Batman: Death Note - Parte 1

 Parte 1- O Death Note chega a Gotham


Recentemente uma onda de criminosos começou a morrer de ataque cardíaco. Um fenômeno que havia começado no Japão e foi se espalhando pelo mundo. Uma entidade responsável pela "limpeza" ficou conhecida como


KIRA


Sua identidade e natureza eram um mistério. Não sabem se é um ser humano ou uma entidade. Se é homem ou mulher. Velho ou jovem. O mundo se pergunta se o salvador Kira realmente existe, sua ordem mundial funcionará? A criminalidade reduziu no Japão e a influência do purgador se espalha pela Terra...



O que nem os maiores investigadores imaginam, é que a identidade do matador Kira é a de um genial jovem japonês! Raito Yagami! Ele possui o Death Note, um caderno paranormal pertencente ao deus da morte, Ryuk.




Nossa história começa com um apartamento onde Kira chega carregando uma mala com as suas coisas e atrás dele vem um shinigami. Raito diz: “Finalmente cheguei a Gotham, a cidade mais podre da face da Terra, o câncer americano. Não há lugar que precise mais do Kira do que Gotham City. Ouvi dizer que eles têm seus próprios justiceiros, mas são ineficientes. E não haverá espaço para eles no meu novo mundo.” 

O demônio Ryuk responde: “Pelo o que vi essa cidade é da pesada, Raito. Os criminosos por aqui não gostam só de fazer crimes, são gente doente de verdade, parecem ser os maiores monstros da face da Terra.” 



“Eu estou ciente disso Ryuk e é justamente por isso que vim aqui... É o desafio perfeito. Quando eu destruir a escória de Gotham, o mundo não ousará ter dúvidas que Kira é o novo Deus. A resistência se tornará mínima, quase inexistente. Além disso, Gotham é o lugar perfeito para eu aprimorar os meus estudos sobre criminologia que tenho feito. Gotham começará a sentir a força de Kira”



Em Gotham City, poucos poderiam acompanhar um foragido entre tantos outros: William Cage. É noite e ele avança por um depósito fechado, ele fala com capangas criminosos. Cage tem orquestrado assaltos e traficado drogas há 2 meses a polícia nem sequer faz ideia de onde achá-lo. Cage não tem medo, pois está acima de todos eles, acima da polícia e até acima de Batman. Ele foi flagrado pelas câmeras de um banco então a polícia já desconfia dele, porém não consegue achá-lo. Ele é poderoso demais, rico demais e tem esconderijos demais. É dia e Cage quer comer um hot-dog então abre o seu armário, coloca uma peruca, óculos, e sai a plena luz do dia para fazer seu lanche.



Parecendo um homem comum de óculos, Cage termina o seu hot-dog. Resolve andar pelas ruas, para e fica as admirando, pensa sobre como ele pode mexer em tudo aquilo como se fosse seu castelinho-de-areia, ele fica por lá, até que de repente, cai morto no chão.



A polícia chega e ao investigar o cadáver nota que se trata do criminoso que eles há tanto procuravam. É sorte demais, o comissário de polícia não costuma acreditar em sorte. Ao anoitecer, Cage foi levado para sofrer uma autópsia policial, a causa de sua morte havia sido um ataque cardíaco. Há poucos policiais em volta da sala de autópsia e apenas Gordon está lá dentro, também há o Batman, mas ninguém de fora sabe disso. Já era noite, e a morte de Cage já somava 6 mortes por ataque cardíaco em Gotham. Batman fala com Gordon “Sabe que não acredito em coincidências, tem algo errado e sabemos o quê.” 

Gordon responde “Parece que o maníaco Kira chegou a Gotham. Mas sabe que ele pode estar em qualquer lugar, ele atua em várias partes do mundo!”. 

“Mas é a primeira vez em Gotham, eu irei investigar.”



Batman passa a madrugada investigando. Espanca criminosos e criminosos, ele imagina que não será útil. Por que um assassino de criminosos trabalharia junto com eles? Mas essa é a melhor forma que ele tem de agir no momento. Ele é diferente dos outros criminosos que ele já enfrentou, pois é um inimigo dos criminosos, mas por acaso, o inimigo de seu inimigo não era seu amigo. 



Batman invade o luxuoso apartamento de um famoso criminoso coberto por propina, enquanto enfrenta seus capangas, o seu chefe cai, no campo de visão do Batman. Ele imagina o que pode ter acontecido e termina de bater neles, até que um dos seguranças mais próximos grita “O chefe está morto!”.

Batman os coloca para longe para ver com os seus próprios olhos. Ele fica surpreso e depois leva o corpo para a Batcaverna.



Kira observa a janela de seu apartamento recém-comprado com os pensamentos longe. Ryuk puxa assunto com ele “E esse Batman? Pretende se livrar dele também? Ou pretende se unir para que ele te ajude na luta contra o mal?” 

“Por favor Ryuk, Batman é um dos meus maiores alvos” 

“K-K” 

“Ele não se difere da escória de Gotham, a diferença é que ele escolheu como sua loucura pular de prédios ao invés de matar pessoas. Eu estou estudando a questão da insanidade ainda, eles têm um manicômio cheio de loucos aqui. Depois que os entender, vou selecionar quais merecem a minha punição e quais terão a minha benevolência no Novo Mundo” 

“Mas e você Raito? Você não se considera insano?”. 

