+OLHA AI O TRAILER FINAL (...?) DO CORINGA, MAIS CINCO OBSERVAÇÕES IRRELEVANTES+



Ok, talvez só a primeira tenha exigido raciocínio.
Eis o trailer legendado:

  
Agora, vamos há cinco observações rápidas (com dificultosos prints, recortados enquanto eu babava pela qualidade técnica de fotografias dessa--:


1 – NOSSO INDIVIDUALISMO CRIA “CORINGAS”?


De forma sutil, sendo acentuado nesse, essa parece ser a principal mensagem que o diretor Todd Phillips quer passar, ao menos, nesses dois trailers. No melhor estilo “Pink Floyd – The Wall”, as mínimas tentativas de interações sociais sofrem repressivas desproporcionais, por aparentes pessoas que não querem ter seu quadradinho invadido, pessoas, que quem sabe, se tornaram assim em resposta a outras pessoas que fizeram isso. (Ok, eu sou assim, me processem). Não que eu esteja justificando... O que nos leva a:

2 – “MINORIA” SEM VOZ?



Sim. Será o futuro palhaço do crime algum tipo de minoria “intocável” ou a junção delas? Uma sexualidade reprimida pela mãe (se levarmos em conta a proposta do filme, causadora de raiva em almofadinhas que ganham a vida explicando filmes da Marvel em palestras para pessoas com idade mental de 12 anos), ter problemas mentais desde sempre? Ser mais um filho pardo sem pai? A pauta progressista sempre argumenta que a exclusão institucionalizada de classes, raças e pessoas diferentes cria toda uma necessidade de... Ah, você entendeu, e se não entendeu, em 2 minutos de trailer, vai entender.

3 – NADA DE SONHO AMERICANO SENTIU ESSA, TRUMP?


Por se tratar de um filme com a estética descaradamente setentista, com visual forte no jeito “Taxi Driver de ser”, é esperado que tenha toda a atmosfera sombria, suja e um grande sentimento de desilusão quanto ao rumo que a sociedade tomou no geral, cujas grandes promessas de melhora são um sonho maior ainda do que outrora. O diretor tem bastante confiança em seu material, a ponto de viver argumentando como um pavão que ganhará Oscar, e claro, será uma “resposta” ao presidente laranja mais odiado (ou não) de todos, o que evidentemente é um pré-requisito para a premiação.

4 – RAIVA PALPÁVEL



Isso aqui é chover no molhado. Por mais que o filme venha a fracassar, um provável consenso será o trabalho de Joaquin Phoenix. Artista dedicado que é, só aceita personagens em que mais do que representar de forma plástica, ele possa SER. A ponto de não vermos mais o ator, mesmo sem maquiagem. Sério, esse cara é demais. Desde o Cômodus em Gladiador. É até covardia não ser premiado, em um evento que premia até Leonardo de Caprio.

5 – POR FAVOR, NÃO SEJA ESSE O GRANDE FINAL!


Então, faremos uma grande obra, com o final sendo um grande barulho para nada? Cujo desfecho será só um “assassinatozinho em massa” aos moldes do que vimos em Cavaleiro das Trevas de 86? Na real, esse é meu único pé atrás.

“Aiiin Ozy, vou embora desse blog aqui, que pagação fodida encima de um filme que deve ser só mais ou menos, e lacrador.”

Pode ser, posso quebrar a cara. Mas em um ano cujo “maior e mais épico filme de todos” foi um que esperamos 2 horas e 40 minutos para poder ter os 20 minutos de batalha épica que poderiam estar na parte anterior, digamos que estou intuitivamente inspirado nesse. A ponto de vim lhe gastar com esses arremedo de palavras.
Estréia 3 de Outubro.
Contando com hoje, 37 dias.

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Até o próximo.



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