Antes de tudo, fui pesquisar que porra é isso de influencer. Modelo, gostosa e australiana, eu conheço os significados; influencer, não conhecia.
Influencer, ou influenciador digital, é um perfil famoso em redes sociais, que estabeleceu credibilidade em um nicho de mercado específico e é capaz de influenciar o comportamento e opinião de milhares de pessoas por meio do conteúdo que publica em seus canais de comunicação, como Facebook, Instagram, Twitter e YouTube.
Ou seja, pelo que entendi, influencer é uma pessoa com um cérebro do tamanho de uma noz que se torna guia e referência e que conduz pelo atual deserto da ignorância e da futilidade outros milhões de pessoas com cérebros do tamanho de uma ervilha. Pessoas incapazes de decidirem por si próprias o que devem vestir, a que filmes devem assistir, que marcas de desodorante e de pasta de dentes usar, a que causas sociais aderir e, sobretudo, o que devem pensar, que opiniões devem ter a respeito dos mais variados assuntos. O influencer é o guru da galera ácefala da geração smartphone, o Oráculo de Delfos dos zumbis digitais. E o leque de atuações dos influencers é vastíssimo. Da moda às finanças. Da maquiagem à política. Da jardinagem à religião. Da tatuagem à gastronomia.
O influencer indica tendências. Mas o bom influencer não se contenta nem se atém em indicar obras, criações ou ideias alheias; um influencer de respeito é autoral, é um gênio criador, um influencer profissional, literalmente, inventa moda.
E foi o que fez a suculenta Jade Marie, inventou moda. E o fez de uma forma brilhante - e digo isto a sério, sem nenhum resquício ou laivo de meus usuais sarcasmo e ironia.
Jade Marie, dando prova cabal de sua inteligência mercadológica e de sua plasticidade cognitiva de se adaptar rapidamente a novos contextos e cenários, criou o Quarankini, o biquíni para ser usado em tempos de quarentena do coronavírus. Com todo o conceito pensado e confeccionado com máscaras hospitalares.
Influencer, ou influenciador digital, é um perfil famoso em redes sociais, que estabeleceu credibilidade em um nicho de mercado específico e é capaz de influenciar o comportamento e opinião de milhares de pessoas por meio do conteúdo que publica em seus canais de comunicação, como Facebook, Instagram, Twitter e YouTube.
Ou seja, pelo que entendi, influencer é uma pessoa com um cérebro do tamanho de uma noz que se torna guia e referência e que conduz pelo atual deserto da ignorância e da futilidade outros milhões de pessoas com cérebros do tamanho de uma ervilha. Pessoas incapazes de decidirem por si próprias o que devem vestir, a que filmes devem assistir, que marcas de desodorante e de pasta de dentes usar, a que causas sociais aderir e, sobretudo, o que devem pensar, que opiniões devem ter a respeito dos mais variados assuntos. O influencer é o guru da galera ácefala da geração smartphone, o Oráculo de Delfos dos zumbis digitais. E o leque de atuações dos influencers é vastíssimo. Da moda às finanças. Da maquiagem à política. Da jardinagem à religião. Da tatuagem à gastronomia.
O influencer indica tendências. Mas o bom influencer não se contenta nem se atém em indicar obras, criações ou ideias alheias; um influencer de respeito é autoral, é um gênio criador, um influencer profissional, literalmente, inventa moda.
E foi o que fez a suculenta Jade Marie, inventou moda. E o fez de uma forma brilhante - e digo isto a sério, sem nenhum resquício ou laivo de meus usuais sarcasmo e ironia.
Jade Marie, dando prova cabal de sua inteligência mercadológica e de sua plasticidade cognitiva de se adaptar rapidamente a novos contextos e cenários, criou o Quarankini, o biquíni para ser usado em tempos de quarentena do coronavírus. Com todo o conceito pensado e confeccionado com máscaras hospitalares.
Foi o que bastou para que seus próprios fãs se tornassem seus acusadores, júris e algozes. Júris talibãs. Da Santa Inquisição. Muitos classificaram a brincadeira como "revoltante", "insensível" e "desrespeitosa". Muitos até, o que é depressão e morte certa para qualquer influencer, deixaram de seguir Jade Marie. Pois eu a seguiria até as portas do Inferno.
A ideia foi brilhante, de rara originalidade, eu repito. O seu lançamento, talvez, precoce.
