JOGO DO LANTERNA VERDE - PARTE 2!


Parte anterior: https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2020/06/jogo-do-lanterna-verde-parte-1.html

A proposta deste post é te convidar a compartilhar da visão (que um dia tomará o mundo) sobre como um jogo do Lanterna Verde é o melhor jogo que não existe. Portanto, ele precisa existir. No momento não temos verba nem os direitos autorais da propriedade intelectual, então... Estamos nos satisfazendo em fazer com que ele exista dentro de nossas cacholas nerds. A proposta dessa primeira parte é explicar com que natureza um jogo do personagem seria legal. Vamos de item em item!



Criar seu lanterna?

Há mais personagens que se tornaram protagonistas da revista do Lanterna Verde do que os fãs gostariam. Hoje dizem que nós nerds temos que ser extintos desse mundo por causa de nossas implicâncias que introduzem preconceitos em uma sociedade povoada por tribos isentas de preconceituosos. Mas nós ainda não fomos extintos, então dá pra explicar porque esse argumento faz bastante sentido: é incoerente você ter uma tropa galática onde cada integrante é responsável por um sistema inteiro e você tem SETE TERRÁQUEOS e ESTADUNIDENSES.


Mas o ponto aqui na verdade é defender esses personagens! Hehe. Apesar de colocar vários personagens compartilhando a mesma identidade poder cansar, a maioria dos lanternas foi bem recebido. O que eu menos gosto (Guy Gardner) tem uma legião de fãs. A minha preferida mesmo é uma das mais recentes, a Jessica Cruz, que surgiu nos Novos 52, faz pouco tempo. Ou seja, não faltam protagonistas possíveis e competentes pra um bom jogo. Mas mesmo assim, há outra opção bem interessante! Fazer como em diversos RPGs (Elder Scrolls, Fallout, Dark Souls), onde você CRIA o seu personagem. Escolhe todas as características básicas dele: nome, gênero, massa corporal, etnia e tudo o mais. É um recurso que jogos de outros estilos também têm (The Sims). Dependendo de como lidassem com isso podia ser ainda mais legal do que controlar um lendário Hal Jordan. Pensa, você sentiria que era seu próprio lanterna!

Nada impede de te colocar ao lado dos lendários lanternas da Terra como NPCs, o que renderia bons momentos.


Infinitas habilidades e características

O anel dos lanternas cria qualquer coisa que a imaginação do seu portador alcançar. Tanto que nas HQs já vimos desde buldogues gigantes até aviões militares servindo de recursos. Meio autoexplicativo, certo? É como vários jogos em um. Pensa você poder passar da jogabilidade de um jogo de tiro, com metralhadoras e afins, pra atropelamentos com carros, armas brancas como espadas e machados, itens cartunescos como luvas de boxe e martelos gigantes e até invocações típicas de RPGs como Final Fantasy, do nada trazendo um tubarão ou  trem em alta velocidade pra atropelar o inimigo.

Você gostaria de jogar isso.

Não tem como.

Seria só fazer como em vários RPGs e customizar selecionando as habilidades que quer deixar equipadas.


Explorar vários planetas

Diversidade de cenários é algo que torna muito dos melhores jogos tão divertidos. Crash Bandicoot, por exemplo, era um jogo que te possibilitava ir pra várias realidades. Em Kingdom Hearts cada fase era literalmente outro mundo, já que você entrava em outros filmes da Disney. Com os lanternas verdes você teria necessariamente que explorar outros mundos como policial galáctico. Aí era só os designers soltar a criatividade e fazer um game não de mundo aberto. Mas de MUNDOS ABERTOS.

Mapa de mundos do primeiro Kingdom Hearts


Uma infinidade de parceiros

Se já tem mais de sete lanternas apenas do planeta Terra, o que dizer da galáxia então? Como em RPGs, seria bacana que você pudesse ter um parceiro. Como são policiais que lidam com missões muito diferentes, acho que a lógica do L.A. Noire (onde, por acaso, você controla justamente um policial) poderia se aplicar bem. No L.A. Noire, diferente de Kingdom Hearts e Final Fantasy, seu companheiro vai mudando de estágio em estágio. Com a diversidade do elenco de lanternas, acho que isso poderia ficar bem bacana, quem sabe havendo a liberdade de poder manter alguém como fixo (caso do Kingdom Hearts, onde você passa o jogo todo acompanhado do Donald e do Pateta, mas pode adicionar personagens dos outros mundos quando está neles). Outro ponto interessante é como ia ser diferente estar acompanhado do Kilowog...


