[TIME PARADOX] 10 jogos que me marcaram

Cara, eu não me canso de usar essa imagem
[TIME PARADOX] Vocês já devem ter notado que eu tô fazendo muita recuperação de posts antigos de games. É que nos últimos 5 anos eu me tornei um bendito adulto sem tempo pra jogar videogame. No meio do caminho meu irmão quebrou meu videogame e não pagou pra consertar, então agora que tenho tempo pra jogar estuo com saudades e fico lembrando desses posts antigos. Os últimos paradoxos tiveram alguns comentários positivos, então estou trazendo mais. [FIM DO TIME PARADOX]

Eu estou em um tremendo pique para fazer tops, então acho melhor aproveitar esse momento. Eu jogo videogame há... muito tempo, e todo mundo que lê o blog já notou a imensa atenção que eu dou a eles. Então ao invés de fazer um top dos meus 10 jogos preferidos, preferi listar 10 jogos que me marcaram. De todos os jogos que eu já joguei, os que fizeram mais diferença na minha mente. E eu não consigo pensar em um jogo melhor pra começar essa lista do que...


1-Metal Gear Solid


Essa maravilha do PlayStation 1, eternamente um dos jogos mais surpreendentes já feito. Me lembro que o meu amigo Caio me emprestou os dois CDs e um vídeo (depois que vence o Ocelot) travou, logo no outro dia eu já fui na loja comprar o meu porque em uma hora e pouco eu já havia jogado o suficiente pra ter certeza que aquele jogo valia a pena. Metal Gear Solid foi na minha opinião o que levou os videogames a superarem os filmes em qualidade, foi uma questão de pura preocupação e perfeccionismo. Hideo Kojima encheu o jogo de detalhes e tudo o que você pensa "mas e se eu fizer isso, será que tal coisa acontece?' e você sempre tem uma resposta satisfatória. Hoje já fechei esse jogo quase 20 vezes e sempre descubro algo novo, nem que seja um diálogo mostrando melhor a história de um personagem, meio que Kojima sintetizou o ambiente narrativo de um RPG em um jogo de ação estratégica. Metal Gear me deixou apaixonado por stealth, jogos com enredos complexos e o principal, foi o jogo que me trouxe um novo nível de qualidade (junto com outro que eu citarei logo) e eu passei a deixar de aceitar muito menos do que isso.



2-Kingdom Hearts


Esse é outro jogo que mudou a minha visão de nível de qualidade. Pra mim dane-se os haters e os fanboys do Final Fantasy, Kingdom Hearts era impressionante. A sua história por muitos chamada de clichê era misteriosa e sombria mesmo sendo um jogo com Donald e Pateta correndo de um lado pro outro. Eu sempre fui aficionado pela Disney, ao menos quando eu era criança, e um jogo com vários personagens desse universo me chamou a atenção desde a primeira vez que vi em uma revista, mas demoroooou para eu comprar um PlayStation 2. Porém eu nunca me esqueci e quando comprei era COMPLETAMENTE diferente do que eu esperava, CADÊ OS PERSONAGENS DA DISNEY? Quem é esse moleque?


Por fim era um RPG de ação bem independente que usava os diferentes mundos da Disney como cenários da sua imensa e complexa história causadora de dores de cabeça e convulsões. O sindicato da saúde avisa: tentar entender a história de Kingdom Hearts pode causar depressão. Kingdom Hearts foi inegavelmente um dos projetos mais curiosos, peculiares e revolucionários da indústria dos videogames. A popularidade só veio mesmo com Kingdom Hearts II, mas o primeiro já estava longe de ser um jogo comum, é muito mais amplo e vasto do que outras coisas que víamos por aí, com gráficos acima da média, um sistema de combate incansável, trilha sonora, tudo era carismático.



Fiquei bem feliz quando vi que os mundos da Disney não eram dos filmes de menininha como Branca de Neve e Bambi, mas sim filmes que eram bem legais como Hércules, Tarzan e O Estranho Mundo de Jack. Eu só gostaria mais que os personagens do Final Fantasy não fossem meros figurantes... mas ok, o jogo é sensacional, me marcou como nenhum outro. Seu universo e trama é extremamente louco, envolvendo viagens entre dimensões, trocas de corpo, ressurreições, corrupções de alma, roubo de identidades, apocalipses e etc.



3-Batman: Arkham Asylum


Logo depois do sucesso do filme "O Cavaleiro das Trevas" veio o jogo Arkham Asylum, baseado puramente no universo do Morcego dos quadrinhos. Arkham Asylum é um exemplo para qualquer jogo desse mundo, uma equipe novata, fazer o jogo de um herói popular, e com isso conseguir quebrar diversos tabus e fazer de um "jogo de super-herói" (que na época eram todos ruins) um dos melhores jogos de 2009.


