Review: Trilogia Raimi do Homem-Aranha




Houve um tempo em que os filmes de super-heróis não eram um fast-food mega industrializado cheio de exageros e todos padronizados. Houve um tempo e um filme que eram mais como um a la carte personalizado, que estabeleceu o padrão. Houve um tempo em que filmes de heróis não eram um gênero a parte, uma grande espera do ano, mas apenas só mais um dos vários filmes clássicos lançados em seus dias. E é isso que Homem-Aranha 1, de Sam Raimi é: um clássico do cinema. 

Lançado na onda de filmes como Matrix, Titanic, Missão Impossível e a nova franquia de 007, a obra é vista como mais um filme de produto da época. As pessoas não dizem que "é só um filme de super-herói" ou "um filme de quadrinhos". É quase um autoral do cinema, ainda que totalmente fiel aos quadrinhos. É um filme popular com cenas que marcaram o imaginário do público geral até hoje, como o "beijo 69", que até hoje é homenageado em cenas de vários filmes, HQs e sátiras. Foi genial e inovador para a época.



Na quinta-feira, 16, pretendo assistir Spider-Man: No Way Home na tela grande e para entrar no clima, decidi maratonar todos os filmes da franquia, vendo um ou dois por dia. E, na medida do possível, tentarei postar minhas impressões por aqui separadamente por franquia. Mas não garanto. Ou sim. Depende do meu ânimo e disposição. Ayway... vamos ao primeiro filme. 

O filme é basicamente um manual bem didático de como um filme de herói deve ser. É quase um modelo, chegando a ser mais didático nesse sentido que Superman (1978). Seus atos são bem divididos e a trama é bem básica - um básico que ainda não havia sido feito de forma tão clara até então. Tão clara que uma paródia ao gênero de super-heróis bem popular dos anos 2000 a tomou como base em sua estrutura: um jovem tímido é mordido por um bicho radioativo, ganha poderes, consegue conquistar a garota e enfrenta um inimigo que surgiu em paralelo a ele, sendo seu maior desafio. Ah, nada como um belo clichê! Aliás, eu amo clichês. Faz tanto tempo que eles não são apresentados que a quebra de clichês para mim já se tornou um clichê ainda mais irritante que os tradicionais. E HA1 traz esse reconforto. É um filme leve e divertido - como um filme do Aranha deve ser - mas sem perder sua majestade e tom épico - algo que não pode faltar em qualquer super-herói. 

Porém, o que mais me chama a atenção nesse filme é como ele remete à vibe, do Aranha nas HQs, transportando para a tela os principais pontos que definem o que é o herói: a timidez, o drama pela perda do tio Ben, os altos prédios de NY e a importância dessa cidade para a trama. E, ainda que tenha diferenças com as HQs, como as teias orgânicas, você percebe que o sentimento do filme e toda a sua atmosfera é idêntica às HQs e especialmente à série animada dos anos 90. Aliás, em alguns momentos o filme parece uma transcrição de Ultimate Spider-Man, uma vez que todos os elementos da HQ estão lá. A luta no ringue, em particular é absurdamente parecida.

Aliás, aproveito o post para responder o post de um amigo aqui do site que disse que o Tio Ben não tinha tanta importância e não era tão relembrado assim nas primeiras HQs do herói. Isso é, realmente um fato. Porém, o que define o molde, a essência, o caráter de uma obra não é sua primeira versão ou apenas sua primeira fase - aliás, a primeira fase de qualquer herói das HQs não é nem de longe a definitiva, uma vez que o herói está ainda em construção e, sinceramente, não é uma boa ideia levá-la para as telonas. O que vale mesmo é a construção de todas as fases e épocas que ficaram marcadas no imaginário popular, o conjunto da obra e, sim, nesse conjunto de mais de 50 anos, a morte do Tio Ben é extremamente impactante, a MJ é mais importante na mitologia que Liz Allen, Betty Brant ou os coadjuvantes classe B das primeiras histórias. Em resumo, Se a MJ é o par definitivo do HA nos quadrinhos, é ela que tem que estar no filme, não uma perosnagem dos anos 60 que só os nerds conhecem. O mesmo vale pro melhor amigo, arqui-inimigo e etc.

