Pantera Negra - A Guerra dos Reis - Uma Ideia de como poderia ser a continuação do filme



Em 2020 fomos surpreendidos com a infeliz notícia da morte do Chadwick Boseman, o ator que lutava contra o câncer, consagrou-se por seu papel como o  Protetor de Wakanda, o Pantera Negra, personagem que adapta o clássico herói da Marvel e que  nos permite embarcar em uma jornada pela mitica nação futurista africana, Wakanda, abençoada com poderoso vibranium e de com uma uma cultura fascinante, enquanto carregava uma forte história enraízada em dramas familiares e um apelo geopolítico. Assim somos apresentados ao personagem, que faz sua estreia na adaptação da Guerra Civil, com um tom mais sério e voltado a política marcaria a primeira aventura do herói que chegaria as telonas em 2018. Agora, 4 anos depois, estreará a sua continuação, batizada de Wakanda Para Sempre, o filme permanece nublado quanto a informações, com poucas notícias e muitas especulações (Como o caso da Letícia Wright, interprete da Shuri, em não se vacinar), é certo dizer que a produção deve focar nos personagens de apoio da franquia e em última hipótese, preparar legado para um sucessão do manto do herói, considerando que não teremos uma reescalação, o que estabelece uma certeza quanto ao que virá nos próximos meses.

Entretanto, como de costume, iremos imaginar uma versão idealizada da produção, considerando a possibilidade de mudança do ator, algo que é apoiado pela família do Boseman e igualmente a introdução de novos personagens, em especial, o Namor, que é alvo de rumores como principal antagonista do longa, sem mais delongas, peço desculpa pelo trocadilhos, acompanhemos essa aventura em Wakanda, com Pantera Negra -  A Guerra dos Reis! 


Pantera Negra - A Guerra dos Reis


O filme começaria com um tributo Boseman e seu legado, teríamos a logo do estúdio sendo feita com momentos do ator durante as produções.


Com isso passaríamos a acompanhar um garoto correndo pelo Plano Astral, a bela paisagem das savanas africanas ganharia mais vida quando uma Pantera o acompanharia, sua respiração era ofegante, como se ele dependesse de conseguir atingir o grande Baobá ao longe, ele sabia que um enorme desafio o aguardava, mas era necessário seguir, tudo isso era ritmado pelos tradicionais cantos da trilha sonora do primeiro filme, com tambores ao fundo, enquanto o céu brilhava estonteante uma aurora boreal, o outrora garoto já seria um homem. A rápida montagem mostraria a evolução e crescimento, chegando ao Boseman, inserido por Deepfake, e então o novo ator, estabelecendo a mudança e a nova etapa de vida do personagem, que passaria a ser interpretado pelo John David Washington.

A pantera pararia ao pé da Árvore, e então veríamos um encontro do T'challa com seu pai, ao longe Killmonger tbm estaria, junto com os outros inúmeros Panteras de outros épocas, a cena serviria não somente como uma forma de apresentar a grande ameaça, mas também daria boas vindas ao novo interprete do personagem, com ele dizendo:


 

- A coroa pesa sobre minha cabeça Baba,  sinto como se ela tivesse outro dono, alguém mais nobre e digno, eu não sinto que sou justo como aqueles que vieram antes de mim! 

O pai o abraça, com lágrimas nos olhos, lhe responde:

- Levante seu rosto meu menino, olhe para o alto, veja quem esta ao seu lado - A Pantera acaba por se transformar na deusa Bast - Seja forte, você é nosso rei, eu vejo sombras sobre nosso futuro, tempestades virão, esteja preparado filho, mas Wakanda vive, essa é a canção dos Reis, a canção de um povo que persiste! 