O jogo é um exemplo não pelos gráficos perfeitos, ou por ser um game do Batman, mas por tudo que foi feito. O jogo se passa apenas no Asilo Arkham, algo simples, mas é todo o cuidado (como em Metal Gear I) que torna o jogo tão perfeito. Há um cuidado especial com todo o ambiente da prisão, trilha sonora fria, cheia de gritos, choros e risadas de criminosos com problemas mentais. Os caras usaram o melhor do protagonista (Batman) para fazer uma jogabilidade impecável, com momentos de stealth e de luta igualmente viciantes. Seria um jogo linear de ação com uma história bem razoável, mas como eu disse, a equipe foi incrível, e há momentos surpreendentes como o pesadelo do Espantalho que quebra a quarta parede da narrativa e reinicia o próprio jogo de uma forma que toda a prisão está dominada pelos vilões que conseguiram capturar o Batman mais uma vez, provavelmente o auge do jogo.


Há histórias paralelas por segundo, assim como em Metal Gear, só que é um jogo bem menor, provando que a desculpa de que é difícil fazer jogos de heróis não passa mesmo de uma desculpa esfarrapada. Você vai investigando a estadia dos vilões na prisão antes de você chegar e vai caçando pistas quanto a um fantasma do Arkham, que tem toda uma história pra contar. Também há uma sala que os capangas do Coringa passam o jogo inteiro montando, onde você entra e a câmera passa para a primeira pessoa, enquanto o Coringa questiona os métodos e princípios que o Batman/você usa durante o jogo. Quando esse jogo tava pra lançar eu tinha nem PlayStation 2, muito menos PlayStation 3, mas o joguei lentamente no meu PC que tinha uma palca de vídeo razoável, foi sem dúvidas um jogo inesquecível.


4-Bioshock


Diferente do Batman, esse jogo é um FPS que nunca sai da primeira pessoa (nem nos breves vídeos) durante todo seu gameplay. Praticamente não há uma narrativa, já que tudo é em primeira pessoa, mas depois de Half-Life, já era hora de vir um outro FPS sacudir essa área. Então Bioshock seria um jogo de tiro de terror, muito do interessante, já que a jogabilidade incluía modificar o seu código genético com umas seringas e sair soltando gelo, fogo, raios e vento nos inimigos. Inclusive havia bastante ciência no game, sendo constante a interação com o cenário, ligando aparelhos com eletricidade e matando inimigos jogando choques em poças de água. Seria só isso... mas Bioshock mostra a sua genialidade extra quando você vê que a narrativa e a jogabilidade estavam mescladas o tempo inteiro!


No final o jogo faz o que uma continuação jamais conseguiria fazer de novo, já que já estaríamos esperando. A história pega você de surpresa fazendo um paralelo entre o personagem e o jogador mostrando que não importa o que você queria, você está sendo obrigado desde o início a fazer uma coisa específica, caso contrário, você não consegue avançar no jogo, sendo assim você tem liberdade nenhuma. Toda a teoria conspiratória de manipulação leva a experiência do jogo a estratosfera mostrando que videogames são um excelente lugar para pessoas inteligentes que querem passar uma experiência diferente para o espectador, que no caso dos games, interage. Além disso toda a sociedade bizarra da cidade de Rapture é horripilante e bem carismática, extremamente doentio e... detalhadíssimo, com ambientação 10, assim como Batman e Metal Gear.



5-Final Fantasy IX


Tem o Final Fantasy VI, o VII e o X, eu sei, eu já joguei, são geniais, mas o que mais volta nas minhas recordações é o IX. Ok, na verdade é o VII porque o universo dele foi o mais expandido, mas quando eu lembro de FF VII eu lembro de muita coisa que me irritava (Gold Saucer a.k.a. Inferno), já o IX era o mais divertido pra mim. A história era engraçadíssima e o equilíbrio entre áreas de luta e exploração era perfeito. FF IX me mostrou que muitos jogos são geniais mas nem por isso recebem conhecimento (Shadow of Rome feelings...), isso porque ele lançou no final de vida do PS1, mais ou menos quando o FF X estava estourando no PS2.

