15 HQs de 2019 comentadas!



Escrito por: Douglas Joker

Bem, gente, eu devo explicações, já que não costumo fazer isso. Eu estava escrevendo esse post bem cansado no dia 23 de dezembro, eu acho. Eis que houve um problema e foi tudo apagado. Acreditando que não ia conseguir tempo pra fazer tudo, já que final de ano acompanhamos a família e tal, eu resolvi postar apenas com as imagens. Já passou 300 visualizações, mas eu consegui comentar todas as histórias e ainda adicionar mais algumas pra não ficar repetitivo, espero que vocês gostem. Acho que nesse tempo todo que fiquei sem conseguir escrever devo ter subestimado minha capacidade de ir escrevendo de pouquinho em pouquinho nos intervalos e tempo, hehe. Há 5 colocações novas!





- NÃO RECOMENDO

15-Berserker

Título bem esperado por ser o primeiro de Deodato Jr. pós aposentadoria da Marvel, junto com o respeitado Jeff Lemire no roteiro. O problema foi que, apesar dos desenhos bonitos, a história foi tão fraca nas primeiras edições que não me empolgaram a continuar, de forma que deixei de ler as sequências, priorizando outras séries. Sendo uma ideia que já foi usada até em filmes da Sessão da Tarde, era bom o Lemire ter deixado alguma promessa de diferencial nas primeiras edições... Mas não deixou.


14-O Preço da Desonra

Introdução dos trabalhos do desenhista/roteirista Hiroshi Hirata no Brasil. Se trata de várias histórias não conectadas sobre um samurai do Japão Feudal que era cobrador de promissórias feitas em situações de guerra, deixando prometido o pagamento de um valor em dinheiro pela vida de quem estava prestes a morrer. O problema é que os roteiros são bem simples e os desenhos têm nada de único. A fama de trabalho excepcional provavelmente decepcionará, sendo mediano.


13-Hulk Imortal

Bem elogiado, mas me cansou de forma que até "me demiti", como diz o Ozy nesse site. Há muitas tramas interessantes conforme vamos nos aproximando de descobrir sobre a entidade "Abaixo de Todos", um tipo novo de capeta. Pra mim que já li muito do personagem, algumas coisas pareciam repetitivas, como o uso do pai do Bruce Banner e o transtorno de personalidade múltipla dele. Porém, o uso do tema de imortalidade do título foi o que me fez desistir mesmo. Eu já sou uma das muitas pessoas que se cansa com a forma como nas HQs a morte não tem impacto, sendo revertida o tempo inteiro. Aqui o Hulk chega a sobreviver com sua cabeça cortada fora do corpo, com suas tripas todas se religando à distância. Ainda é revelado que a morte é impossível para todo monstro gama... O que nos últimos anos traz imortalidade pra todo o elenco base do personagem.

Prima, amigo, sogro, filho, namorada...
Então foi por razões bem particulares que eu não curti, apesar de dar pra identificar o comprometimento dos envolvidos na produção, como referências à série clássica de TV e até o design original do protagonista pelo Jack Kirby. Ou seja, mesmo não tendo sido a minha praia, fico bem feliz que um dos meus personagens preferidos esteja tendo uma revista de tanto sucesso com personalidade própria (no mesmo ano em que aparece no filme de maior bilheteria da história sendo ridicularizado). Abre chances pra novas histórias dignas de atenção no futuro próximo.


12-Rei Thor, ou...

Tchau, Jason Aaron!!!

TCHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAU!

VOLTE PRO INFERNO DE ONDE VEIO!

Após ter pagado tanto pau do primeiro ano que o autor escreveu o Thor, com a série "Carniceiro dos Deuses/Bomba Divina", eu nunca imaginei que a coisa ia ficar tão ruim a partir de "Pecado Original". Após a decepção que foi a "Guerra dos Reinos", trazendo nem metade do impacto que prometia, Aaron faz uma sequência de 4 histórias para se despedir da série, retomando a parceria com Esaad Ribic, que estava com ele no início disso tudo: Rei Thor. Num futuro máximo, o velho Thor tem sua última batalha contra o maldito Loki e um outro inimigo que se revela. É melhor do que o que ele andava fazendo, mas ainda muito fraco. Na última edição ele deixa uma descarga de ideias e faz um volume realmente curioso e digno de nota, com experimentalismos interessantes sobre o personagem, fica parecendo aquele estilo "carta de amor" à série.


