HĂĄ alguns dias atrĂĄs mostrei 12 tesouros perdidos e 3 alternativas baratas de encontrar riquezas, mas ainda hĂĄ muito mais a se descobrir. Que tal mais 12 tesouros incrĂveis e lendĂĄrios para se caçar?
SOB A ĂGUA
Fortuna espanhola - os espanhóis também usavam navios para
carregarem suas preciosidades. A prova disso foi uma frota gigantesca com 11
navios recheados. Saindo de Cuba, os navios transportavam ouro, joias, prata,
pérolas, cobre e tabaco. Estima-se que, em valores atuais, a carga valesse
cerca de 6 BILHĂES de reais. Temendo os piratas, os espanhĂłis logo se aprontaram
para voltar ao velho continente antes que acontecesse uma desgraça. E
aconteceu, mas nĂŁo foi culpa dos piratas e sim da mĂŁe natureza que enviou
furacÔes violentos 6 dias depois de terem partido da costa. O resultado? Toda a
frota naufragada e milhares de marinheiros mortos. A mĂĄ notĂcia Ă© que jĂĄ
encontraram 7 navios e recuperaram suas riquezas. Os espanhóis até tentaram
recuperar a carga na época, mas foi só na década de 80 que Mel Fischer, um
caçador de tesouros, encontrou parte da frota próxima da costa leste da Flórida
e a recuperou com total sucesso. O valor recuperado chega a 450 milhÔes de
dĂłlares. A Ăłtima notĂcia Ă© que o navio âSan Miguelâ, o com mais tesouros e mais
valioso, ainda estĂĄ perdido e isso se deve ao fato de que alguns navios provavelmente
continuaram avançando para fugir da tempestade, ou seja, eles foram parar em
outro lugar e a uma boa distĂąncia do restante da frota.

EspanhĂłis azarados - em 1622 outra frota espanhola foi pega
de surpresa por furacĂ”es em alto mar. O nome desta era âNuestra Señora de
Atochaâ. A maioria da frota naufragou carregando pelo menos 700 milhĂ”es de
dĂłlares perto da costa Key West. Acredita-se que estavam sendo transportadas 17
toneladas de barras de prata, 128mil moedas, 27kg de esmeraldas e 35 caixas de
barras de ouro. Embora Mel Fischer tenha encontrado 500 milhÔes em uma parte a
160km da costa, a outra ainda estĂĄ perdida. Parece que eles nĂŁo tinham sorte
mesmo!
SOB A TERRA
O cĂłdigo indecifrĂĄvel - em 1816, Thomas Beale e alguns
companheiros mineravam no Novo MĂ©xico, Estados Unidos, quando encontraram uma
fortuna de ouro e prata avaliada em 63 milhÔes de dólares nos valores atuais.
Para evitar que fossem roubados ou sacaneados uns pelos outros, eles
enterraram o tesouro em algum lugar da VirgĂnia. Mas Beale nĂŁo era qualquer um!
Ele astutamente bolou 3 documentos (cifras) com um cĂłdigo praticamente
indecifråvel onde o primeiro continha a localização, o segundo listava o
conteĂșdo do tesouro e o terceiro continha uma lista dos mineradores e de seus
descendentes prĂłximos que deveriam herdar o tesouro. Havia ainda uma
folha-chave que ajudaria a resolver os cĂłdigos. Essas 3 folhas foram
cuidadosamente lacradas em uma caixa de ferro e entregues a um homem de
confiança chamado Robert Morriss em 1822. Ele não poderia abri-la durante 10
anos e apenas um outro homem em St. Louis tinha a folha-chave dos cĂłdigos. A qualquer
momento Beale e seus companheiros poderiam mandar a chave numa carta para
Morriss para abrir a caixa. Infelizmente a carta nunca chegou e Beale nunca
retornou. Em 1845, Morriss quebrou o cadeado e abriu a caixa, encontrando as 3
cifras codificadas. Por anos Morriss e um amigo tentaram decifrar os cĂłdigos, mas
conseguiram apenas decifrar a segunda cifra e descobrir o conteĂșdo do tesouro.
Sem a chave Ă© praticamente impossĂvel decifrar algo. HĂĄ ainda quem diga que
tudo nĂŁo passou de uma fraude para enganar os tolos. De qualquer forma a
Wikipédia disponibiliza os códigos em sua pågina oficial (deixei o link no final da postagem). Tente decifrå-los, se
puder!

