Mao Tsé-Tung Me Livre Desta Coceira


Enfim, uma notícia vinda da China cujo tema não diz respeito ao sinovírus Covid-19.

Um paciente de 60 anos, cujo nome foi mantido em sigilo para não expor a intimidade da biba velha, chegou no consultório do clínico geral Lin Jun se queixando de dores abdominais.

Lin Jun deitou-o na maca e, ao realizar o apalpamento do abdômen do chinês, detectou uma massa sólida. Chegou a supor, inicialmente, de se tratar de um caso de grave constipação instestinal, de bosta empedrada. Mas ao notar o formato um tanto peculiar e sui generis do "troço", resolveu fazer um raio-X da barriga do paciente, o qual revelou, para o espanto do médico, a imagem abaixo.


O paciente estava com um frasco de vidro dentro do bucho, e a via de entrada também ficou clara : o cu. O chinês enfiara no toba o que se viu depois ser um frasco vazio de perfume, produzido na Flórida (EUA).
Perguntado pelo médico de como aquilo fora parar ali, a biba da terceira idade falou que uma coceira sem tamanho acometera a sua região anal e que o único instrumento que ele tinha à mão para coçar o brioco era justamente um vidro de perfume vazio. Contou ainda que quanto mais coçava, mais a coceira se internalizava, aprofundava-se. E ele foi também aprofundando a "coçada" e o frasco acabou escapando da sua mão e entrando "sem querer" no cu.
"O vidro inteiro estava no reto do paciente. Eu podia senti-lo tocando o abdômen. Ele comentou que o seu ânus estava coçando", contou Lin Jun
Fico imaginando a cara do médico ao ouvir tal estapafúrdia e esfarrapada explicação. Fico imaginando o clínico tendo que se segurar, tendo que fazer cara de "paisagem" enquanto revisava mentalmente todos os compêndios da medicina em busca de como lidar com a situação. Mais ainda o constrangimento do esculápio em revelar o diagnóstico, em dizer ao paciente que aquilo não tinha sido coceira anal, tinha sido o mais puro, legitímo e crônico tesão na argola.
Numa hora desta, de pouco vale o médico ser versado nos tratados de Hipócrates, Galeno, Paracelso e tantos outros. Numa hora desta, de muito maior serventia teria sido o médico conhecer o anedotário brasileiro da região dos Pampas Gaúchos.
Conta-nos o folclore gaúcho que, num belo dia, o Gauchão maxoxô, de botas, bombachas e boleadeiras, saiu com um sujeito "bem calçado", "malcriado", daqueles que não têm pena nem da mãe, daqueles que fazem égua olhar pra trás. O sujeito, claro, deixou o toba do gaúcho em pandarecos, em petição de miséria. O Gauchão inda esperou uns dias, ver se o estrago consertava-se por si próprio. Não houve jeito. Sem mais o quê, lá foi o Gauchão pro médico, que o examinou, verificou o estado de calamidade pública do cu do Gaúcho, mandou-o se vestir e o chamou à sua mesa para conversar.
- Como foi que isso aconteceu, seo Gauchão? - perguntou o médico
- Bah, tchê. Tenho uma fazenda lá nos Pampas, região de cavalos selvagens, e tem lá um potro que mais de dez peões dos bons já falharam em domar. Para honrar o bom nome da minha estância, estância de macho, fui eu mesmo domar o potro. Eu fiquei mais de hora em cima do bicho. Ele pulando, corcoveando e eu firme em cima, tchê. Quando eu pensei que ele tinha cansado e tava domado, afrouxei um pouco a rédea e o potro, traiçoeiro, deu um pinote e me jogou pra fora do seu lombo. Eu voei por uns 20 metros, cai sentado em cima de um toco no pasto e o resultado o doutor acabou de ver.
- Então, quer dizer que isso foi toco, seo Gauchão?
- Bah! Mas é claro que foi toco! Estás a insinuar o quê?
- Nada, nada, seo Gauchão - disse o médico.
Em seguida, tirou dois frascos de uma gaveta da mesa, um com um líquido azul e o outro com um líquido amarelo.
- Seguinte, seo Gauchão, eu tenho dois remédios aqui, o azul é pra toco e o amarelo é pra pinto. Se o senhor levar o pra toco e tiver sido toco mesmo, ele o curará rapidamente, mas se tomar o pra toco e tiver sido pinto, o senhor morrerá. Se o senhor levar o pra pinto e tiver sido pinto, ele também terá efeito curativo imediato, e se tomar o pra pinto e tiver sido toco, nada acontecerá, não haverá nenhum efeito colateral.
O Gauchão pensou, repensou e decidiu. Com uma mão, fincou a faca que trazia à cintura na mesa do médico, com a outra, agarrou o frasco com conteúdo amarelo e falou grosso :
- Bah, doutor! Eu vou levar o pra pinto, mas que foi toco foi!!!

Conhecesse o anedotário regional gaúcho, o médico chinês teria se saído muito melhor da embaraçosa situação. Bastaria ter colocado dois frascos em cima de sua mesa, um pra coceira anal e outro pra tesão na argola e repetido a terapêutica do médico do gaúcho. A resposta do paciente chinês, todos nós já sabemos : - Eu vou levar o "pla" tesão na "algola", mas que foi "coceila", foi.
O frasco media 18 cm de comprimento por 5 cm de bitola.

E o cu do chinês se afeiçoou ao frasco de perfume, pois se pode ver pela imagem acima que foram necessários espéculos para alargar (ainda mais) o cu do chinês e pinças para retirar o frasco à força e sob gritos de protestos do paciente.
A empresa responsável pela fabricação e comercialização do perfume já pensa em colocar a seguinte advertência no rótulo : descartar a embalagem após o uso, não reutilizá-la para outros fins e não deixá-la ao alcance de crianças, animais domésticos e boiolas.

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