FANFIC: Flash: O homem mais rápido do mundo - PARTE 10 (FINAL)



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Parte 5 : https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2020/08/fanfic-flash-o-homem-mais-rapido-do_10.html
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Capitulo 9 O homem mais rápido do mundo
Numa fração de segundo, Barry cai no chão, com o corpo de Grodd ao seu lado. Suas costas ainda doíam por ter carrego um gorila pesado como Grodd durante sua viagem no tempo. Ao se levantar Barry percebe que está de volta no estacionamento do Centro de Pesquisa. Ao olhar para sua cidade, ele vê que todos os prédios que foram apagados estão de volta no lugar e o céu antes coberto pela singularidade agora se abria, deixando os raios do sol da manhã iluminarem a cidade. Barry sorriu ao perceber que conseguiu restaurar sua realidade ao normal.
- Barry!
Ao escutar seu nome sendo chamado, Barry se virou, vendo Jay Garrick acenando para ele.
- Pelo visto você conseguiu!



Só de ver Jay em sua frente, Barry corre em sua direção e os dois se abraçam. Lágrimas de felicidade caiam dos olhos de Barry, chegando a molhar os ombros de Jay. Justo quando ele pensou ter perdido seu amigo, ele foi capaz de trazê-lo de volta a vida.
- Você tá legal?
- Tô... eu estou bem... achei que...
- Ta tudo bem garoto. Está tudo bem. - disse Jay a Barry, antes de virar sua atenção para o corpo de Grodd, caído no chão - O que aconteceu com ele?
- Ele está vivo, mas acho que sua mente foi totalmente apagada.
- Como isso aconteceu? - perguntou Jay examinando Grodd.
- Na nossa luta no passado, percebi que não conseguiria derrotá-lo fisicamente, portanto quando agarrei o elmo dele, troquei uns fios, sabotando o aparelho.
- Virando a arma dele contra o próprio... esperto - disse Jay, admirando a astucia  que Barry demonstrou na luta contra Grodd.
- Bom, achei que como não ia vencer usando minha velocidade, decidi usar a cabeça.
- De qualquer forma... - disse Jay, agarrando um dos braços de Grodd -... não podemos deixa-lo aqui. Solovar e o povo de Gorila City vão cuidar bem dele. Me ajuda?
Sem responder, Barry agarrou o outro braço de Grodd e numa fração um segundo os dois velocistas desapareceram junto com o corpo de Grodd. Não demorou muito para os velocista chegarem a Gorila City, entregando o corpo de Grodd as autoridades. De acordo com Solovar, seus médicos cuidarão bem de Grodd, garantindo que Grodd não irá ameaçar o mundo de novo.
No dia seguinte, saem as noticias de que os membros da Galeria de vilões foram encontrados e presos no Centro de Pesquisa, com os criminosos tendo confirmado que foram derrotados pelo Flash. Em cada canto da cidade as pessoas não param de falar sobre a vitória do Flash sobre a Galeria. Até o prefeito chegou a declara o dia do Flash, com as pessoas todas vestindo camisas do herói, celebrando  esse dia dedicado a ele. Barry estaria de volta em seu laboratório, observando as pessoas na rua. Apesar de ter certas duvidas se seria capaz de atender a expectativa das pessoas, ele está feliz por ter tido impacto na vida de outros.
- Olha só - disse uma voz suave de alguém entrando no laboratório.
Barry virou-se para porta e viu Íris se aproximando.
- Trabalhando no dia do Flash?
- Justiça nunca...
-...Para, eu sei, eu sei. - disse Íris, que observava o laboratório de Barry impressionada - vejo que deu uma arrumada no local. Decidiu seguir meu conselho.
- Bem, eu gosto de seguir seus conselhos. - disse Barry, que se aproximou de Íris. Em seguida os dois se beijaram, com Barry se esquecendo de todas suas duvidas, sentindo apenas a maior felicidade de todas, Íris, a sensação de seu corpo, do doce cheiro de seu perfume...



PIIIIII...PIIIIIIII...
Do nada, toca um som bem agudo, como um alarme de sirene. Íris tira seu celular.
- Ih caramba. É do Picture. Vou ter que ir nessa.
- Tudo bem. A gente se vê de noite no jantar?
- Combinado!
Após um rápido beijo, Íris já ia saindo pela porta, quase se esbarrando em Jay, que estava entrando no laboratório.
- Ops... desculpa... com licença.
- Claro, pode passar - disse Jay, dando espaço pra Íris sair.
Ao virar para Barry, Jay notou a forma como ele olhou para Íris, deduzindo que os dois são um casal.
- Então...- disse Barry - o que traz você aqui?
- Bom, agora que os criminosos estão presos e o gorila voltou pra sua jaula eu creio que posso me aposentar dos meus dias de corrida.
- Escute - disse Barry - Oque você disse pra mim antes, sobre viagem no tempo, me ajudou muito. Obrigado.
- De nada - respondeu Jay - Essa é a importância daqueles do passado meu jovem, nos passamos nossas lições para que outros possam criar um futuro melhor.
- Você está certo.A vida não é perfeita, e com tantas coisas ruins atualmente é facil pessoas sentirem-se desiludidas e esquecerem as coisas a se preservar, a esperança, a razão para continuar a viver e construir um futuro melhor. Mas é aí que nós agimos.
A declaração de Barry trouxe uma sensação de contentamento para Jay.
- De qualquer forma, caso precise de ajuda - disse Jay, estendo sua mão para Barry - pode me chamar.
- Obrigado, Flash! - disse Barry, apertando a mão de Jay.
- Boa sorte...Flash!
O aperto de mão dos dois embora curto foi especial para Barry, sentido uma sensação de  orgulho pelo reconhecimento e respeito que conquistou de seu herói.



