In Memoriam: Lô Borges


Venho, infelizmente, mais uma vez, escrever um
 post sobre uma personalidade da cultura que faleceu recentemente. E, dessa vez, farei um breve resumo da carreira de Lô Borges, grande cantor e compositor mineiro, fundador do Clube da Esquina, com Milton Nascimento e Fernando Brant, que faleceu em 2 de novembro, aos 73 anos.

Nascido em Belo Horizonte, em 10 de janeiro de 1952, Salomão Borges Filho era o sexto filho de onze irmãos e, desde cedo, se interessou por música. Nos anos 60, reunia-se com outros garotos em Santa Tereza, bairro de BH, para tocar e falar de música.



Lô iria servir no Exército aos 18 anos quando Milton Nascimento o convidou a morar com ele no Rio de Janeiro. Lô já tinha feito uma colaboração com Milton no disco de estreia do cantor, ainda quando era menor de idade. Quando ambos gravaram o Clube da Esquina, este se tornou um dos álbuns brasileiros mais aclamados de todos os tempos. É nesse álbum que foram gravadas algumas de suas canções mais famosas, como O Trem Azul e Um Girassol da Cor de seu Cabelo.


Em vista do sucesso de Clube da Esquina, a gravadora Odeon deu a oportunidade de Lô gravar seu primeiro álbum solo, o “disco do tênis”. Após isso, ele abandonaria a carreira musical por um tempo e só retornaria em 1978, em O Clube da Esquina 2, no qual já não seria o coprotagonista. Nos anos 2000, Lô Borges voltaria a ficar em evidência graças ao grupo Skank, que gravou sua canção Dois Rios.



Enfim, fica aqui minha homenagem a esse prodígio da música que se tornou um cantor e compositor brasileiro, cujo talento talvez não tenha tido o reconhecimento que mereceria.