CINCO TRABALHOS COM RAY LIOTTA QUE VALEM A PENA CONHECER

 


Morreu hoje aos 67 anos o ator Ray Liotta. Notícia que me pegou de surpresa, confesso, eu achava até que ele era bem mais jovem. O bravo Olavo sempre é o mais hábil em escrever obituários, fazendo recapitulações grandes apenas de memória, vendo que não consigo revalizar, venho aqui apenas relembrar cinco trabalhos que valem a pena conhecer com o falecido artista. Eu gostava dele, mas nunca o achei um grande ator, a ponto de “nossa, vou ver esse filme porque tem o Ray”, mas ele não fazia feio, embora se repetisse muito no papel de “asshole” em alguns filmes. É uma vergonha, mas nunca assisti completo “Os Bons Companheiros”, onde teve seu papel mais comentado, vamos para a lista...

CORINA, UMA BABÁ PERFEITA (1994)


 

Sim, nem sempre Ray foi a caricatura de cafajeste. Aqui ele faz um simpático viúvo que precisa de uma babá para sua filhinha, e contrata Corina, vivida por Whoopi Goldberg, que estava em alta na época e roubava a cena pra si. Os dois eventualmente tinham um romance. Uma comédia dramática bem legal dos tempos da Sessão da Tarde, cheguei a rever esse ano num Sábado à tarde na Rede Brasil.

 

HANNIBAL (2001)


 

Tenho a opinião impopular dessa sequência ser bem mais interessante do que “O Silêncio dos Inocentes”, em parte por eu ser muito fanboy do Ridley Scott. Ray se solta no pouco tempo de tela que tem fazendo o papel de um imbecil que vive dando em cima da agente Clarice, e acaba “sofrendo algumas consequências”.

MOTOQUEIROS SELVAGENS (2007)


 

Comédia bem pastelona com atores para lá de conhecidos como Martin Lawrence, John Travolta, Tim Allen e William M. Macy (puta ator que merecia mais reconhecimento, um dia dedico um post a ele...). Na trama os quatro vivem quatro coroas pau-mandados das esposas que decidem dar uma escapadinha pra pagarem de motoqueiros. Acontece que eles acabam irritando uma gangue de outros motoqueiros, onde Ray é o chefe, e fica a sua imaginação, se não tiver assistido, o final dessa “patacoada”.

COPLAND (1997)


 

James Mangold fez sua fama com o grande público depois de dirigir dois filmes do Wolverine, mas até chegar nisso, o caminho foi extenso, embora tenha tido um “empurrãozinho” para poucos em ter reunido já em seu segundo projeto um elenco de peso como o nosso homenageado de hoje, Stallone, De Niro, Keitel e até o Robert Patrick, fazendo de longe o melhor personagem do filme. A trama mostra um tipo de conjunto habitacional que na superfície é o paraíso, aja vista que quase todos os seus habitantes são policiais vivendo lá com suas famílias e em tese “a bandidagem não teria vez”. Só que essa “paz” é quebrada quando o até então “xerife decorativo” que ninguém levava a sério resolve investigar algumas histórias mau contadas...

GTA VICE CITY (2002)


 

No começo dos anos 2000, os games faziam toda uma transição de público – mirando mais os adultos, com o PS2 e PC – e gráficos, e tramas mais pesadas envolvendo o mundo do crime começavam a pipocar. Hoje em dia a franquia GTA dispensa apresentações, mas foi um marco naquela época um ator de sucesso “se rebaixar” a fazer uma dublagem em um joguinho. E que joguinho! Talvez o melhor protagonista que Ray fez, embora não seja em um filme. Tommy Vercetti é um traficante de cocaína que é traído durante uma transação, e para não ir para vala é obrigado a se meter com todo tipo de corrupto, desde coronéis a produtores de cinema em uma cidade análoga a Miame dos anos 80, tomando elementos do seriado Miame Vice e do famoso remake “Scarface” do Brian De Palma. 


É isso aí, pessoal. Ando bem ocupado na vida civil, por isso essa “queda de produção” aqui no blog essa semana. Já viu todas essas obras? Deixem aí nos comentários. E até a próxima--



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