Review - Mortal Kombat Legends: Snow Blind

 



Fala meus amigos!

Vamos lá?

Confesso que não achei que fosse ver a terceira parte dessa "Trilogia Legends" ainda esse ano, e qual foi minha surpresa quando a encontrei nos torrents da vida. (e a cópia digital oficial já saiu também, neste mesmo mês)

Se vocês fãs como eu bem se lembram, sabem que na animação passada (Batalha dos Reinos) a história meio que "fechou" e "zeraram o jogo" (inclusive o excesso de informação e pirotecnia da animação passada fez com que ela ficasse... "divisiva" entre os fãs) mas eu particularmente curto a animação passada.

E nesta nova, numa LIVRE ADAPTAÇÃO faz como a linha do tempo de Mortal Kombat dos Games e avança a história pra... alguns anos no futuro.

De maneira que temos um começo completamente novo e de certa forma um novo ponto de partida e não menos importante, um novo protagonista e um novo ponto de vista.

Iremos acompanhar a história de Kenshi, (aquele ninja cego que parece o Matt Murdock dos últimos Jogos) e sua constante arrogância "a la Bruce Lee" de sempre procurar briga com gente melhor e maior que ele. 

De maneira que nesse mundo "novo" Liu Kang é lembrado como um herói na figura de uma estátua e a única figura conhecida que temos até então é um... Sub Zero ancião e aposentado.

Calma lá, voltaremos e esse tópico.

Essa animação está melhor desenhada, melhor animada e melhor colorizada, e já têm se uma incrível sequêcia de perseguição logo no início do longa, que lembra (de propósito) os filmes de Mad Max (até mesmo em sua paleta de cores e visuais de seus veículos)


Têm um massacre, atropelamentos.. etc. e somos introduzidos aos vilões da história, o clã Dragão Negro, liderado aqui por Kano (aqui chamado de Rei Kano) e por incrível que pareça, sobreviveu a ter sua cabeça pisoteada por Jax, nas animações passadas.


O Jovem Kenshi, acaba trombando e peitando a gangue, que simplesmente saqueia o que quer, destrói, intimida.. etc.

De maneira que o rapaz acaba levando a pior, visto á distância por um senhor (Sub Zero em low profile.)

Parece simples não? (sim. é) Mas aqui temos de maneira crível e satisfatória a máxima de que "Menos é mais", vou explicar: o simples fato de vermos a uma obra com "Mortal Kombat" escrito na capa é o suficiente pra que pela memória afetiva dos jogos, já tenha toda minha atenção e interesse. 

Por isso achei totalmente aceitável (assim como nos jogos) eles ampliarem o leque de personagens, lembrando que teremos rostos conhecidos mais adiante na história (afinal o poster precisará vender o filme).

Lembrando que: na Lore do Jogo, os inimigos jurados de Kenshi são a organização Dragão Vermelho, mas aqui somos introduzidos ao Dragão Negro, uma vez que temos rostos conhecidos como Kano e até mesmo o (aqui) lacaio Shang Tsung, e por causa da "homenagem a Mad Max" e a proposta sendo a história num futuro inóspito, fica perfeitamente mais crível e aceitável os visuais de personagens como Kabal por exemplo (se aproximando de uma fusão de Predador e Immortan Joe, do último filme do Mad Max.) 


Se tanto Ed Boon quanto John Tobias já disseram inúmeras vezes que Mortal Kombat emula tudo o que eles acham legal dos filmes, nada mais justo todas essas referências a Mad Max.

(Lembrando que nos jogos há muitas coisas que eles tiram dos filmes, exemplos: Kano (exterminador do Futuro) Jonhy Cage (Van Damme) Liu Kang (Bruce Lee) Raiden e Shang Tsung (Aventureiros do Bairro proibido) Cyrax (Predador) e assim por diante.

De maneira que: similar aos jogos, Kenshi acaba ficando cego e precisa lidar com isso e é treinado pelo Mestre Sub Zero, que precisa recomeçar do zero com o rapaz, treinando tanto seu corpo quanto sua mente.

Como a linha principal da história é simples, eles podem caprichar nas lutas e cenas de ação, ok que é "chover no molhado" mas eles inventivamente criam novas opções de gore aqui. Temos até perseguição em primeira pessoa também.

Outro ponto a salientar é que: por ser baseado em Mortal Kombat X,XL e XI, até mesmo os fãs que jogam o modo "mobile" (que jogam pelo celular) são homenageados, uma vez que é mais fácil termos cartas como "Tremor" do que personagens como Sonia ou Sub Zero no jogo.


Esses personagens por serem "novos" e "menos conhecidos" não os fazem menos interessantes, muito pelo contrário, têm se a mercenária Kyra (uma espécie de "Sonia do mal), Kobra (que nos jogos parece uma homenagem a Ken Masters mas na verdade é uma homenagem a Jonhy Lawrence de Karate Kid) e "a força da natureza" Tremor (um dos melhores personagens do mobile de longe) que além de renderem ótimas cenas de luta, Especificamente Tremor tem um visual bem interessante e ameaçador.


De forma que num mundo como Mortal Kombat você até mesmo esquece nomes como Goro e Kintaro por exemplo.

Como eu mencionei antes, toda a paleta de cores parece pegar carona em filmes antigos de ninjas e também filmes de velho Oeste (coisa que acontecia nos antigos Star Wars por exemplo) então muitas cenas parecem feitas para serem proteções de tela. De tão bonitas e impressionantes que são.



Sub Zero aqui tem uma pegada meio "Old Man Logan", já que se aposentou por ter medo de se descontrolar com seus poderes e por isso vive em modo "low profile", todas as sequências dele com Kenshi são interessantes do começo ao fim.


Ainda lembrando se de Star Wars, se algum dia um fã de Mortal se pergunta como seria um Jedi no universo de Mortal Kombat (lembrando que Kenshi é telecinético), essa animação responde com louvor. Kenshi depois de sua jornada completa, eu assistiria tranquilo mais umas 5 temporadas num tempo só.


Minha única queixa nessa animação é a aparição quase á conta gotas de... Scorpion (que é apenas um fan service) que aqui é uma espécie de "cobrador" um... "ceifador" que nem diálogos tem, é apenas um aliado de Sub Zero e Kenshi nas cenas finais.

Mas vale pelas suas lutas claro.

Espero que chegue logo no HBO MAX, mal vejo a hora de assistir dublado. 

nota: 8.


Postar um comentário

0 Comentários