Um corte rápido nosso herói a realidade, como um despertar de um sonho, ele retorna, assustado, rapidamente retirando a areia que lhe cobria, ele olha para sua mãe, a Rainha Ramonda, que governou Wakanda na ausência do filho durante os 5 anos de Ultimato. Ao lado dela estava Okoye, a líder das Dora Milaje, que lhe diz: 

- Meu rei, está quase na hora da cerimônia, os represantes das Nações Unidas lhe esperam, e aqueles vindos de Atlantis me causam arrepios! Você sabe que eles não dão as caras fazem décadas, desde a última guerra.

- Deixa de besteira Okoye, eu conheço bem a história do nosso povo, essa rixas devem ficar para o passado, queremos não construir mais muros, mas pontes... Não era você que reclamava dos Vingadores e atuou ao lado deles!? - O seu sorris é breve, ele suspira - Minhas preocupações não são essas, é outra, é quanto a minha visão, o que o papai me disse sobre nosso futuro.


- Aquiete seu espírito meu filho, nada de ruim irá acontecer, Bast está contigo - Sua mãe o acalma com um doce e delicado abraço, colocando sobre o seu pescoço um colar com sua armadura - Essa é a nossa primeira abertura a outros países e a diplomacia é uma arma a ser usada com cuidado, um rei deve andar atento e a Shuri preparou isso para você.

Com isso somos levados a reunião, que acontecia nos salões do Palácio da Cidade Dourada, conforme ele passa na frente do trono, ele se recorda dos momentos que passou com seu pai, e hoje esse mesmo trono estava sendo visto pela enorme multidão vinda de fora, para alguns um símbolo de regalias e poder, outro de desejo e cobiça, e assim, o rápido olhar do T'challa tenta discirnir, conforme comprementa os representantes da ONU, fantamas entoam em sua mente, mas ele tenta desviar o foco, pois em sua frente está a responsabilidade de cediar esse encontro diplomático, o que acontecia contra sua vontade, mas fazia parte dos programas de abertura do país idealizados por sua irmã, e assim ele viisava retomar a liderança do país e lidar com possíveis ameaças a sua nação. Nesse momento vemos o novo Capitão América, ele foi um dos convidados, e logo atrás dele vinha o Príncipe Submarino, somos apresentados a Rainha de Atalntida, e seu irmão, o  Príncipe Namor, interpretado por Tenoch Huerta, com uma tremenda arrogância, o mesmo carregava consigo o seu tridente, quando é barrado, retruca:

 - Com quem você acha que está falando!? Eu sou Namor, o Filho dos Oceanos!! - O Capitão América ostentava a sua bandeira naquele escudo, o meu Tridente é símbolo da soberania e força de meu povo.

- Não olhe para mim não! -  fala o Sam, que estava ao lado - Quem é esse arrogante!? 

 


T'Challa vendo o possível problema, e alguns olhares indejados, como o de rei vindo do misteríoso país europeu, a Latvéria, contorna a situação os chamando para seu discurso, mostrando que Wakanda está aberta ao mundo, o começo de uma nova era, conforme prometem levar auxílio as nações que precisam e assegurar um caminho melhor para o mundo, ao menos é o que ele preparava para dizer, pois em meio as suas palavras, é ouvido a primeira explosão, as Dora Milaje entram em posição de defesa, conforme o rei conjura seu traje de vibranium e se prepara para o ataque, ao seu lado o Capitão América abre suas asas, quando o inimigo misterioso se revela, é um robô, uma máquina similar ao Ultron, porém com poucas expressões faciais, a não ser um olhar penetrante em vermelho, conforme anunciava preparar o destino de um novo mundo. Assim estava iniciada uma batalha, ao lado dos heróis, o Líder de Atlântida se junta a batalha, conforme demonstra habilidades hidrocinéticas, conforme a destruição e o caos rondam, os civis são retirados da sala, e a situação é controlada, porém, ainda temos baixas, e entre elas está a irmã mais velha do Namor, que em meio ao caos e ódio, considerando o ataque uma falha na defesa de Wakanda, declara guerra contra a Nação Africana.

