A CENTRÍFUGA POLÍTICA NAS ELEIÇÕES AMERICANAS


Nunca é cedo ou tarde demais parasse falar das eleições americanas,
Li recentemente uma coluna do Site de notícias @conexaopoliticabrasilonde o objetivo geral é mostrar o futuro dos EUA após essas eleições. Dois nomes são citados ao longo do texto, nomes de “peso” do partido democrata, a deputada Ilhan Omar que é filha de imigrantes da Somália, mais sendo nascida legalmente nos EUA é também americana, e o nome da famigerada Alexandria Ocasio-Cortez.

Ilhan Omar
Agora você se pergunta, o que isso tem haver com as eleições dos EUA e a minha vida ou a sua? bem muito mais do que você pode imaginar.
Parece que a centrifuga política chegou a Donald Trump e a todo o partido republicano, tudo isso ouso dizer por uma falta de leitura da real situação do mundo da pós-verdade, os republicanos parecem ter olhado apenas para a política(no seu modo clássico de dizer) e apenas o poder político quando na realidade tudo hoje é mais descentralizado e a definição de poder e do seu alcance político, já mudou a muito tempo.

Alexandria Ocasio-Cortez

Hoje temos a difusão do poder que tem posto indivíduos das mais variadas classes e ideologias numa posição de “Voz ativa” suficiente para passar por cima de instituições politicas inteiras, mesmo as mais antigas como a poderosa constituição americana.
Peguemos os exemplos das ditas minorias, falando dos EUA usemos o exemplo dos imigrantes, tanto Ilhan Omar quanto Alexandria Ocasio-Cortez são descendentes de imigrantes e ainda assim são americanas, agora essas pessoas tem o poder de influenciar políticos “reais” e instituições reais. Afinal temos agora um paradoxo, os EUA seriam destruído, ou reconstruído por quem soube jogar melhor o jogo de poder? Gerações e mais gerações de imigrantes legais e ilegais entrando nos EUA e agora esses imigrantes tiveram filhos e filhas, esses imigrantes se mataram de trabalhar para que seus filhos frequentassem a faculdade, e na faculdade e no seu cotidiano eles viram o quanto os Republicanos eram avessos aos interesses dessa classe. Nisso os democratas pegaram uma parte da sociedade inteira para seu discurso e de fato monopolizaram os discursos sobre imigração e direitos de imigrantes.
Agora todos esses imigrantes tem idade para votar, tem voz ativa para protestar e meios para se comunicar, acima disso, tem como justificarem suas causas por mais absurdas que algumas sejam. Hoje é necessário vermos o cenário com um todo e notar que talvez Donald Trump tenha acordado tarde demais para o fato de a hiper concorrência política ter atingido ele, há 50 anos atrás seria impossível uma filha de imigrantes da Somália se tornar deputada Nos EUA, e essas deputas oferecem mais risco político ao Trump do que o Próprio candidato demora Joe Biden.
Mas agora é bem real, então os Republicanos deveriam entender que as vozes dessas pessoas importam, pois dado aos números decrescentes na taxa de natalidade dos americanos “nativos” o futuro indica que descendentes de imigrantes seriam maioria eleitoral nos próximos anos, e isso é algo que já se reflete agora nas eleições desse ano. Cabe ao partido Republicano entender que viemos de um só ponto e o que o futuro aponta é que todos podermos ser “um”, uma bela maneira de se trabalhar união nacional. A única maneira de quebrar o monopólio ideológico dos democratas sobre as “minorias”(como já citado nem tão minorias assim) que seriam esses descendentes imigrantes, é trabalhar a ideia de “América para os americanos” coisa que os democratas ainda não fizeram pois eles deixam explícito “América para os imigrantes” e os republicanos “América para quem nasceu na américa” quem inovar o discurso, olhar as ausências e lacunas de cada lado, será vitorioso, pelo menos politicamente falando.




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