O tesouro explodido - durante uma caçada, Doc Noss, sua
esposa Babe e amigos encontraram um antigo poço numa mina em Victorio Peak, nas
montanhas do sul do Novo MĂ©xico, nos Estados Unidos. Curiosos, Noss e a esposa
voltaram ao lugar depois e encontraram ouro, joias e outros artefatos antigos.
Ninguém sabe de onde veio tudo aquilo e nem de quem era, mas Noss ficou
obcecado e em 1938 comprou a propriedade para si. Ele queria averiguar melhor o
lugar, até tirou vårias barras de ouro de lå (dizem que foram 200), mas ainda precisava expandir a passagem do poço. Seguindo os conselhos de algum
amigo da onça, usou dinamite que explodiu com tanta força que enterrou o
tesouro de tal forma que até hoje ninguém consegue encontrar. Noss foi
assassinado em 1949 por um amigo traĂra e seus descendentes herdaram as terras,
mas o exército americano acabou evacuando a årea. Hå um grupo de caçadores de
tesouros atualmente tentando legalizar nos tribunais a exploração do lugar, mas
o processo Ă© difĂcil e provavelmente irĂĄ demorar um tempĂŁo pra sair alguma
decisĂŁo a favor deles.
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Isso Ă© o que restou da mina onde supostamente estĂĄ o tesouro. |
A maleta esquecida - John Dillinger era um ladrĂŁo de bancos
famoso da década de 30 e até mesmo visto como um Robin Hood jå que ele roubava
somente os que o povo consideravam os culpados pela grande depressĂŁo: os
bancos. Acontece que em 1934 Dillinger e seus comparsas foram descobertos pelo
FBI se escondendo em Mercer, no Wisconsin, nos Estados Unidos. Entre tiros e
correria, Dillinger escapou pela saĂda dos fundos do prĂ©dio onde estava, correu
alguns metros para o norte e enterrou uma maleta com 200mil dĂłlares. Foi morto
2 meses depois e nunca conseguiu recuperar a maleta.