Com desdém ele diz “Irei ignorar essa pergunta Ryuk”.



Na outra cena Batman está na bat-caverna mexendo em seu bat-computador enquanto fala com Alfred. Ele diz perplexo “Ele morreu Alfred, morreu na frente dos meus olhos”. 

Alfred conclui “Acho que podemos concordar que estamos lidando com um inimigo sobrenatural nesse caso, não concorda Sr. Wayne?”. 

“É muito cedo para ter certeza... Coringa também matava pessoas a distância se utilizando de veneno quando começou sua carreira de chacinas. Mas estou levando essa possibilidade em conta, o caso Kira está ficando famoso mundialmente, já enviei mensagens para alguns Membros da Liga da Justiça, e uma para Asa Noturna entrar em contato com uma colega dele.” 

Batman vai mexendo no computador concluindo as suas atividades e Alfred continua “Suponho que não ficará conversando com seus outros amigos do WhattsApp enquanto espera resposta Sr. Wayne?” 

Batman coloca o seu capuz em negação “Há trabalho a fazer”.



A polícia de Gotham se reúne no amanhecer. Gordon começa a falar “Parece que o terrorista Kira chegou na nossa cidade, e não está perdendo tempo.” Ele continua “Vários chefes do crime morreram e ele parece ter vasto conhecimento do nosso histórico policial. Sujeitos que estavam presos na Blackgate passaram dessa para a melhor recentemente, e todos da mesma forma... Ataques cardíacos."


 

"Aqueles dois irmãos que estavam fingindo insanidade para irem ao Arkham também morreram de ataques cardíacos semana passada, na época não notamos, mas agora faz sentido...”. 

O policial Bullock o interrompe “Mas isso é bom, não é? Ele tá cuidando de vários mafiosos pra gente. Não tínhamos pista de onde achar o Cage há meses! Nem o Batman tava encontrando ele.” 

Gordon responde: “Mas não é assim que agimos, sempre acreditamos que fazer guerra por paz é um ciclo caótico e vicioso. Curiosamente, nenhum dos mafiosos mais ‘célebres’ como Pinguim ou Duas-Caras levou um arranhão ainda”. 

“Talvez ele esteja querendo alguma coisa com eles” diz outro policial. 

Gordon responde e começa outro assunto:

“É o que vamos descobrir. Para a nossa sorte, alguém se ofereceu para nos ajudar. Raito Yagami, um dos jovens mais brilhantes do Japão veio aprimorar seus estudos em Gotham e se ofereceu para nos ajudar a resolver o caso Kira.” 



O magro rapaz entra de forma quieta na sala e diz apenas “Obrigado Comissário Gordon, é um prazer ajudar”. 

Bullock pergunta “E por que esse moleque vai ser útil pra gente? Acha que só por ser inteligente dá pra resolver um caso policial?!” 

Raito responde “Meu pai era chefe da polícia na minha terra natal. Eu estudo criminologia e já o ajudei a resolver vários casos, inclusive eu estava trabalhando o caso Kira por lá. Tenho mais do que necessário para ajudá-los a colocar esse criminoso na cadeia.” Ele faz uma pausa “E se precisarem, podemos colocar até Batman na cadeia”. 

Gordon surpreso já o interrompe “Am, depois eu converso sobre isso com você... ok? Bem, vamos ao trabalho, temos investigações a fazer, vamos descobrir qualquer coisa que possa conectar onde as vítimas estavam, o que faziam, com quem entraram em contato, vão!”


- INTERLÚDIO -


Uma conversa de cela para cela no Asilo Arkham. O Coringa diz na porta de sua cela decepcionado “Aaaaaah, por que  ninguém tá morrendo de ataque cardíaco por aqui? Queria tanto ver o Crane estribuchando... por que esse tipo de sensação da cidade nunca chega pra cá? Depois não sabem porque a gente foge...” 

Charada nervoso e com medo responde de forma baixa e lenta de sua cela “Eu não sei Coringa...” 

Coringa começa a fazer escarcéu “O QUE?! NÃO ACREDITO QUE VOCÊ RESPONDEU ASSIM! Fiz uma pergunta e o Charada disse que não sabe! HAHAHAHAHA! Esse Kira realmente tá deixando a cidade sem graça...”



Batman investiga pelas ruas frustrado, a frustração o cansando, enquanto ele faz uma análise mental de seu inimigo. Essa análise mostra preocupação e até um pouco de medo do Batman. “Será que esse inimigo pode destruir a mim sem que eu me defenda?”. 



Enquanto isso Kira escreve no seu Death Note alegremente. Ryuk começa a perguntá-lo “E então, não vai matar esse Batman logo?”

Kira responde “Já pensei nisso Ryuk, mas não sei o nome dele. Já me infiltrei no departamento policial, suspeito que nem Gordon saiba a verdadeira identidade daquela aberração. Mas isso não será problema para mim, eu descobrirei, e então será a primeira coisa que escreverei no meu caderno.”


Continua...

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