Duas Horas E Seis Minutos De Loucura

Inomináveis Saudações a todos vós, Realistas Leitores!

Semana passada, foi oficialmente anunciada a duração do filme Doutor Estranho No Multiverso Da Loucura: duas horas e seis minutos. Eu aguardava três horas de filme, outros duas horas e meia; no entanto, o Homem do Boné deve ter dado aquela interferência básica na Edição do filme e bateu o martelo naquele tempo de duração. Ficou muito na mesa de Edição ou Sam Raimi conseguiu condensar toda a trama de modo tão completo que qualquer grande corte que possa ter havido não atrapalhará o desenvolvimento do filme? Isto, leitores virtuais, saberemos somente daqui há vinte e oito dias, quando estreará o mesmo. Até lá, especulação atrás de especulação nascerá tanto sobre essa questão do tempo do filme quanto sobre as "participações especiais".

Chega a ser hilário o que venho lendo por aí sobre os dois personagens que poderão ou não estar no filme. Levando em conta a duração anunciada, é óbvio que 99% dos nomes especulados não estarão presentes. O 1% restante, caso confirmado, já será de bom tamanho. Vocês sabem de quais nomes estou falando, os membros do chamado Illuminatti e toda a atmosfera que os envolve. Pelo menos, Patrick Stewart como o Professor Xavier já está confirmado e os outros permanecem misteriosos, incógnitas que estão gerando as mais diversas teorias dentro do gênero da já citada especulação.

Não sou nada Fã de ficar teorizando, sou mais de aguardar a obra quando estrear no cinema. Nunca comentei sobre isto que falarei aqui agora com muita freqüência, mas o filme do Doutor Estranho é, após Soldado Invernal, o que mais me agrada na Marvel. Pelo tema místico/ocultista e o carisma de Benedict Cumberbatch, junto com uma história que destoa dos outros filmes, é uma produção interessante. E assistirei no cinema ao Multiverso Da Loucura, que pode ser qualquer coisa. E quando digo isto me refiro a ser algo que se proponha a seguir um roteiro determinado e, na verdade, toma um rumo inesperado ou imprevisível. Um bom ou mau rumo... Bem, não vou aqui especular, é melhor aguardar o filme.

O único ponto estranho que eu tenho a observar é a presença de America Chavez (Xochtli Gomez) entre os personagens. Uma personagem que nasceu ontem, que eu pouco conheço e que muita gente sequer conhece. Creio que na falta de um Franklin Richards, ela seja suficiente para preencher a vaga de promessa superpoderosa da Marvel para futuros filmes. Mas, pelo que já soube dela, a garota não chega aos pés do filho de Reed e Sue Richards a nível de Poder. Não faz muito sentido uma personagem novata em um filme deste porte, uma quase completa desconhecida. E no próprio Lado Místico da Marvel há personagens antigos e conhecidos (pelo menos pela parcela leitora do público) que caberiam melhor do que ela. Fica aqui minha crítica, que nada tem contra a atriz que interpreta Chavez; é apenas uma pequena observação nascida de uma indagação que deixo aqui no meio do texto.

Finalizando, confesso estar ansioso e com expectativa alta para este filme. Verdade, nunca pensei que um filme da Marvel me deixaria empolgado para assisti-lo ("o mundo mudou, Charles..."). É que o tema dele me interessa muito, tenho os dois pés na Física Quântica e na Filosofia Cósmica, dois pontos centrais através dos quais gira o Conceito do Multiverso. Sei que não devo criar expectativa, mas o tema é por demais do meu interesse... Assim como a Elizabeth Olsen, esta Deusa que vai roubar o filme para si, como tenho percebido a partir de teasers, trailers e posteres. No entanto, isto é uma pequena especulação de minha parte, Nerds são assim naturalmente, é algo impossível de conter. E somos exigentes e, por isso mesmo, chatos prá caralho.

Aguardo, enfim, um grande filme e exijo que ele atenda às minhas expectativas. Se não atender, não morrerei por causa disso e nem o execrarei. Assim como A Loucura, A Decepção é uma Verdade Cósmica.

Saudações Inomináveis a todos vós, Realistas Leitores!