Assumindo o título em 2020,
com a numeração zerando mais uma vez, Snyder vem mais uma vez abalar a fanbase do morcego.
Pegando
a todos de surpresa (e botem surpresa nisso!), Tom King anunciou em seu Twitter,
que “outro Snyder assumiria o título” após o termino do seu run, programado para terminar na edição #100. Atualmente, a mensal principal
do morcego se encontra na atualmente na edição
#67, com o anti-herói “voltando às origens”, após dezenas de edições que
supostamente culminariam em seu casamento com a Mulher-Gato.
Em
entrevista ao Comic Book (clique aqui para ler), Zack Snyder disse:
“Não quero ofender os fãs, que
parecem terem interpretado mal minhas palavras sobre serem ingênuos acerca do
Batman não matar. Tenho consciência de quem é o personagem, mas dada a minha
natureza por histórias mais adultas, sem luvas de pelica em sua condução. Não
consigo deixar de pensar em quanto do Cavaleiro das Trevas de Frank Miller foi
rejeitado com o passar dos anos, por tempos mais politicamente corretos, e
discursos acerca de “masculinidade tóxica”. Aquilo é Gotham. É a cidade mais
perigosa de toda a DC, não dá para agir de outra forma”.
Completou o diretor.
Perguntado sobre a
responsabilidade, e mais críticas que receberia dos fãs, Snyder reforçou:
“Anos atrás, quando Bryan Singer largou os
X-Men para ir dirigir um retorno do Super-Homem, não tendo obtido o sucesso
esperado, Singer ficou com sentimento de trabalho inacabado, resolvendo
escrever seu “X-Men 3” em um título alternativo que havia dos X-Men (Snyder
deve estar se referindo, ao na época, universo Ultimate, que estava com a
mensal sendo escrita por Brian K. Vaughan) na época, se dando conta de que,
claramente, os quadrinhos são muito mais abertos, e baratos de se produzir,
para se contar as histórias mais épicas. Singer, infelizmente, não chegou a dar
continuidade ao projeto, mas foi feliz anos depois em conseguir voltar para
franquia. Isso não vai acontecer para mim, a DC está muito contente com seu
rumo nos cinemas, e sinto que devo seguir com meu filme atual, muito menor e
mais barato, e ir aos poucos, tentando contar a história que eu queria no
cinema, em forma de quadrinhos.”
Questionado
sobre quais vilões o diretor “visionário” gostaria de trabalhar, ele evitou
entregar muito, afirmando apenas que gostaria de rever o Capuz Vermelho, para
os dias atuais:
“Até
hoje me impressiono como Alan Moore conseguiu tornar célebre um vilão tão Z,
quanto ele, mas ainda o que Snyder/Capullo trouxeram. Toda a estrutura de
mistério do personagem, bem como montava suas gangues, é um elemento sempre
vivaz para se produzir histórias de investigação/pancadaria com o Batman.
Sinceramente, me impressiono com a quantidade de escritores, que tão
vislumbrados em poder trabalhar logo com algum Coringa, ou Charada, deixam
passar antagonistas como esse, só esperando que alguém amplie sua mitologia.
Apesar de que a principio, vou trabalhar em algumas pontas soltas com Bane, que
King me cedeu como um incentivo.” Encerrou Snyder.
Ah,
e eu já ia esquecendo:
Vai
dizer que caiu nessa?
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Até o próximo.
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