Superman 78 - A HQ

 


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SUPERMAN ’78 - #01 - #06

ROTEIROS: Roberto Venditti 

DESENHOS: Wilfredo Torres

💬 NÚMERO DE EDIÇÕES: 5

🏆 EDITORA: DC

📁 FORMATO: CBR

CRÉDITOS ÀS EQUIPES: Só Quadrinhos, Zona Fantasma

📚 ZIPS: Ozy_R

📆 ANO DE PUBLICAÇÃO: 2021 - 2022

👊SINOPSE: Minissérie que continua as aventuras do Superman após o filme Superman, de Richard Donner.

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Sempre que falamos de adaptações de HQs para o cinema a maioria concorda que Superman de Richard Donner é a melhor. O famoso cineasta responsável por clássicos como A Profecia, Os Goonies, Máquina Mortífera, Os Garotos Perdidos, O Feitiço de Áquila e muitos outros sucessos realizou a proeza de fazer uma plateia de cinema acreditar que um homem poderia voar e não era um homem qualquer, era o Superman.

O filme de 1978 elevou o nível das adaptações das HQs e cativou milhares de fãs pelo planeta, inclusive este que vos fala. Eu era criança quando assisti ao filme no cinema e saí da sessão achando que poderia voar também, para a minha sorte me seguraram antes que pudesse testar a teoria com uma toalha vermelha nos ombros...

E a maioria também concorda que ninguém chegou tão perto de ser o Superman em carne e osso como o saudoso Christopher Reeve. Antes do filme eu assistia a série com George Reeves (engraçado o sobrenome quase idêntico dos dois) e, mesmo adorando ver o personagem na TV, ele sempre me passou a imagem do tio de fantasia. Já com Christopher a coisa foi diferente, era olhar para ele e ver o herói, não o ator.


 

Foi esse clima de nostalgia que a série limitada Superman´78 da DC Comics procurou resgatar trazendo uma aventura ambientada nesse universo cinematográfico. O roteiro ficou nas mãos de Robert Venditti que escreveu títulos da DC como Gavião Negro, Lanterna Verde e Tropa dos Lanternas Verdes. A arte, maior responsa, foi feita por Wilfredo Torres que desenhou um volume de Batman´66 e uma graphic novel do Esquadrão Suicida. O artista não decepciona entregando uma arte super inspirada nos personagens do filme, assim temos Clark/Superman, Lois Lane, Lex Luthor, Perry White, Jimmy Olsen, todos com feições que fazem jus aos atores que os interpretaram, principalmente Christopher Reeve. O artista consegue até reproduzir aquele ar de cara legal e bom moço que o ator fazia nos filmes.

Nas primeiras páginas vemos Krypton momentos antes da explosão que destruirá o planeta e Jor-El enviando seu filho para a Terra, a diferença aqui é a presença de um velho inimigo do Superman no momento da explosão do planeta que não foi mostrado nos filmes: Brainiac. Qual o interesse dele em Krypton? A resposta virá anos depois. No presente de 1978 temos a vida do herói entre o seu trabalho de repórter e mantendo a paz em Metrópolis até o momento em que robôs alienígenas aparecem atacando a população, são os servos de Brainiac.


Superman derrota o robô e fica intrigado com o fato de que a máquina se referiu a ele como sendo um kryptoniano. Para tentar descobrir a origem do robô e o que pretendia Superman recorre ao seu inimigo e gênio científico Lex Luthor entregando a ele a cabeça do robô, enquanto Luthor faz seus exames Brainiac chega ao planeta Terra exigindo que o kryptoniano foragido seja levado para ele, caso o herói não se entregue Brainiac destruirá a vida no planeta.

Para preservar a humanidade Superman se entrega e descobre que uma parte da sua raça está viva, preservada e miniaturizada na nave de Brainiac, inclusive seus pais biológicos para grande surpresa do herói. Para salvar o Homem de Aço Lois Lane não vê alternativa a não ser se aliar a Luthor, o vilão concluiu a análise da tecnologia alienígena e, obviamente, tem um plano para usar isso ao seu favor sob o pretexto de que poderia entrar em contato e resgatar o herói trazendo-o de volta para a Terra, sem levar em consideração o risco para a humanidade, é claro. Afinal é de Lex Luthor que estamos falando. O plano funciona e Jor-El, percebendo que o destino do seu filho é ser o maior herói da Terra, elabora um plano com o auxílio das engenhocas de Luthor para devolver o Superman ao seu estado natural e deter a loucura de Brainiac.


Nessas seis edições vemos Superman lidando com a sociedade do seu planeta natal e o convívio com seus pais lembrando como foi quando os Kent encontraram-no após a queda da sua nave na Terra, as artimanhas de Luthor e descobrindo que Brainiac não passa de um sádico sequestrador de raças alienígenas que ele encolhe e guarda em garrafas como a da famosa Kandor. A arte que mescla o clima do filme com elementos das HQs da época como a aparência de Brainiac, sua nave e o clássico traje de vilão do Luthor fazem dessa série uma bela homenagem ao diretor Richard Donner, falecido em 2021, e a obra-prima que ele criou para o cinema. Detalhe: reparem em algumas páginas que o artista colocou personagens de outros filmes da franquia e de outras produções de Donner caminhando por Metrópolis. Uma pura e deliciosa nostalgia para os fãs dessa época. 
 
 

 


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