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Inomináveis Saudações a todos vós, Realistas Leitores!
Foi ontem, segunda-feira, 04 de outubro de 2021, que os loucos gritaram em seus hospícios particulares por causa de sete horas sem Facebook, Instagram e WhatsApp. Loucos como eu. Loucos como você. Loucos como todos nós.
Eu sou um louco por continuar alimentando blogs nesta era onde as Redes Sociais engoliram tudo. Você talvez seja um tipo de louca ou louco diferente vivendo neste cubículo virtual ridículo. Todos no mundo possuem diversas loucuras, em muitos níveis, voltados para este pedacinho da Matrix.
E a gritaria de ontem denunciou o Hospício Humano. Tirando os que deixaram de lucrar porque precisam usar tais Redes para trabalho, o resto gritou por gritar. Gente viciada. Gente febril. Gente adoentada. Gente que nem humana é mais.
Hiperconectividade é o Vírus Letal da Virtualidade e engole quem se deixa engolir por ela. Você está sendo engolida, leitora? Você está sendo engolido, leitor? Dependendo apenas de três míseras Redes Sociais para se sentir vivo, pleno e feliz?
Seu mundo se resume aos encantos das postagens do Facebook? Seu mundo se compõe exclusivamente do enxame de fotos postadas no Instagram? Seu mundo reluz na mesma frequência daqueles avisos sonoros da chegada de mensagens do WhatsApp?
A Internet não é só Facebook, Instagram e WhatsApp. Infelizmente, porém, Mark Zuckerberg, tal qual um Mago Cibernético, encanta bilhões de pessoas pelo mundo com sua Magia Azul, Verde e Branca. Tem gente por aí ciente do que isto realmente significa. Outros ignoram e seguem como gado abatido as premissas zuckerbergerianas.
Confesso que voltarei a usar o WhatsApp por motivo de trabalho, a contragosto. Facebook e Instagram, felizmente, estão enterrados em meu inominável passado. Ontem, mais do que em qualquer época anterior, vi o quanto a Humanidade Hiperconectada depende de três Redes como escrava pura. É algo ridículo e preocupante ao mesmo tempo neste contemporâneo mundo cada vez mais tecnologicamente absurdo.
Onde você estava quando o mundo parou ontem por sete horas? Eu, tranquilamente, após quatro meses fora da Internet, involuntariamente, planejava meu retorno aos blogs que possuo e para este onde adoro escrever. E fiquei ouvindo rádio e sentindo o desespero no ar, sem saber se eu ria ou chorava.
Risadas porque os loucos desesperados de ontem, os que não trabalham virtualmente, comportaram-se piores do que crianças sem seus brinquedinhos prediletos.
Lágrimas porque no mundo há assuntos bem mais sérios do que enaltecer a própria vaidade ou trocar mensagens e vídeos estúpidos por horas sem fim. Há gente fora daqui passando fome, desempregada, violentada, passando pelas piores coisas possíveis e imagináveis. Mas, ninguém se desespera por causa disto, não é verdade?
Saudações Inomináveis a todos vós, Realistas Leitores!
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ANEXO
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