Ele deixa um posfácio bem sincero e sensível no final, onde revela que realmente nunca foi fã do Thor, apenas tendo aproveitado que a revista estava disponível para escrever. Pra mim isso explica como os primeiros arcos foram tão bons: em um ano de revista Odin era o único coadjuvante da mitologia do personagem a ter aparecido, e ainda fazia isso em um único quadro. Depois usou bem o Malekith, mas na hora que os outros personagens começaram a interagir mais, ele mostrou total indiferença a o que podia ter de legal personagens como Loki, Odin, Jane Foster e o próprio Thor, forçando ideias que pareciam ter sido estupradas pra dentro da mitologia do personagem. Apesar de vários arcos e ciclos diferentes, ele continuou se rendendo ao estilo dos filmes, onde o herói é usado de palhaço constantemente e tem uma das piores trilogias do cinema recente.


Por fim? Só consegui ficar aliviado que vai começar a fase de outro autor.




- MAIS OU MENOS

11-História do Universo Marvel

Eu esperava que o Waid ia contar a história da Marvel de forma mais similar com "Marvels", ou seja, havendo uma preocupação de narrativa. Mas conforme o Galactus conversa com Franklin Richards no limite do tempo, há mais uma narração sequencial de acontecimentos desde o nascimento do universo Marvel até seus momentos mais atuais. Apesar de ser uma história, parece mais uma enciclopédia (lindamente) ilustrada. O estilo das páginas lembra a trilogia da Terra X, que muita gente não gosta. É tanta referência que fica difícil acreditar que eles não incluíram alguma coisa. Deve ser mais interessante pra quem é tarado pela Marvel e não conhece trabalhos assim. Eu, por exemplo, tive uma impressão meio deja vu por já ter lido a Terra X.




- RECOMENDO!

10-Shazam

Um dos poucos lados bons das HQs serem adaptadas para filmes e séries é que isso normalmente reacende a possibilidade deles terem mais atenção em sua mídia original e mais produtiva. No caso de Shazam, ele teve uma minissérie excelente com Johns e Gary Frank nos Novos 52, mas depois sua revista solo nunca teve continuidade, mesmo tendo um final aberto que deixava várias possibilidades. Com o lançamento do filme eles tomaram vergonha e deram sequência pra série. Até onde eu li estava bem divertido. Não ligo pras mudanças que o Johns fez, porque o Batson é aqueles personagens que quando você quer conhecer a mitologia, vê que as melhores histórias nem tão no cânone, é impossível acompanhar, então não fico contra o reboot.


Achei bem divertido, me lembrou os desenhos de aventura que eu assitia quando mais jovem, como Padrinhos Mágicos. Só não tem uma colocação mais alta porque o Johns atrasou MUUUUUUUUITOOOO os roteiros e foi uma eternidade até chegarem outras sequências.


9-Mulher-Invisível

Mark Waid já havia trabalhado em uma das melhores fases do Quarteto Fantástico. Em 2019 lançou essa minissérie protagonizada por uma das integrantes mais poderosas e interessantes do grupo: a Mulher-Invisível! Se trata de uma parte paralela da vida dela, onde atua como agente do governo em missões secretas. Os poderes e a forma que funciona o organismo da personagem são mostrados de forma inteligente. É uma série bem simples, mas divertida. Nos últimos anos o autor trabalhou com ideias parecidas, colocando o Homem-Aranha (Negócios de Família) e o Hulk (Agente da S.H.I.E.L.D.) como operadores secretos do governo. O único problema é que o Waid sempre cai em enormes clichês de filmes como "007" e "Missão Impossível", não marcando tanto quanto suas histórias mais emotivas que o deixaram famoso.


