algumas linhas de diálogo sugeririam, conseguiu seu plano de derrotar os Anciões. Mas nem mesmo a morte de um deles foi o bastante para deter a força de vontade da tropa, que, como um só homem, teriam-no feito fugir com sua tropa. Agora, ele pede socorro à tropa que ele mesmo quebrou violentamente, à tropa que alimentou o seu ódio por séculos. Mas que mal poderia causar medo até mesmo no próprio Atrocitus?

Bem, "o que é mais forte do que o ódio?", perguntou-se Stweart, na expectativa do que estaria por vir. Após uma votação da tropa, John, Kayle e alguns outros foram até o planeta dele para atender seu chamado (eles haviam discutido e criado contingências caso fosse uma armadilha, com Katma temendo esse caso. John a tranquiliza, dizendo que não há motivos para temer - a força de vontade supera o medo). Lá, encontraram um Atrocitus completamente ferido, com seu anel descarregado e sua tropa, morta. Enquanto Rayner, que ainda demonstra um pouco de rancor pelo que ele fez acha que ele mereceu aquilo e que deveria apodrecer naquele planeta inóspito, John acalma a situação, lembrando que a função de um herói verdadeiro é ajudar a todos, mesmo os piores inimigos. Prguntando quem causou tudo aquilo, Atrocitus revelaria que eram as portadoras da única força maior que o ódio: o amor.

Ele contaria que quando descobriu o ódio, ele descobriu também o amor e o temia mais do que qualquer outra coisa. Para evitá-lo e destrui-lo por completo, ele invocou, há muitos anos, uma Zamora, a fim de aprender tudo sobre elas. Ao ser questionado por Kayle sobre o que seria uma Zamora, ele responde que é a raça que personifica o amor, e resume sua história (com direito a cenas de flashback):

As Zamoras emergem como uma linhagem etérea, tecendo uma força que transcende tempo e realidade. Originados de um reino mágico ancestral, os Zamoras são portadores de um legado místico que os conecta a forças cósmicas primordiais.

No início dos tempos, quando o cosmo estava em sua infância, as primeiras Zamoras foram escolhidas pelos deuses para proteger os segredos da criação. Com poderes que beiram a divindade, elas dominaram artes arcanas e guerrearam contra entidades ancestrais que ameaçavam engolfar a realidade. Ao longo das eras, as Zamoras se ergueram como guardiões titânicos, canalizando a energia cósmica através de suas linhagens, transformando-se em guerreiras mágicas de imensa magnitude.

Cada geração trouxe consigo uma herança extraordinária, um legado que moldou destinos e selou alianças cósmicas. A família Zamora testemunhou batalhas épicas em múltiplos mundos, enfrentando seres de trevas primordiais e defendendo a ordem universal. Seus nomes ecoam através dos registros do tempo, entrelaçados com contos de triunfo e tragédia. A maior delas, segundo, Atrocitus, foi quando ele casou-se com aquela que ele invocara e logo em seguida a matou - numa tentativa frustrada de despertar nelas ódio.

Contudo, isso fez com que seu amor crescesse ainda mais, a ponto de elas quererem extinguir o ódio do Universo - começando pela tropa de Atrocitus e seguindo por toda a trilha de ódio que ele deixou. Raciocinando qual poderia ser o último lugar em que Atrocitus deixou uma trilha de ódio, a resposta era óbvia: a Terra.

Numa corrida contra o tempo, o trio de Lanternas precisa voltar a Terra, após cinco anos de ausência, pois o planeta realmente está em risco. Atrocitus, contudo, diz que apenas a força de vontade não seria o bastante para deter o amor. É preciso a união do ódio, do medo, da esperança. Os Lanternas não apoiam essa ideia, considerando-a uma armadilha de Atrocitus para reaver seu poder e ainda amplificá-lo com o medo.

Ao chegar na Terra, encontram um planeta desolado e caótico, já afetado pelas Zamoras. Muitas mulheres de lá, geralmente abandonadas e mau-amadas, formam uma espécie de tropa que surpreendentemente apoiam as Zamoras. E, para a surpresa de Kayle, sua líder é, ninguém mais ninguém menos que sua ex-namorada Carol Ferris - agora, uma estrela safira. (Existirão outras Zamoras no filme, como uma chamada Diana que manifesta seu poder por meio de um laço roxo, podendo ou não ser uma WW corrompida - deixando isso como matéria de especulação para os cinéfilos)

A reunião com Carol Ferris marca um ponto crucial na missão. Enquanto ela está diante deles, agora transformada em uma Estrela Safira, Kayle confronta suas próprias emoções e sentimentos não resolvidos. A tensão é palpável, mas sob a superfície, um vislumbre de compreensão emerge. Carol revela que ela também já foi consumida pela escuridão - quando deixada em segundo plano por Hal, quando negligenciada por sua amada Kayle - que agora possui uma nova amante na forma de Jessica, quando vítima de ataques homofóbicos - e buscou redenção através do poder do amor, que irá destruir todo esse ciclo de ódio. Ela é revelada então como a antagonista secreta da franquia, com todos os filmes mostrando gradativamente sua construção até este momento.

