[Texto
da tag “Escritor Convidado”, escrito pelo GM Rafael Leitão, o texto é um dos
vários que chegam dele semanalmente no e-mail, que podem ser assinados
gratuitamente em seu site: https://rafaelleitao.com/]
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Nota do Ozy: Vai achando que é tão preto no branco, aspirantes.
Fui por muito tempo o segundo tipo de jogador, o nerdzão que sabe de trás para frente todos os campeões mundiais,
estudou a vida deles, suas partidas, de onde veio variantes que empregamos até
os dias de hoje, e na maioria das vezes levei pau em torneios do “primeiro tipo
de jogador”, que em vez de se preocupar em aprender todo um contexto,
simplesmente vai lá e dá a porra dum xeque-mate contra todas as suas pretensões.
Achei que deveria dizer isso, embora nada do que eu diga anule o fato de que o
Rafael Leitão é não só um dos dez melhores enxadristas da história do Brasil
(além de ser fã de Pink Floyd, o que
já o faz ganhar mais pontos), como um excelente treinador. Por xadrez ser uma
atividade que não dá para se pagar bem todas as contas jogando torneios, é mais
produtivo para ele se manter trabalhando em suas aulas online, não apenas
ao-vivo, como centenas gravadas, separadas tematicamente, daí sua ausência em
alguns campeonatos brasileiros nos últimos anos (além do cara ser heptacampeão
nacional, se eu não estiver enganado...). Para os que querem levar o xadrez a
sério, em nível de competição nacional, e tem condições financeiras, de tempo,
e psicológicas, recomendo que cliquem no link do site do cara que fica acima, e
vão fundo. Bem, era isso, agora fiquem com o post do mestre:
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Existem dois tipos de enxadristas:
O primeiro tipo é aquele que quer vencer partidas a
qualquer custo, mesmo se for derrubando a seta do adversário ou depois de uma
grande capivarada do oponente. Que treina apenas abertura nos dias anteriores a
um torneio achando que esse é o jeito certo de se preparar. Que decora
variantes como se não houvesse amanhã, mas não sabe os campeões mundiais na
ordem, nem conhece as principais partidas da história do xadrez.
Esses jogadores nunca entenderão xadrez de verdade.
Já o segundo tipo é aquele enxadrista que sabe a
importância de treinar durante o ano todo e não apenas na véspera de um
torneio. Que consegue ver a beleza das melhores partidas dos grandes
enxadristas. Que sabe o que e quanto treinar para melhorar seus resultados. Que
monta um bom repertório, treina tática constantemente, conhece os clássicos e
os finais teóricos
São esses jogadores que realmente conseguem evoluir no
xadrez.
E se você se identificou com o primeiro tipo, calma!
Saiba que é muito simples mudar, porque tudo começa com uma decisão:
Quem você quer ser? O enxadrista que passa anos
jogando mas não consegue melhorar ou o jogador que sabe o caminho certo para
evoluir no xadrez?
Para ajudar você nessa missão, criei coleções de aulas
com os temas mais importantes para o seu progresso. Essas aulas são o resultado
de um trabalho de mais de 6 anos na Academia. Você encontra de tudo: repertório
de aberturas, cálculo, estratégia e finais.
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mais precisa estudar agora. Em todas elas você ganha acesso vitalício e o meu
suporte durante os seus estudos.
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