  Inclusive, um Aranha que não conhece Mary Jane Watson, Harry Osborn e Flash Thompson, que nunca enfrentou o Duende Verde, seu nêmesis eterno, não pode ser de fato chamado de Homem-Aranha. Pois são esses pequenos detalhes que fazem do herói o herói. E Raimi foi esperto. Quando se faz um filme, por mais que se tenha a intenção de torná-lo uma franquia - o que é deixado claro aqui, já que o filme possui uma deixa para continuações - nunca se sabe se, de fato, será possível se fazer isso, aliás, vai depender da satisfação do estúdio com o desempenho do longa. Muitos ignoram isso e por esse motivo temos no cinema e nas séries histórias incompletas feitas com um planejamento que não levava em conta imprevistos. E Raimi tem uma solução para isso: apresenta os principais personagens, o nêmesis e todo esse background essencial do Aranha logo em seu primeiro filme - garantindo que o herói seja construído logo no princípio, com todo o pacote Essentials e que eventuais sequências apenas ajudariam a somar novos elementos a um herói já pronto. E isso é simplesmente genial. Tim burton fez algo parecido em seu Batman e Matt Reeves parece seguir o mesmo caminho, ainda que com maiores licenças poéticas. 

Não posso deixar de mencionar o icônico JK Simons como JJJ. A encarnação tão definitiva do personagem que seu papel foi reprisado no MCU. Um personagem brilhante e que, por mais que seja um velho rabugento é também um herói - chegando a arriscar a vida para defender a identidade de Peter. De fato, um velho de honra. A Tia May também é um grande destaque, sempre moralizante e acolhedora, dando bons conselhos e mantendo o otimismo, como uma boa avó preoucupada, uma figura de sabedoria, uma mentora. E, ao ver o filme novamente, vi claramente que ela sabia que seu sobrinho era o aracnídeo desde o princípio. Aliás, por falar em moral, outro ponto positivo que o filme tem e que é notável é que ele passa uma mensagem, um valor, um ideal. Você termina de vê-lo moralizado. Não é apenas uma diversão escapista.

Claro que nem tudo são flores: por exemplo, o CGI envelheceu tão mal que eu cheguei a ficar boquiaberto em como nunca tinha percebido antes o quão ruim ele era. Muito embora o fato de se usarem cenários reais mantenha o realismo. A fotografia do filme também não tem nada de especial, não sendo muito diferente de uma fotografia básica de uma série dos anos 90 por exemplo. Outro destaque é como a relação Osborn-Parker é construída. Por mais que o Norman aja com carinho para com ele, faltou reciprocidade e mais cenas tocantes entre os dois para que a frase "eu fui como um pai pra você" tivesse tanto impacto. Aliás, se não tivesse a cena do Osborn fazendo um experimento em si mesmo e a identidade do Duende fosse um mistério durante o filme - inclusive podendo ter pistas falsas de que Harry estava por trás da máscara - acho que o filme seria ainda melhor. Por falar em Duende, não podemos esquecer do seu traje que chega a ser ridículo até mesmo para a época - e piora se percebermos que um traje fiel às HQs poderia ser muito mais grotesco e assustador.

 


Em resumo, posso dizer que HA1 é o filme de origem definitivo, tem o equilíbrio ideal entre leveza e grandiosidade e estabelece os principais elementos do background do Aranha de forma direta e objetiva. Apesar de tecnicamente ter envelhecido mal, todo o seu significado e qualidades lançaram a base para o herói aracnídeo que conhecemos hoje. 

Por isso, no final, a minha nota é 8/10 para ele.

E você? O que acha do filme? Dê sua opinião nos comentários.


Vamos agora ao segundo filme...

Como já dizia o clássico vilão de Os Incríveis (lançado no mesmo ano): "É maior, é melhor!". Essa frase resume o que é Spider-Man 2 em relação ao seu antecessor. Corrigindo os (poucos) erros do primeiro filme e ampliando suas qualidades, o longa supera e mostra o que é ser o filme de super-herói definitivo. 