Stiltzkin, IX é provavelmente o FF com o universo mais divertido de todos

Eu nunca terminei o IX (cheguei bem no finalzinho), mas foi uma das aventuras mais épicas que eu vivi no PlayStation 1, a história era muito bem organizada, realmente dava pra entender tudo e os problemas de cada personagem. Eu me pergunto de que forma a Square-Enix poderia lançá-lo ainda no estilo original de uma forma que conseguisse mais reconhecimento no resto do mundo (já que no Japão todo mundo conhece tudo), porque eu realmente acho que um remake já é desnecessário. Steiner, Vivi, até o vilão Kuja é profundo e possui várias camadas emocionais. O jeitinho "inocente" do jogo traz um toque especial que o deixa completamente diferente dos dois antecessores.



6-Harvest Moon: Back to Nature

Imagino que isso seja meio inesperado, eu sinceramente nunca fui muito fã de simuladores, por mais que todo jogo simule alguma coisa, mas cara, esse jogo me prendia porque... COMO ERA DIFÍCIL! Foi um trauma! Tentar entender como funcionava tudo naquela cidade que parecia ser tão legal e simpática que me impedia de desistir de jogar isso e voltar pro meu Medal of Honor: Underground (menção honrosa XD). Eu nunca dei atenção às expansões e continuações do original, mas Harvest Moon: Back to Nature me marcou, de forma até que nem tão traumatizante, ok, houveram bons momentos.

Véi fia da puta! Levou o meu cavalo embora!
Havia muito a fazer nesse jogo que eu realmente só fui descobrindo com o passar de anos! Antes de comprar o meu PS2 era Harvest Moon o que eu mais jogava, porque sinceramente, sempre parecia haver tanto mais pra fazer com aquela fazenda (e tinha a porra das ervas daninhas! Mano! Se eu ganhasse uma fazenda de herança com tanta erva daninha acho que eu recusava). De qualquer forma, acho que o segredo do que me conquistou em Harvest Moon foi, batendo naquela mesma tecla, a ambientação. Se toda aquela cidade não tivesse me dado tanta vontade de conhece-la e "conviver" por lá, eu com certeza não teria cismado tanto. E só pra terminar, eu cheguei nem a ter o filho nesse jogo, acho que dei só 2 upgrades na minha casa... um dia voltarei pra esse "pesadelo" pra termina-lo. E preciso nem dizer como esse povo estranho que fica jogando jogos de fazendinha no Facebook devia tomar vergonha na cara e encarar as ervas daninhas desse que realmente é um bom jogo baseado em cuidar de uma fazenda.

She means... SEX! Uh yeah... beware of the farmer, this is a nasty little one.


7-God of War


A aventura de Kratos se tornou um dos maiores marcos dos videogames com facilidade, é só ver como a jogabilidade foi copiada intensamente de forma descarada. God of War foi o primeiro jogo de ação balanceado com momentos de exploração e puzzle que foi tão explosivo para mim. Depois de enfrentar a Hydra eu vi que aquele jogo era maior que quase tudo que eu já havia jogado. Os cenários lindíssimos, a história do Kratos que é ótima + a mitologia grega, cuja qual eu sou um grande fã. Pra mim o II é ainda melhor que o I, mas acho justo colocar o original aqui, já que assim como Arkham City, GoW II apenas dá um super UP no seu original. Tem muitas coisas do God of War I que são inesquecíveis, como o Castelo de Pandora, que por si só já é um grande quebra cabeça, girar todas as suas estruturas para alcançar o topo foi muito louco pra mim. Mas sinceramente, só os combates já eram o suficiente pra fazer de God of War I tão marcante, foi um monstro em sua época, e sinceramente, o III e todos os outros não conseguiram continuar surpreendendo, infelizmente. Pra mim foi um belo sucessor dos jogos de aventura que a Sony tinha no PS1, como Tomb Raider, Rayman e afins, só que com bastante sangue, hehe.

É, acho que todos lembramos como isso termina... e que gráficos HORRÍVEIS!


8-Resident Evil 3: Nemesis


O primeiro Resident Evil é o que trouxe todos aqueles elementos do survival horror, o 2 é o mais clássico da trilogia, com seus 2 CDs, extras impossíveis de pegar e finais alternativos. Mas o que eu mais gostei foi o 3, ele pode ter sido o mais facinho, mas pra mim foi o que teve melhor grande parte dos elementos de Resident Evil.

Carlos Oliveira, o protagonista brasileiro

Primeiro que, vamos falar mais uma vez da ambientação, Jill Valentine é uma senhora protagonista durona e Nemesis é O vilão. Esse antagonismo é muito provavelmente o melhor de um jogo com história assim de perseguição. Raccon City por sua vez foi o melhor cenário de toda a série, a contaminação zumbi se tornou um clássico sempre revisitado. Foi o RE com o melhor "mundo aberto" até chegar o quarto. Os elementos mais comuns do jogo eram divertidos, como escapar dos zumbis que ficava cada vez mais dinâmico e estratégico do que mecânico, criar armas e misturar pólvora para criar munição você mesmo.