No decorrer da trama, veríamos a consequência da guerra, conforme as visões de T'challa ganham um real sentido, e mais uma vez a nação é posta como palco de uma invasão, agora não de origem alienígena, mas uma rixa antiga com o povo de Atlântida, que sempre buscou viver distante, mas Namora, a rainha morta no ataque, buscou trazer seu povo novamente a superfície, isso custou sua vida e derramou sangue sob o continente africano, conforme tsunamis afetavam a costa e o exército vindo do mar marchava contra Wakanda, que com o seu Rei e as outras tribos, se juntam em direção ao grande conflito. Shuri, considerando tudo isso, se ver isolada, tentando usar seus conhecimentos para evitar mais destruição e sofrimento, tenta a todo custo tentar localizar o criador da máquina que causou o incidente entre as nações, seus esforços tecnológicos cada vez parecem ser vãos, conforme descobre que a fonte energética da máquina é uma runa, que ela não compreende, e assim, se coloca em uma jornada para compreender melhor, quando uma assinatura energética a leva a descobrir uma ligação direta com a Latvéria, ela relembra do líder da nação e como ele havia se mantido neutro durante todo o conflito, era essa a informação que poderia por fim em todo o conflito desnecessário que estava acontecente, ao ódio e guerra, porém, parecia não ter mais jeito, os traumas do passado retornavam ao presente e guiavam cada vez mais a futuro pior, não somente isso, mas esse teor energético de caráter místico, era emanado de outros lugares de Wakanda, conforme a guerra acontecia, Victor Von Doom, infiltrou seus robôs para absorver o teor místico e a fonte vital de Wakanda, e é isso que acontece, pois apesar da verdade vir atona e a tregua acontecer entre os exércitos, vemos um portal sendo aberto, de lá vemos o mesmo homem de outrora surgindo, ele não veste mais trajes reais, mas hostenta uma armadura de nanotecnologia forjada com forças místicas, como representados pelas mesmas runas presentes no Doombot que iniciou o conflito, ele não vem sozinho, mas trouxe uma cavalaria de máquinas com o próposito de cumprir a sua verdade e destino no mundo.  Os exércitos se juntam em prol de parar as forças do Destino, conforme tentam evitar o feitiço de ser realizado, e mesmo obtendo éxito, o preço maior foi pago, Shuri foi uma das baixas na grande batalha, assim como a destruição afetou drasticamente Wakanda, mas mesmo assim, com o único em comum, o sonho da Shuri se provou real, a união das nações contra um mal maior deveria ser o caminho a ser seguido, e conforme a nação seria reerguido, um futuro melhor estava no horizonte.


No fim teríamos 2 cenas Pós-Créditos:

1 - Cena - Em um lugar estranho, como se fosse intocado pelo tempo, uma preservação da memória de Wakanda, das histórias e das lenda, Shuri desperta, ao olhar ao seu redor, ela ver uma pantera, é Bast, que fala com ela:

- O Pantera Negra guerreia por mim, mas minha voz deve ser ouvida a meu povo, eu preciso de uma xamã, você é a escolhida.

2 - Cena - Em uma vila distante das fronteiras de Wakanda, nas planíceis do Serengeti, o sofrimento era tamanho sem a chuva, o sol escaldante era o dominador em meio a fome e a desesperança daquele povo, e nesse cenário veríamos uma mulher com longos cabelos brancos, ela estaria vestindo um manto que ondulava-se sobre seus braços, como asas e nisso ela voa em meio ao vento que começava a farfalhar as poucas folhas das árvores, conforme a pintura da savana era alterada pouco a pouco com as densas nuvens que se formavam e as primeiras gotas de chuva caiam do céu, trazendo alegria ao povo sem expectativas, que festeja em meio aos raios que coloriam o céu e os trovões que eram música ao ouvido daquelas pessoas, que exaltavam a mulher, com gritos dizendo:

- HADARI YAO!! HADARI YAO!! SAÚDEM AQUELA QUE CAVALGA OS VENTOS!!

 

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