O texto abaixo não precisa ser lido para se entrar no debate. Eu estou apenas adiantando minha opinião!
Vamos voltar no tempo! A Revolução Industrial, ocorrida principalmente entre os séculos XVIII e XIX, trouxe consigo uma preocupação latente entre as pessoas da época. Muitos trabalhadores temiam que a introdução de máquinas e a mecanização das indústrias resultassem na perda de empregos e na obsolescência de suas habilidades. Essa apreensão não foi infundada, visto que muitas profissões tradicionais, como a tecelagem manual, foram substituídas por processos automatizados.
Entretanto, a história demonstrou que, apesar das preocupações iniciais, a humanidade não apenas perseverou, mas também prosperou com a Revolução Industrial. A adoção de tecnologias inovadoras impulsionou o crescimento econômico, gerando novas oportunidades de emprego e abrindo caminho para o surgimento de profissões inteiramente novas. Setores como engenharia, manutenção de máquinas, programação e design industrial floresceram à medida que a demanda por habilidades técnicas aumentava.
Em suma, a apreensão em relação à perda de empregos durante a Revolução Industrial foi válida, mas o surgimento de novas profissões e oportunidades de carreira demonstra a capacidade da humanidade de se adaptar e evoluir em face das mudanças tecnológicas e econômicas.
Em resumo, eu acho que o mesmo ocorrerá com a IA. Naturalmente, muitas profissões podem ser extintas ou pelo menos drasticamente impactadas. Mas novas surgirão para compensar! Precisaremos de ainda mais programadores! Mais humanos conduzindo a IA para que ela não se desenvolva tanto!
Falando um pouco mais dos artistas, A Inteligência Artificial (IA) desempenha um papel apenas de copiloto para eles, pois está longe de ser um substituto completo. Enquanto a IA apresenta avanços notáveis na análise e no processamento de dados, suas limitações em comparação com o artista humano são cruciais para preservar a autenticidade e profundidade das criações artísticas.
A IA é excepcional em tarefas de análise de dados e geração de insights com base em padrões preexistentes. No entanto, sua capacidade de verdadeiramente compreender e capturar a complexidade das emoções humanas, nuances culturais e experiências subjetivas é limitada. O artista humano é dotado de empatia, intuição e uma compreensão única das nuances humanas que transcendem a capacidade de processamento da IA.
A criatividade é um processo intrincado que muitas vezes envolve o caos controlado da mente humana. Ideias inovadoras podem surgir de associações improváveis, experiências pessoais e até mesmo erros. A IA, por sua natureza programada, carece da capacidade de tomar riscos criativos, de experimentar o desconhecido e de expressar a originalidade que define muitas obras de arte e narrativas significativas.
Além disso, a IA muitas vezes opera dentro de parâmetros e dados previamente definidos. Isso significa que suas sugestões e produções podem ser limitadas àquilo que já foi alimentado em seu sistema. O artista humano, por outro lado, é capaz de quebrar essas barreiras, explorar novos territórios e desafiar convenções de maneiras que a IA simplesmente não pode fazer.
Em suma, a IA serve como um copiloto valioso para roteiristas e artistas, trazendo eficiência e insights ao processo criativo. No entanto, suas limitações evidentes em relação à compreensão emocional, intuição, originalidade e riscos criativos destacam a importância insubstituível do artista humano. A colaboração entre a IA e o criador humano resulta em uma sinergia única que enriquece a expressão artística e garante a preservação da autenticidade e profundidade das obras.
Apesar disso, os teóricos da conspiração dizem que o ChatGPT e semelhantes se tornarão a nova Skynet... Será? Um estudo da Purude University (link: https://arxiv.org/abs/2308.02312) mostra que a IA erra mais de 50% das perguntas que lhe são feitas. As IAs de imagem também não são lá essas coisas.
E você o que acha? Que comece o debate!
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