...em um momento, e em outro estar acompanhado do Ch'p...


...que é um literal esquilo flutuante. Acredito que em um jogo do Lanterna seria muito lucrativo eles manterem tanto os aspectos mais infantis e espalhafatosos da mitologia quanto os mais complexos e dramáticos, já que dentro da mitologia espacial eles conseguem se complementar. É diferente, por exemplo, dos jogos do Batman, onde eles tiveram que optar pelo lado mais sério e sombrio, ignorando elementos como parceiros infantis e vilões que atacam usando carros alegóricos. Faz sentido, já que um lado anula o outro. Mas com o Lanterna, não seria o caso.


Outros amigos do espaço

Seria perfeitamente possível fazer um jogo autocontido do universo do Lanterna Verde. Não ia faltar vilões, coadjuvantes, aventuras ou possibilidade de narrativas. Mas sendo personagens que viajam pelo espaço e estariam o tempo inteiro interagindo com um monte de NPCs, não tem porque de não contar com convidados de luxo. Já pensou? Te ajudando agora... Mulher-Gavião, Super-Homem, Caçador de Marte, Órion... 

POSSIBILIDADES INFINITAS!!!


Escolhas e reputação

Um dos aspectos que tornou Fallout 3 um dos meus jogos favoritos é a possibilidade de alterar seu karma. Você pode variar entre ser considerado a pior escória, o cara mais temido do território, até ver seu avatar se tornar um santinho, parecido com Jesus. Tudo bem que você é um policial, tem que ajudar, senão deixa de ser um super-herói. Mas acredito que ainda dava pra brincar com isso, afinal, há o famoso "good cop/bad cop". Sendo um jogo de mundo aberto, contando com diálogos com NPCs (que seriam importantes pra investigação dos casos, não apenas as lutas), a forma que você aborda cada problema podia contar pra essa moralidade. E como dá pra ver na capa acima, se o próprio Jordan pirou... Por que não incluir esse fator, não é mesmo? Ele inclusive já nos puxa pra o próximo ponto, que é um dos mais expansivos...


Interagir e poder trocar de tropa

Depois que Geoff Johns tomou o título, deixou de haver apenas duas tropas cromadas, a verde e a amarela. Começou a ter OITO. Uma escolha criticada por algumas pessoas, mas eu vou na contramão. Se tem tropas de duas cores e duas emoções, faz todo o sentido que se consiga fazer com mais. Para um jogo cairia como uma luva! Ao invés de haver duas opções de evolução (bem e mal), você poderia ter 5 (estou considerando que as tropas de ganância, vida e morte são meio diferentes) para conseguir conquistas diferentes. Sei lá, habilidades, parceiros, é um mar de possibilidades...

POSSIBILIDADES INFINITAS!!!


Só a interação já definiria um jogo todo. Poder fazer parte de uma tropa ou de outra então... Eu só fiquei meio pessimista quanto a realmente entrar em todas as tropas em definitivo. Acho que só seria bom com a do Sinestro, porque as outras são muito menores, não daria pra fazer muito paralelo. Pensa, tá tendo um monstrão em um planeta. Aí você tá na tropa do amor, da raiva ou da esperança, não vejo muita razão pra se meterem em certos problemas. Aí ou ficaria forçado ou empobreceria o jogo. Creio que o ideal seria deixar a possibilidade de ser dos lanternas ou da Sinestro Corps e fazer algumas missões secundárias com as outras. Quem sabe se unir a elas de forma pontual, apenas. E também... Quem ia querer sair da tropa da coragem ou do medo pra ir pra da compaixão, da esperança ou do amor? É bem menos atraente, pro contexto de um jogo de aventura.


Outro detalhe que eu pensei, é que você controlando um lanterna ordinário, podia ser bacana que quando entrasse em contato com as outras tropas, só falasse com os integrantes menores. Aí se você conseguisse avançar bem eles te introduzissem pros líderes que são mais recorrentes nas HQs, como Atrocitus e Sinestro, criando uma expectativa maior. Espero que tenham gostado...


Obrigado pela atenção, meu caro.


Logo não poderá negar que está sendo contaminado pelo jogo do Lanterna Verde...


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