Guiados pelas revelações de Atrocitus e pela necessidade urgente de contrapor a influência desenfreada das Zamoras, os Lanternas começam a desvendar os mistérios por trás deste conflito cósmico. Ao mergulharem mais fundo na lenda das Zamoras, eles desenterram verdades ocultas que unem o amor e o ódio em uma delicada dança cósmica. E, em sua viagem mental, percebem que, no passado, apenas uma aliança de força de vontade, medo, ódio e esperança conseguiu finalmente equilibrar o amor desenfreado das Zamoras.

Enquanto isso, o ataque das Zamoras à Terra se intensifica, seu poder se manifestando como tempestades caóticas de emoção que envolvem o mundo. Vidas inocentes são envolvidas na luta, e o próprio tecido da realidade estremece sob o peso de seu imenso poder. A desesperança impulsiona John, Kayle e Jessica a confrontar as Zamoras diretamente, forjando alianças e descobrindo forças inesperadas dentro de si mesmos.

Quando tudo parecia perdido, a esperança surge na forma de Guy Gardner que, apesar dos anos, não mudou o seu jeito bem-humorado e otimista de ser. Ele dá abrigo e proteção aos lanternas e, como alguém que vê o quadro completo, diz que se a única forma de equilibrar o amor desenfreado é unindo todo o espectro emocional, então eles deveriam fazê-lo. Contudo, os portadores dessas energias não são nada confiáveis. É aí que John se dá conta do problema e encontra a solução.

Relutante, John vai até o espaço, na prisão onde se encontra, selado a sete chaves o anel amarelo do medo de Sinestro. Numa quebra de expectativas, ele pega o anel e o leva - não ao seu portador original - mas sim à sua filha, a digníssima Katma Tui (que, para quem não lembra, apareceu no segundo filme opondo-se às tramas perversas de seu pai). Explicando toda a situação para ela, ela aceita lutar pelo destino do universo, ainda que apenas por uma noite, em nome do medo.

Em paralelo, Atrocitus, após destilar ódio pelas Zamoras, recarregaria parte de seu anel, mas ao tentar usá-lo é frustrado pelo mesmo que diz que, no momento, há uma pessoa que exala mais ódio que ele.

Na Terra, a impaciente Kayle cansa de esperar pela cavalaria e ataca uma horda de Zamoras que está nas redondezas. Isso permite que Ferris se infiltre na casa de Gardner, deixando-o inconsciente e matando Jessica, dizendo que esta incita o ódio.

Ao voltar para casa, Kayle encontra sua então amada morta dentro da geladeira, recriando a cena clássica das HQs. Curiosamente seu anel também estaria preso lá dentro e, antes que ele pudesse encontrar outro hospedeiro, Kayle, com ódio o pega pela mão e ameaça colocá-lo em si, para vingar-se de Ferris. Nisso, ela ouve uma voz atrás de si, dizendo que o que a motivava não era força de vontade... era ódio! Nesse exato momento ela se vira e se depara com o anel de Atrocitus, que a seduz, enquanto ela abre mão dos dois aneis verdes, que saem em busca de novos hospedeiros.

Em um confronto culminante de proporções cósmicas, e seuKayle enfrenta as Zamoras em uma batalha que abrange o tecido do espaço e do tempo. Explosões de energia, manifestações etéreas e exibições deslumbrantes de poder pintam um retrato vívido do conflito cósmico, enquanto amor e ódio colidem em um crescendo cataclísmico.

Contudo, o amor é mais forte que o ódio e Carol consegue dominar Kayle. Contudo, elas são interrompidas com as chegadas de John e Katma - Lanternas Verde e Amarela - que dizem que o verdadeiro amor é equilibrado. Essa... "guerra dos anéis", conforme descrita por Katma, segue por mais um pouco até que eles também começam a sucumbir. Eles percebem que falta um elemento: a esperança.

E é nessa hora que vemos para onde os dois aneis do poder - de Jessica e Kayle - foram: para os dedos de Gardner. Mas o que move a força de vontade? A esperança. Com essa dose dupla de força de vontade em suas mãos, Gardner modela os aneis em uma nova cor, símbolo e propósito, tornando-se assim o Lanterna Azul - símbolo de esperança. Agora, com a tropa do Espectro Emocional completa, eles conseguem remover das Zamoras a força extrema do amor, mas sem tirar seus poderes - pois o que seria de nós sem amor?

No final, é a unidade de propósito, a convergência de vontades e a compreensão da delicada interação entre amor e ódio que provam ser a chave para a vitória. Através do sacrifício, coragem e determinação inabalável de proteger o universo que amam, os Lanternas e seus novos aliados triunfam sobre as Zamoras, restaurando o equilíbrio no cosmos mais uma vez.

Enquanto a poeira baixa e os ecos da batalha desvanecem, o universo se renova, testemunhando o poder duradouro do espírito humano e das forças cósmicas que moldam a existência.

Assim, Stweart volta para Oa, consagrado como o Lanterna Verde que salvou o universo. Katma devolve o anel do medo ao seu cofre e vai visitar seu pai na prisão. E Kayle, ainda dominada pelo ódio, vai até Atrocitus, que está junto de Razer e um ressuscitado Despero (vide cena pós-créditos do segundo filme), alegando que encontrou uma nova fonte de bateria para o ódio.

E é isso. Esse é o fim da franquia. Fechado o suficiente para acabar a saga, mas aberto o bastante caso os sanguessugas de Holllywood queiram explorar mais a franquia. Diz aí, o que achou?



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