O lado bom é que ele pode estar se aprimorando, quem sabe um dia sai algo mais legal no estilo. O Senhor Fantástico com essa proposta podia ser interessante também.


8-Justiceiro: Soviético

Garth Ennis retornou ao título. Sendo fã de todas as fases dele, tanto na linha Knights quanto MAX, fiquei animado. Começou bem, apesar de na segunda edição o autor já cair em um clichê de sua própria obra: parar tudo na história pra contar o passado de um personagem em um conto de guerra, enquanto ele conversa. Eu confio que ele vai fazer um conto legal de ação, já começou com bastante violência e o duro drama do protagonista vindo à tona. Deixei nessa colocação mais pela esperança do que o Ennis vai fazer do que pelo o que já saiu.


7-Beasts of Burden: Cães Sábios e Homens Nefastos

Sem os desenhos da Jill Thompson, mas sim os de Benjamin Dewey, esse ano tivemos publicado o spin-of em 4 partes da divertida série dos cachorros ocultistas. Aqui vemos aventuras do conselho de cães sábios que aparece constantemente nas histórias dos cachorrinhos principais. A mistura de verdadeiro terror com cachorrinhos realmente divertidos causa um contraste que não deixa de divertir com a repetição da fórmula. Logo nas primeiras páginas eu estava surpreso novamente pelo roteirista Dorkin ter a ousadia de mostrar cenas onde um cachorrinho age como um personagem fodão, tanto quanto se fosse o Doutor Estranho. Essa trama é bem menos humorada que a principal, assim como os cachorrinhos sábios não são tão carismáticos. Quase não há comédia, só mistério e terror. Dá pra notar que se fosse uma história protagonizada por humanos poderia soar meio clichê; porém, o fato de ser protagonizado por animais continua trazendo diferencial. "Cães Sábios e Homens Nefastos" conclui como mais um exemplo de fantasia muito bem escrita e ilustrada.


6-Lanterna Verde

Esse título foi lançado de um jeito diferente, em forma de temporada. Acabou a primeira temporada em 12 volumes, iniciando depois uma nova série, "Lanterna Verde: Blackstars", que pelo visto é a segunda temporada. Eu fiquei com o pé meio atrás, porque o Morrison andava pisando na bola, mas até que foi bom. A união com o Liam Sharp trouxe desenhos bonitos de se ver. Resumindo, já que daria pra discutir tudo em um post bem maior, eu gostei. O pessoal se incomodou do Morrison cagar e andar pro cânone, ignorando toda a riqueza do que os autores anteriores fizeram. Espero que isso não se estenda a longo prazo, porque eu gostava muito de tudo, mas até onde li achei a série bacana. Os roteiros são interessantes e a arte é muito linda.

Como eu amo Lanterna Verde, meu Deus do céu s2 Se minha namorada souber fica até com ciúmes
O problema é a publicação custando 10 reais por 2 histórias... O primeiro eu comprei por reflexo, depois fiquei pensando mais e desisti. Por só 20 reais comprei 6 edições da Patrulha do Destino do mesmo autor em compilado de capa cartão, então... colecionar Lanterna tava sendo prejuízo... Uma pena porque queria continuar colecionando. Mas a Panini, né... Só pensando nos ricos... Snif...


5-Senhor Milagre

Esse não é de 2019, mas eu não entendo a treta que foi na Panini, que eles lançaram só no site primeiro, então só completou por aqui em 2019 mesmo. O hype era tanto que fazia muito tempo que eu não comprava um gibi e antes de chegar em casa já estava tirando o plástico ansioso pra pelo menos dar uma olhada nas páginas. Isso se deve porque um monte de grandes nomes da indústria já estavam dizendo que esse era o mais novo grande clássico da DC que ia ser lembrado no futuro. Vemos um personagem bem terciário da editora, o Senhor Milagre, passando por uma crise existencial onde demonstra vários sintomas depressivos. Compartilhando o dia a dia com sua parceira, a Grande Barda, o Senhor Milagre tem que lidar com seus problemas pessoais ao mesmo tempo que uma grande guerra entre os reinos espaciais de Nova Gênesis e Apokolips se desenrola.