Raimi aproveita que o herói e os protagonistas já foram apresentados para o público e não perde tempo em iniciar a trama do filme logo na primeira cena (algo que muitos filmes perdem por ficarem enrolando): a vida pessoal de Peter Parker se tornou um fiasco desde que se tornou o Spider-Man. Ele não recebe bem, está sempre atrasado e vive solitário, tendo-se afastado dos amigos. Esse filme explora algo que as outras franquias deixaram a desejar: o lado pobretão do Parker. Ferrado. Sem perspectiva. Mas também o lado altruísta e preocupado com a Tia May e pessoas ao redor. Aliás, a Tia May é uma que brilha aqui ainda mais, com seu carisma e moralidade contagiantes, sempre motivando o protagonista - e a nós - a ser sua melhor versão. Isso me traz a tona a cena em que Peter confessa ser o "responsável" pela morte do tio Ben e todo o constrangimento que ela traz consigo, de tão bem dirigida que foi. Pelos vistos, as cenas são todas tão bem dirigidas que até eu - que sou sempre frio - consegui sentir o embaraço dos personagens: a frustração de Peter por perder pontos na faculdade, seu ânimo por conhecer o seu ídolo, Doc Ock, a raiva do mesmo por perder o trabalho de sua vida e assim por diante. 

Por falar em Doc Ock, o filme traça um paralelo interessante entre ele e o protagonista: ambos perderam (de forma diferente) o controle do sonho de suas vidas e de seus objetivos. Ambos têm de escolher entre seguir seu sonho e fazer o que sabem ser o certo. A forma como cada um reage também é parecida: eles abrem mão do certo para seguirem seu sonho (o que no caso do Ock implica em destruir a cidade). O fato é que para ser um herói e fazer o certo, temos de desistir daquilo que mais queremos, até de nossos sonhos. Peter discursar para Otto uma mescla do discurso que sua tia lhe fez e até acrescentar frases que o próprio Octavius lhe disse enquanto são a fim de redimir o vilão é algo que - até onde me recordo - era inédito nos filmes de heróis, que geralmente acabavam com o vilão morrendo em vilania. Além disso é tocante e, como salientei na resenha anterior, mostra que o filme tem uma mensagem, se destacando dos demais blockbusters. Confesso que fiquei mais atento à relação Otto/Parker e fiquei curioso em como isso será explorado em NWH, bem como seu arrependimento e heroísmo - visto que ele é um homem bom quando não está sob o controle dos tentáculos. 

 Outro destaque do filme é a evolução dos personagens: desde a primeira cena você percebe que eles não são mais os mesmos do filme anterior, mudaram, evoluiram e no final acabam em lugares diferentes de onde começaram. Falando, por exemplo, da Mary Jane, ela não é mais aquela moça completamente segura e inalcançável do primeiro filme. Ela tem mais camadas aqui, tem suas dificuldades emocionais muito melhor explanadas. O mesmo vale para Parker e Osborn - que teve o papel invertido. Se antes ele era um jovem inseguro pela desaprovação do pai, aqui ele se parece com um playboy seguro até demais - o que impacta diretamente quando este perde tudo que lhe é importante. Perder tudo o que é importante. Esse parece um ponto focal do filme. Voltando à Mary Jane, nos sentimos aliviados quando ela descobre a identidade de Peter e tem tudo confirmado em sua mente. Por sinal, identidade secreta é um senso que falta nos filmes de heróis há tempos. E essa franquia fez bem em apenas permitir que a identidade do herói seja descoberta por seus melhores amigos só no fim do penúltimo capítulo. Se tem uma coisa que me incomoda é essa pressa em revelar a identidade do herói a todos os seus achegados (isso se dá com frequência em séries e filmes da DC como Flash, Arrow e Man of Steel, e no UCM de forma geral, onde sequer existe o conceito de identidade secreta). 