Só esses detalhezinhos já eram legais, mais ainda era a perseguição do maldito e indestrutível Nemesis. Você tinha esse monstro te enchendo o saco o jogo INTEIRO, te surpreendendo constantemente, de forma até mal-feita às vezes (a não ser que ele tenha um hook do Batman pra passar por cima dos prédios era impossível ele ser tão ninja). A Capcom nessa tão distante época em que fazia as coisas direito, fez com RE 3 um fechamento de ponta para a trilogia do PS1, e ainda deixou de sobra 8 epílogos para continuações (que infelizmente foram ignorados a partir de Resident Evil 5...).



Eu perdi tanto na batalha que via logo depois que realmente vi esse vídeo muitas, muitas, muitas, muitas vezes. Bem, concluindo: Jill+Nemesis+Raccoon City=Sucesso


9-Half-Life


Esse é legal, enquanto todos amavam Counter-Strike eu menosprezava aquela porcaria sem essência ou qualquer grau de detalhe adicional. Mal imaginava eu que aquela porcaria era um mod, mod de um FPS revolucionário chamado Half-Life. Ok, ok, eu conheci primeiro o Half-Life 2, joguei no meu PC e isso foi muito bom, mas a aventura com o primeiro Half-Life vale muito mais a pena ser contada.

O pé-de-cabra... sim, o pé-de-cabra.

Eu estudava em um colégio que de acordo com as minhas fontes era segundo pior colégio da cidade, nas aulas de informática fazíamos... absolutamente nada. Foi aí que certo dia, a professora que também era coordenadora tava meio ausente e instalaram o mardito Counter-Strike em TODOS os computadores do laboratório, se tornando assim... uma Lan House gratuita. Ficava uns 3 alunos por computador, no meu costumava se encontrar eu, Felipe que era fanático pelo jogo e o Caio ou o Sorriso, Sorriso era um gênio (ele estava sempre sorrindo, tentei apelida-lo de Coringa mas não pegou porque... meio que eu já era o Coringa). Aí enquanto o povo se matava em CS a gente ia descobrindo o mil vezes mais interessante Half-Life, cheio de raízes dos FPS que vieram depois dele. Half-Life era um jogo muito divertido de ir evoluindo, hoje é um shooter simples, mas é inesquecível.

Todos aprendemos muito com essas aulas de informática


10-Fallout 3


Pra fechar um jogo dessa última geração que foi completamente novo pra mim e se tornou um dos meus preferidos. Eu nunca havia jogado os Fallout anteriores e nem os Elder Scrolls, que depois fui ver, são idênticos ao Fallout 3. Mas, como estou falando da minha experiência, isso tudo não interessa. Fallout 3 foi um dos melhores RPGs de uma geração, sobrevivência ao extremo, com você tendo que cuidar de suas vestimentas, alimentos, bebidas e armas (concerta, vende, compra, monta e o caramba). Todos os personagens eram feitos de uma forma muito boa, com exceção dos rostos, já que os gráficos desse jogo são uma porcaria. A Washington pós-Apocalipse é um lugar que eu estaria explorando até hoje se não tivesse terminado todas as quests do jogo.


Esse é o único jogo que eu realmente compraria todas as DLCs, porque são de tremenda qualidade e realmente só foram feitas após o término de produção do jogo. Os personagens mesmo não sendo tão complexos foram alguns dos que eu mais simpatizei desde Final Fantasy. Eram tantos grandes elementos, V.A.T.S., os raiders e super mutants, a guerra entre a Enclave e a Brotherhood, me pergunto se conseguirão superar esse com um provável Fallout 4, porque pra mim o New Vegas não superou. O jogo nunca deixa de ser um bom RPG, mas em certos momentos é tanta ação com inimigos e explosões que chega a lembrar Call of Duty. Não tenho dúvidas de que é um dos melhores jogos que joguei em toda a minha vida, a Wasteland realmente trouxe uma imersão incansável! Bem... eu não joguei Skyrim... ainda. Mas de qualquer forma, war, war never changes.

Chega uma hora que explodir os inimigos já se torna clássico

Menções honrosas

LEGO Star Wars II

Esse jogo me ensinou a realmente não ter preconceito contra jogos. Por exemplo... por que fariam um jogo do Star Wars só que feito em LEGO? Já existia o II e eu odiava o jogo mesmo jamais tendo jogado. Pra mim era uma ideia tosquíssima feita sem qualquer base, tipo... Star Wars em lego? Pra quê isso?! Um dia fui na casa de um amigo meu chamado Lucas (o primeiro de vinte...) e o PS2 dele estava com a tampa esticada, e dentro tava o LEGO Star Wars II, dava pra ler na mídia. Eu falei algo como "Já que tá aí deixa eu jogar pra ver como é que é". No outro dia... eu comprei um pra mim.

Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots

Eu não colocaria mais de um jogo da mesma série no top, mas MGS 4 merece o diferencial por ter sido o único que fez o que fez. Metal Gear era e ainda é uma série épica, mas MGS 4 me marcou tremendamente por ter sido o único game que fechou uma história de já 20 anos, e fechou MEEEESMO, perfeitamente, todas as dúvidas respondidas. Qualquer título lançado depois desse não dá qualquer continuidade à história, apenas explora o enredo do passado de outros personagens.

Demon's Souls

Pois bem, após todo o esforço para comprar o meu PS3, o primeiro jogo que eu tive foi Metal Gear Solid 4, após fechá-lo 17x e jogar dezenas de demos eu cheguei a conclusão que era melhor eu comprar outro jogo pois já não tinha mais nada para fazer no videogame. Então procurei por um jogo que fosse durar por muito tempo, porque não o jogo mais difícil dos últimos 10 anos??? Então paguei R$ 61,50 pelo meu querido joguinho.

Quando comecei a jogá-lo achei interessante, estava costumado a jogar RPG's e jogos difíceis. O modo online por exemplo é muito bom, sendo que você pode invadir o jogo de outras pessoas, ser invadido e etc. Os cenários eram lindos e o universo muito interessante. E caramba, era MUITO difícil. As almas que você conseguia ao matar inimigos servia para tudo. Evoluir, conseguir magias, milagres, armas, equipamentos e etc. E quando você morria, tudo isso ia embora. No início eu não conseguia magias de modo algum, pois por mais que eu evoluísse minha mágica não conseguia nada então desisti por um tempo. Fiquei um tempo sem jogar e depois voltei, explorei mais lugares, evolui, consegui uns troféus, estava tudo indo bem, me interessava cada vez mais por aquele jogo absurdo.

Certo dia descobri um bom lugar para explorar, evolui muito. E antes que eu me esqueça, eu já tinha salvado Sage Freke nessa parte e estava conseguindo já minhas magias, já tinha 3. Indo cada vez mais a frente naquela aventura épica chego ao que pareceria ser o chefe mais fodão que eu havia encontrado no jogo. Uma espécie de raia voadora do tamanho de um colosso. Uuh! Eu pensei, ou vou ter que evoluir ou vou ter que usar bastante o meu cérebro para conseguir passar. Então mais a frente havia uma espada para eu pegar. O jogo dizia que eu não podia pegá-la pois ficaria muito pesado. Então a deixei lá e comecei a retirar alguns itens meus, nessa, a raia me matou. Sem problemas, eu voltei com mais determinação do que T-101 em Exterminador do Futuro, porém isso não foi suficiente, quando cheguei lá, onde estava a espada??? Havia desaparecido!!!!!!!!!!!!! Tentei matar a criatura de diversas maneiras mas não consegui. Sem mais ideias fui em uma comunidade do orkut explicar minha situação. Sabe qual foi a explicação? "Se não deu pra pegar a espada você vai ter que recomeçar o jogo, só com ela que dá pra matar esse Demon."


O QUEEEEEEEEE????????????? Qual é a graça disso???????????? Ter que recomeçar o jogo inteiro????????? Pra mim essa é uma falha do jogo!!!!!!!!!!! Como é que não tem outra maneira de passar??????????? O que há de divertido nisso??????????? Nada!!! Eu é que não vou recomeçar. Eu pensei sériamente em partir o jogo em 2, depois recolar e partir em 4, pra recolar e partir em 6 e daí em diante...mas eu não ganharia nada disso além de satisfazer alguma entidade insana e ruim, portanto me decidi, vou vender o meu jogo pra conseguir uns trocados ou então vou trocar por outro jogo de um amigo meu(passar a maldição para frente, hehehe). De qualquer maneira, não fiquei feliz com isso, Eu estava gostando do jogo, mas não vou jogar tudo de novo! Aí já é demais, falta 6 meses para lançar Dark Souls, eu queria tanto terminar o Demon's logo...e o pior não é nem só isso. Pode ser que você salve um personagem que vai matar todos os personagens do jogo que podem lhe conceder magias, armas, LV, milagres e depois vai ficar esperando pra acabar com você. Aí fodeu, você trava no jogo de novo.

Fonte: http://douglasjoker.blogspot.com.br/2011/02/novo-trailer-de-dark-souls.html

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