Confiei no hype porque "Visão", da Marvel, foi uma das minhas leituras favoritas dos últimos anos. Resumindo: curti muito sim e recomendo, só achei que exageraram no hype. Talvez eu seja tonto, mas várias coisas, possivelmente metáforas, eu não peguei. E sou do time que odeia procurar o que significa algo de uma história na Internet. Mas é sim um bom trabalho, e uma das raras vezes que elogio a Panini por ter lançado em um formato bem acessível, ao invés um volume único gigante de 80 reais.






- DAQUI PRA FRENTE É SÓ GIBI DE PONTA!

4-House e Powers of X

Logo nas primeiras edições da nova fase dos X-Men por Jonathan Hickmann, a impressão que me deu é que ele vai fazer um "Senhor dos Anéis" dos mutantes. É mostrado todo um mapa da ilha de Krakoa, onde eles passaram a habitar, com as divisões de cada terreno que pertence a clãs diferentes. Além disso, no meio da história há inúmeros outros esquemas que ele faz pra classificar a mitologia da revista: mutantes por nível de poder, níveis de poder telepático, tipos de tecnologias, níveis de inteligência artificial e outras mil coisas que nem precisavam explicar e classificar, mas enriquece toda a experiência. Já na segunda edição mostra um grande mistério envolvendo a personagem terciária Moira MacTaggert. Se eu gostei? É uma das melhores narrativas de ficção que li nos últimos tempos, duvido que eu venha a me esquecer um dia, vai ser referência pra sempre.

Fico feliz que não esteja rolando spoiler dessa história, todo mundo merece ter essa experiência explosiva.
Segue tudo muito legal com essas duas séries intercaladas, o "House of X" e o "Powers of X". Se isolando da humanidade e fazendo sua utopia mutante em Krakoa, se utilizando da diversidade de poderes dos caras e se aliando a outrora inimigos, de formas surpreendentes eles vão revelando como funciona sua economia, relação com outros países, saúde, lazer, relações sociais, democracia, inteligência secreta e tudo mais. É como se fosse a última história do Miracleman do Alan Moore, mas em 12 detalhadas edições, ao invés de uma só. Pra quem não conhece, na última edição dessa HQ o herói toma poder sobre a humanidade e faz uma utopia perfeita, mas é tudo mostrado rapidamente. Aqui temos o dia 1, 2, 3, 4 e além da utopia.


Vou ser breve, porque essa série dava para um post inteiro, então vamos aos contras. O que impediu essa série de estar pelo menos no segundo lugar foi que, após essas minisséries, tudo se dividiu em várias HQs e de repente começamos a ter algumas com aventuras mais corriqueiras, gerando contraste com o início. A proposta do grande Hickmann era realmente estabelecer um novo status para as aventuras dos mutantes, mas infelizmente alguns dos temas mais interessantes foram esquecidos. A Moira, por exemplo, não apareceu mais e nem foi mencionada. Nem as HQs escritas pelo Hickmann tão se salvando, visto que em uma das últimas edições tivemos o Ciclope, o Shaw e a Frost perdendo uma luta pra um grupo de velhinhas floristas... Vamos torcer pra que volte a empolgar logo.


3-O Relatório de Brodeck

Adaptação do livro que nunca veio para o Brasil, é um trabalho de ponta, uma experiência com muitos picos. No enredo, Brodeck é um sobrevivente do Holocausto nazista, tendo voltado de um campo de concentração, com todas as lembranças que atormentam um homem desse tipo. Após um acontecimento cruel na sua pequena cidade, ele é pressionado pelas autoridades a fazer um relatório tendencioso e desonesto sobre o ocorrido. O que mais ficou em mim dessa história é como, resumidamente, ela trata da VERDADE NUA E CRUA dos males da existência. De quão mal e primitivo o ser humano pode ser. É isso que você vai acompanhar, com alguns diálogos tão bons quanto de qualquer filme famoso no estilo.