Como eu disse antes, o longa corrige alguns pontos de seu antecessor, como o CGI, que melhora significativamente. Não é imperceptível, é verdade, mas sinceramente? Não deve em nada aos filmes de heróis modernos, que são praticamente todos feitos em animação com cabeças flutuantes. Eles acertam em mesclar os efeitos digitais com práticos. O filme também não é tão didático e clichê como o primeiro (embora isso não seja um defeito, mas uma qualidade do anterior. Porém seria defeito se a fórmula se repetir) e a fotografia melhora em 100%, tendo ângulos, paleta de cores e filtros bem marcantes e cinematográficos, permitindo que a escala do filme também aumente visivelmente - aliás, o primeiro filme a ameaça de Green Goblin era pessoal ao Peter e ele não parece ser muito maior que isso. Já o Doc Ock pode realmente destruir a cidade e o Aranha tem de passar de amigão da vizinhança para um herói classe A. Isso seria o que o Mysterio chamaria de "ameaça nível Vingadores".  

Ainda ressalto Harry Osborn, que tem uma construção maior aqui, com sua raiva por Peter e pelo Spider-Man sendo bem alimentada e construída levando à expectativa de um clímax final. Vale dizer também que o filme deixa várias pontas e easter eggs que poderiam vir a ser explorados no futuro: a apresentação do Dr. Connors, para um dia se tornar o Dr. Lizard. A introdução de John Jameson que, após a perda de MJ poderia se tornar o Col. Jupiter e, futuramente, o Man Wolf. E claro, a descoberta de Harry sobre a Green Globulin. 


E para finalizar, é sempre bom lembrar da referência ao Dr. Strange, que, curiosamente, estará em NWH e interagirá com personagens dessa franquia e cujo segundo filme está sendo dirigido pelo próprio Sam Raimi e produzido pelo Kevin Feige, que seguramente, tinha tudo planejado desde aquela época.

Enfim, é isso. Esse filme é 10/10. E você, qual nota dá a ele? comente!


E finalmente, ao terceiro:


Sua batalha contra ele mesmo! Esse é o tema de Spider-Man 3, o derradeiro filme da franquia Raimi. Se você tá a fim de ver Peter Parker sendo babaca durante 2h15, eu recomendo fortemente que assista a esse filme! Mas vamos ao que importa... logo de cara, o filme estabelece o seu tema central: vingança e perdão e, confesso que ele é até bem executado. Harry quer se vingar de Peter por ter matado seu pai, Peter quer se vingar de Sandman por ter matado seu tio, Sandman quer se vingar de Peter por ter espancado ele no esgoto, Venom quer se vingar de Peter por tê-lo exposto como fraude e Peter quer se vingar de Venom por este ter tomado seu emprego. O filme aborda que todos nós temos uma escolha: perdoar e seguir em frente ou nos vingarmos. A película começa muito bem com uma trilha sonora que se destaca do resto da franquia, digna de elogios. Aqui temos mais destaque ao Sr. Ditkovich e o clímax da saga que começou no primeiro filme. Aliás, acho incrível como essa trilogia consegue manter o mesmo tom e estilo em todos os filmes ao mesmo tempo que cada um tem sua identidade. Também gostei de como tudo é amarrado, com eventos lá do primeiro filme sendo citados e tendo impacto até o último - já que o primeiro filme costuma ser sempre o esquecido do rolê numa franquia, visto que geralmente é pensado de forma individual. Mas seja pela importância do Tio Ben, a presença de Norman Osborn ou até um detalhe, como o pai abusivo de MJ, tudo está lá e a franquia se encaminha para seu derradeiro fim.