Ao soltar sua mão, Jay deixou o laboratório num segundo, correndo pela cidade, feliz por saber que  seus anos como herói fizeram a diferença na vida de uma pessoa e que  legado estará em boas mãos.
Os meses seguintes foram bem tranquilos para Barry, que teria voltado a dividir seu tempo com seu trabalho, seus encontros com a Íris e sua vida como Flash. Quando chegou numa estação de Outono, Barry sabia que estava chegando também uma data especial. Em um determinado dia, ele se arrumou e saiu de casa indo até a prisão de Iron Heighs. Ele passou pelos portões da prisão, vendo nada desde sua ultima visita. Ele passou pelos detectores de metais, conseguindo permissão dos guardas para passar. Ao chegar na sala de visitas, ele se sentou numa cadeira, próxima a uma janela, com um interfone ao lado. Na sala do outro lado entrou um prisioneiro alto, de cabelos pretos meio grisalhos, rosto enrugado e barba de fim de tarde. Ele se sentou  e pegou o interfone para falar com Barry. Só de ver o jovem trouxe um sorriso para o prisioneiro. Era Henry Allen, pai de Barry.






- Ei, apressado!
Barry riu ao ouvir seu pai lhe chamar por esse apelido.
- Você não me chama assim, desde que eu tinha 10 anos. - disse Barry - Você nem sabe das novidades...
- Pera aí - disse Henry - Reconheço esse sorriso... quem é a garota?
- É a Íris West - disse Barry, um pouco nervoso com a pergunta - Ela é bem legal.
Henry sorriu de felicidade ao saber que seu filho estava namorando.
- Você não vai ficar aqui por muito mais tempo, ok? - disse Barry - Eu estou investigando isso. Quem quer que tenha matado ela, eu ainda acho que posso encontrá-lo, como pará-lo.
- Barry - disse Henry, demonstrando um tom de desapontado em sua voz - Nós já falamos sobre isso. Precisa parar de se preocupar com um velho que não vai a lugar nenhum. Vai viver sua vida.
- Pela primeira vez na minha vida, pai, eu acredito que posso - disse Barry - Após anos estando preso no mesmo lugar eu comecei a mudar nessas semanas. Encontrei pessoas que me ajudaram a seguir em frente e encontrar meu caminho.
Henry se impressionou ao ouvir isso de Barry, vendo como seu filho tinha mudado desde sua ultima visita, não parecendo mais ser aquele jovem solitário que era antes.
- Eu sei que você queria me proteger, lembro até que queria que eu mudasse meu nome pra que ninguém soubesse que era meu pai. - continuou Barry - Mas eu prefiro que elas saibam. Me orgulho de ser seu filho e sei que você não matou a mamãe.
Lágrimas de felicidade e orgulho começaram a escorrer aos poucos dos olhos de ambos
- Sua confiança em mim é tudo que eu preciso - disse Henry, colocando sua mão sobre o vidro da janela.
Barry também colocou mão na janela. Mesmo não podendo tocar um no outro, a sensação da mão de ambos ainda existia entre eles. Nesse momento os guardas entraram na sala, indicando que o tempo de visita tinha acabado. Henry se levantou e acompanhou eles até porta, em direção a sua cela, mas não antes de se virar pra Barry com um sorriso, se assegurando que estava tudo bem.
Ao sair da prisão, Barry começou a correr em direção a Central City, colocando seu anel dourado e pressionando um botão, liberando dele seu uniforme. Após se vestir em um segundo, Barry continua sua corrida dando inicio a sua patrulha pela cidade, procurando qualquer pessoa que precise de ajuda, seja evitar um atropelamento ou impedir um assaltantes de fugirem.
Ver seu pai de novo o fez se lembrar de algo que sua mãe lhe falou a muito tempo : aceite as coisas que não posso mudar, que eu tenha coragem de mudar oque posso e que eu tenha sabedoria para saber a diferença. Ele sabe a diferença. Ele ainda espera um dia poder provar a inocência de seu pai e vê-lo sair da prisão como um homem livre. Mas até que esse dia, ele vai seguir em frente e aproveitar cada momento bom que a vida lhe oferece para ajudar as pessoas e fazer a diferença na vida delas, da mesma forma que sua mãe, seu pai e seus amigos fizeram em sua vida.
O nome dele é Barry Allen... e ele é o homem mais rápido do mundo.



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