A ilustração do cara é diferente, ele usa a técnica de focar em elementos do cenário, o que faz com muitos detalhes e normalmente colabora para o clima mórbido e existencialista. A editora Pipoca e Nanquim trouxe o trabalho com todo o capricho. Apesar de terem lançado no ano passado, foi em dezembro, então imaginei que não seria tão controverso colocar como uma leitura de 2019. Na Amazon está 100 reais, às vezes entra em promoção. Se é pra comprar um gibi caro e luxuoso, é melhor que seja um gibi excelente, hehe, não é mesmo? O "Relatório de Brodeck" é o caso.


2-Spider-Man: Life Story

Fazia tempo que não lia um gibi que
A-Me deixava sofrendo pra ler a sequência.
B-Me dava vontade que, com essa qualidade, fizessem o mesmo com todos os personagens que têm mitologia e cronologia tão interessantes quanto o Aranha (como Quarteto Fantástico, Lanternas Verdes, Batman, Superman, Vingadores).

E o que fizeram? Contaram a história do personagem com cada edição representando uma década, como se sua história realmente tivesse avançado, ele envelhece e o mundo ao seu redor muda, conforme os principais acontecimentos, personagens e eventos da Marvel em geral são lembrados. Desde "A Noite em que Gwen Stacy Morreu" até "Superior", os caras lembram de tudo. É muito gratificante ver a evolução de um personagem tão legal como o Peter Parker, que infelizmente fica preso a sempre retornar ao seu status básico, graças ao formato em que suas histórias são contadas.

Senhor Parker com sua filhota

Sendo o desenhista o Mark Bagley, que desenhou com grande impacto a série "Ultimate", era de se esperar que percebêssemos semelhanças. MAS NÃO! Ele referencia as versões mais tradicionais, e é muito satisfatório ver os visuais clássicos de personagens como Norman Osborn, Gwen Stacy e tantos outros. Além das versões inéditas deles conforme envelhecem com os anos. Não sei porque não comentaram mais sobre essa série, será sempre uma das minhas favoritas do Amigão da Vizinhança, já entrou no meu top 10. Quem sabe saindo pela Panini ano que vem, como já confirmaram, pega mais na massa. Mas segura o preço, que com certeza vai ser um encadernado...


1-Murder Falcon

Extremamente surpreendente minissérie da Image em 8 edições. O protagonista é Jake, um guitarrista gordinho que está isolado da vida social por causa de um acontecimento dramático que leva um tempo até ser detalhado. Mas eventos paranormais entram em sua vida conforme monstros da dimensão "Metal" começam a invadir a Terra. Ele então invoca com sua guitarra esse frango marombado com um braço cibernético, o Murder Falcon, que pode enfrentá-los. Falcon luta com mais poder conforme melhor Jake toca. Resultado? Tão divertido quanto você pode imaginar e melhor. Não faltam referências ao mundo do heavy metal e do rock and roll. Se os textos já são divertidos, os desenhos transmitem tudo da melhor forma que poderiam fazer, é pra se esbanjar enquanto acompanha.

Além da beleza dos desenhos, voa criatividade: tentáculos lovecraftianos, lobos de mitologia nórdica, mamutes pré-históricos, ciborgues...
Até aqui você pensa, e com razão, que a história é bem nonsense, como "Scott Pilgrim Contra o Mundo" e "Tenacious D". Mas ela vai além disso! Com competência exemplar traz cenas dramáticas bem honestas, sem nenhuma piscadela ou pézinhos que podem ser vistos por trás das cortinas. O final magistral eu li inteiro arrepiado! Com certeza entrou no rol de grandes HQs que eu li na minha vida. E é um raro caso de HQ que eu ficaria feliz se fosse adaptada em alguma animação ou videogame, já que trata de música, o som daria uma bela complementada.

Se você curte HQs, você deve ler Murder Falcon.

Se curte heavy metal, é um desperdício estar vivo sem ainda ter passado por uma das experiências mais recompensadoras com entretenimento que pode ter.


Espero que tenham gostado! As probabilidades de eu conseguir fazer posts mais elaborados sobre essas HQs são muito baixas! Portanto fico feliz de ter comentado todas brevemente. Deixe sua opinião nos comentários!

Postar um comentário

3 Comentários