O dia em que Aqualad foi à escola

 


Não é fácil ser um sidekick juvenil e, ao mesmo tempo, também ser um bom aluno. O parceiro de Aquaman, Aqualad, descobriu isso há duras penas nessa história da Era de Prata do Rei dos Mares. Talvez a melhor história do Aquaman na Era de Prata, diga-se de passagem.

Em Aqualad Vai para a Escola, publicada em Adventure Comics no 278, em 1960, de autoria desconhecida e desenhada por Ramona Fradon, provavelmente a artista mais importante do Aquaman na Era de Prata, o Rei dos Mares está preocupado com Aqualad não frequentar a escola. Com medo de que seu sidekick se torne um apedeuta, Aquaman matricula o menino no colégio mais próximo. Assim, Aqualad poderia trabalhar meio período como sidekick e também estudar.


O diretor tem objeções a aceitar um aluno que nunca tinha frequentado a escola. Dessa forma, Aqualad passa a frequentar as aulas da professora, a senhorita Pine. Apesar de nunca ter tido educação formal, o menino rapidamente se torna o primeiro da turma, tendo conhecimento em todas as áreas, sobretudo as relativas às questões marítimas.


No entanto, logo ocorre a tragédia, Aqualad resgata uns participantes de corrida de veleiro, mas acaba sendo atingido por uma pancada na cabeça. Aquaman aparece em seguida e verifica que o menino não está em condições de fazer o teste. Porém, o diretor não concorda e quer obrigar Aqualad a fazer o exame mesmo assim. Apesar de seu sidekick ter até um tempo extra para poder responder às perguntas, o Rei dos Mares decide dar uma ajudinha.







como seria essa ajudinha? Passando cola, claro. Assim, Aqualad tem o auxílio das criaturas marinhas, que o fazem relembrar do nome do navio de guerra Merrimac, do Cavalo de Troia, da geografia da Itália e da Mona Lisa, entre outras questões. Moral da história? Às vezes, é correto colar na prova, principalmente sob a supervisão de um super-herói.

E essa história ainda é da era Eisenhower, em que a educação dos EUA ainda era conceituada. De lá para cá, parece que piorou um pouco. Não vou nem comparar com a educação bananense, que vem passando vergonha já há umas décadas.



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