O mundo ainda não está preparado para fazer piada e para rir do coronavírus; será só uma questão de tempo até estar, mas ainda não. Como se rir e fazer chacota do coronavírus tornasse a pessoa mais vulnerável a ele. E o oposto : como se tratá-lo com todo "respeito", pompa e circunstância, como se tratá-lo por Vossa Excelência, ou Vossa Santidade o Covid-19 criasse na pessoa uma imunidade a ele. Nem um coisa nem outra. Tanto faz você rir dele ou não, tudo o que você precisa para ser contaminado é : respirar.
Pois Jade Marie desafiou o coronavírus! Fez piada dele, zombou e escarneceu! Debochou da morte de forma muito criativa! Sem medos ou pudores hipócritas! Gostei desta moça. Gostei muito. E não só pelos motivos óbvios e ululantes.
Postou a moça, em seu Instagram, junto à foto : "Encomendei uma nova tendência para o verão de 2020. Só preciso trocar a cada duas horas".
De fato. E ainda dizem mal da moça. Pois Jade Marie segue à risca a recomendação da Organização Mundial de Saúde de trocar a máscara de tempos em tempos, sempre que ela ficar muito úmida. Principalmente, a parte de baixo do quarankini, perenemente molhadinha.
Eu usaria - fácil - a máscara hospitalar da parte de baixo do quarankini descartada por Jade Marie após duas horas de uso. Tenho certeza de que seria um santo remédio contra coriza, nariz entupido e sinusite. Um descongestionante natural, orgânico e artesanal. E sem contra-indicações. Salvo boiolas alérgicos ao fármaco. E só um porém : o uso continuado do medicamento pode causar dependência.
Eu toparia - mais fácil ainda - passar uma longa quarentena com Jadie Marie, ajudando-a a confeccionar, provar e divulgar seus modelitos para o próximo verão pós-apocalipse.
Com uma única condição : se ela inventar um modelo masculino, se ela criar uma sunga de máscara hospitalar, eu não uso nem a pau!
Pããããããta que o pariu!!!
Uma cuequinha samba-canção, eu até encaro.
A ideia foi brilhante, de rara originalidade, eu repito. O seu lançamento, talvez, precoce.
O mundo ainda não está preparado para fazer piada e para rir do coronavírus; será só uma questão de tempo até estar, mas ainda não. Como se rir e fazer chacota do coronavírus tornasse a pessoa mais vulnerável a ele. E o oposto : como se tratá-lo com todo "respeito", pompa e circunstância, como se tratá-lo por Vossa Excelência, ou Vossa Santidade o Covid-19 criasse na pessoa uma imunidade a ele. Nem um coisa nem outra. Tanto faz você rir dele ou não, tudo o que você precisa para ser contaminado é : respirar.
Pois Jade Marie desafiou o coronavírus! Fez piada dele, zombou e escarneceu! Debochou da morte de forma muito criativa! Sem medos ou pudores hipócritas! Gostei desta moça. Gostei muito. E não só pelos motivos óbvios e ululantes.
Postou a moça, em seu Instagram, junto à foto : "Encomendei uma nova tendência para o verão de 2020. Só preciso trocar a cada duas horas".
De fato. E ainda dizem mal da moça. Pois Jade Marie segue à risca a recomendação da Organização Mundial de Saúde de trocar a máscara de tempos em tempos, sempre que ela ficar muito úmida. Principalmente, a parte de baixo do quarankini, perenemente molhadinha.
Eu usaria - fácil - a máscara hospitalar da parte de baixo do quarankini descartada por Jade Marie após duas horas de uso. Tenho certeza de que seria um santo remédio contra coriza, nariz entupido e sinusite. Um descongestionante natural, orgânico e artesanal. E sem contra-indicações. Salvo boiolas alérgicos ao fármaco. E só um porém : o uso continuado do medicamento pode causar dependência.
Eu toparia - mais fácil ainda - passar uma longa quarentena com Jadie Marie, ajudando-a a confeccionar, provar e divulgar seus modelitos para o próximo verão pós-apocalipse.
Com uma única condição : se ela inventar um modelo masculino, se ela criar uma sunga de máscara hospitalar, eu não uso nem a pau!
Pããããããta que o pariu!!!
Uma cuequinha samba-canção, eu até encaro.
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