Aqui temos ação mais eletrizante e até mesmo, em algumas partes uma vibe de filme de terror. Vemos como que a autoconfiança dominou Parker a ponto de ele se tornar um completo "feladapota" com literalmente todos ao seu redor e isso alcança o auge em seu beijo completamente gratuito e desnecessário com Gwen Stacy - que aliás, se parece mais com a MJ dos quadrinhos que a própria MJ. Acredito que os fãs dela tenham se decepcionado bastante com sua retratação na franquia. Porém, o mais interessante é que o simbionte não torna o Peter mau, apenas amplifica sua atitude que já estava em seu coração. Peter aqui representa aquilo que um nerd sempre ferrado e rejeitado se tornaria caso ganhasse poder, fama, uma gata e tudo o que nunca teve. E, na visão de nerd dele, que agora se sente descolado, ele se torna um emo - o que representa a visão distorcida de um apartado social do que é ser cool e essa decisão roteirística, embora seja questionável, funcionou em sua proposta. O maior vilão do filme é o próprio Peter e isso é bem construído até demais. 

Porém, infelizmente, as qualidades do filme para por aí. Todo o resto oscila de rui para detestável. Sam Raimi claramente não sabia o que fazer com Harry Osborn. Ainda mais quando sabemos que a cena final de Spider-Man 2, em que ele alucina com seu pai e descobre seu laboratório não estava originalmente no roteiro, mas foi feita como uma brincadeira num dia em que DaFoe visitou o set. E isso ferrou os planos de Raimi para o personagem. O New Goblin - como o Harry é chamado no filme - é um personagem sem espaço e deslocado na trama e merecia ser o único vilão de um eventual filme focado nisso - quem sabe um Spider-Man 4 ou 5. Ou mesmo o 3, caso não houvesse Sandman e Venom. Aliás, Sandman e Venom também não tem espaço aqui. Uma vez que o Harry estava pronto para ser o vilão no fim do filme anterior, o acréscimo destes dois não contribui em nada e parece que estamos vendo dois filmes diferentes e desconexos. O Symbiote poderia até aparecer e corromper Peter e este ser de valia para derrotar o New Goblin. Mas ao invés disso, Raimi faz Harry bater a cabeça e regredir COMPLETAMENTE até o ponto em que seu personagem estava no começo de Spider-Man 1, chegando até mesmo a se comportar como um adolescente - tornando o homem implacável de negócios do segundo filme irreconhecível. Aliás, até mesmo seu visual foi mudado para emular o primeiro filme, eliminando os cachos que ele ostenta no segundo e suas roupas sociais. Um grande retrocesso.

O CGI do filme também parece piorar muito em relação ao que foi feito antes, com Raimi se rendendo a usar cabeças flutuantes em bonecões de CG ou a usar fundo verde em excesso com cenários reais - o que é péssimo, pois parece que as pessoas estão atuando em cima de um vídeo diferente no fundo - e na verdade, é isso mesmo o que aconteceu. O Black Spider-Man também aparece bem pouco e não vemos seu lado malígno aflorando de fato. E nem vou perder meu tempo falando como o Venom desse filme é horrível. Só de ele dizer "Ser mau me faz feliz" já é o bastante.

Porém, confesso que o filme não é a caca toda que as pessoas pregam - nem de longe - e que ele amarra todas as pontas soltas da franquia, fechando a saga, de modo que, ao meu ver, não faria sentido uma continuação (diferente da franquia ASM, que acaba no meio da história). No entanto, eu curti o tom mais sombrio para o filme e, se houvesse um quarto, gostaria que mostrasse o retorno de Venom, desta vez sendo corretamente utilizado e fazendo Peter recorrer a um simbionte vermelho para derrotá-lo - gerando assim, mais para frente, o vilão Carnage, que seria a maior ameaça da franquia e um vilão medonho, levando os relances de terror que a franquia tem ao limite. E não seria nada mau se introduzissem a Black Cat como aliada também. 




Por outro lado, poderíamos ter o Vulture e/ou o Dr. Lizard - este último sendo prometido desde o segundo filme, como vilões ao invés dos supracitados. Mas sempre com a presença de Black Cat.




Ou, já que é pra jogar a merda no ventilador, todos eles. Por que não? Em NWH teremos CINCO vilões e parece que daria certo.

Anyway, minha nota para o filme é 5.6/10. De longe, a mais baixa da franquia, mas também nada de monstruoso. E você? O que gostaria de ver em Spider-Man 4? Comente!

 



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