Tesouro pirata - Jean LaFitte e seu irmĂŁo Pierre eram
verdadeiros piratas. Os larĂĄpios eram tĂŁo bons no que faziam que criaram uma
rede de comércio de armazéns próprios que vendiam produtos roubados de navios do
Golfo do MĂ©xico. SĂł Deus sabe o por que, mas os dois decidiram enterrar uma
parte. Imagino eu que para se precaverem, quase como uma poupança. Por fim os
dois morreram e o tesouro nunca foi de fato encontrado, exceto pequenas
quantias que foram encontradas na costa de New Orleans e que supÔe-se serem dos
dois piratas.
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Jean LaFitte |
O mistério - Sigismundo III era filho do rei João III da
SuĂ©cia. Em 1604 ele invadiu a RĂșssia e roubou uma enorme quantidade de
tesouros, conseguindo encher 923 vagÔes. A ideia era mandar tudo pela estrada
de Mozhaisk, mas algo aconteceu no caminho: o tesouro simplesmente sumiu sem
deixar vestĂgio. Caçadores acreditam que ele ainda possa estar nas cidades
russas de Mojaisk e Aprelevka.
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Sigismundo III |
Achado nĂŁo Ă© roubado - durante a guerra civil nos Estados Unidos, o coronel John Singleton Mosby comandava uma habilidosa tropa especializada em assaltos surpresa nas tropas inimigas da UniĂŁo na VirgĂnia. Durante um desses assaltos, eles conseguiram 42 prisioneiros e um saco cheio de 350mil dĂłlares em ouro, prata e heranças de famĂlia. O problema Ă© que Mosby nĂŁo suportava a ideia de âdevolverâ o tesouro para a UniĂŁo caso fossem pegos de surpresa por alguma tropa inimiga e ordenou que seus homens enterrassem o saco entre dois grandes pinheiros marcados nos caules por ele mesmo com uma faca. Eles o fizeram e retornaram para a parte confederada sem maiores problemas. Quando ele enviou 7 dos seus homens mais confiĂĄveis para resgatar o tesouro, eles foram pegos de surpresa pelos inimigos e mortos no meio do caminho. O coronel nunca mais voltou para pegar o tesouro.
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John Singleton Mosby |
O tesouro do conquistador - Gengis Khan foi um dos maiores
conquistadores do mundo. Antes de morrer desejou ser enterrado com todos os
seus pertences. Acredita-se que o tesouro valiosĂssimo e incalculĂĄvel acumulado
durante anos de conquistas no século XIII possa estar nos arredores do lago
Issyk-Kul, mas nĂŁo Ă© um fato confirmado. Isso tudo porque os soldados que o
enterraram foram mortos e os soldados que os mataram também foram mortos. Tudo
para evitar que a tumba fosse encontrada e saqueada. A Ășltima grande expedição
aconteceu nos anos 20, mas nada foi encontrado. Desde entĂŁo pequenas
expediçÔes japonesas e americanas até
tentaram também, mas a tumba permanece escondida.
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Gengis Khan |
A trilha perdida - uma trilha perdida a oeste do Novo
MĂ©xico pode te render uma fortuna se vocĂȘ tiver sorte. Adams e uma equipe de
mineradores decidiu tentar encontrar uma parede do desfiladeiro que chora
lĂĄgrimas de ouro. Indo por uma trilha que seguia pelo Rio Branco e pelas Montanhas Brancas em 1860 eles
até encontraram ouro numa mina, mas na noite seguinte aconteceu uma chacina
quando os Ăndios Apaches atacaram de surpresa. Por sorte Adam nĂŁo estava lĂĄ, mas por azar
nunca mais encontrou o lugar.
Apaches espertinhos - o Ăndios apaches entraram em conflito
com os homens brancos diversas vezes. Em algumas conseguiam roubar tesouros em
ouro e joias. Um dia conseguiram roubar um vagĂŁo de trem e esconderam toda a
fortuna em um forno holandĂȘs. Segundo boatos, o tesouro Ă© amaldiçoado e quem o
encontrar estarĂĄ fadado a um destino cruel. Se mesmo assim vocĂȘ quiser
procurar, entĂŁo vĂĄ para a montanha Winchester, no Arizona, que Ă© onde eles o
enterraram.
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Teria coragem de enfrentar esses caras? |
CÎmodo desaparecido - na postagem sobre roubos de invençÔes
pelos nazistas mostrei que não só invençÔes eram roubadas, como também quadros
e crianças. Mas houve ainda um quarto tipo de item que os nazistas meteram a
mĂŁo. Ao invadirem a RĂșssia, eles se depararam com algo incrĂvel: a sala Ăąmbar.
O majestoso presente do rei prussiano Frederico I ao czar russo Pedro, o
grande, no século XVIII era considerada a oitava maravilha do mundo! Nas
paredes se viam painéis de ùmbar, ouro e espelhos. Embora os curadores do lugar
tivessem tentado mascarar com papel de parede, os alemĂŁes foram mais espertos
em descobrir a farsa. Nem mesmo as lendas de uma suposta maldição que assola
todos aqueles que possuem ou tentam roubar a sala e acabam mortos de forma
prematura e estranha assustou os nazistas. Acabaram levando todos os painéis
para o castelo de Königsberg, na Alemanha. O problema é que em 1944 os aliados
destruĂram o castelo durante uma batalha e depois disso a sala sumiu do mapa.
NinguĂ©m sabe se foi destruĂda junto com o castelo ou se foi parar em outro
canto da Europa.
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Foto da sala original tirada antes de ser saqueada pelos nazistas. |
OUTRAS OPĂĂES
Ainda precisa de opçÔes mais viåveis para caçar tesouros? Então aqui vão mais 3 dicas:
No extremo norte ou em casa â no extremo norte do oeste da
RĂșssia hĂĄ uma penĂnsula chamada Kola. LĂĄ Ă© possĂvel encontrar Ametistas do
Ărtico com uma belĂssima cor violeta. Uma agĂȘncia especializada chamada Kola
Travel faz tours para o local e permite a exploração. VocĂȘ pode conseguir uma
linda e valiosa pedra com certa facilidade, embora a regiĂŁo seja de difĂcil
acesso. Agora se vocĂȘ quiser mais facilidade pode procurĂĄ-las aqui no Brasil
mesmo, jĂĄ que somos um dos maiores exportadores dessas pedras no mundo. Basta
ir nas cidades de Caetité na Bahia, Chopinzinho no Paranå, Montezuma em Minas
Gerais e principalmente em Ametista do Sul no Rio Grande do Sul. VocĂȘ
provavelmente jå viu essas pedras numa loja esotérica ou de enfeites.

Tesouro nazi - um navio mercante alemĂŁo chamado SS Antilla estava ancorado
nas ĂĄguas ao norte de Aruba quando foi surpreendido pela polĂcia local. Foi
exigido que o capitão se rendesse, mas ele se recusou. Pra piorar a situação, o
maluco abriu as comportas e deixou que a ĂĄgua entrasse no casco. As caldeiras
explodiram e o navio afundou. O motivo ninguém sabe, mas hå suspeitas de que
houvesse algo muito valioso lĂĄ dentro pro capitĂŁo nazista simplesmente preferir
afundar o navio do que se entregar. O local hoje é um cemitério de navios e aviÔes
que pode ser visitado por qualquer um que goste de fazer mergulho turĂstico, jĂĄ
que estĂĄ em ĂĄguas rasas suaves. EntĂŁo se vocĂȘ quer procurar um tesouro,
provavelmente este Ă© um bom candidato e o melhor: Ă© um tesouro surpresa!

Mergulhos valiosos â nas Ilhas Virgens BritĂąnicas hĂĄ uma
ilha chamada Norman e nela hĂĄ cavernas. HĂĄ inĂșmeras histĂłrias de tesouros
escondidos na regiĂŁo e passeios de exploração turĂsticos de mergulho sĂŁo muito
frequentes por lĂĄ. Que tal dar uma xeretada?
Lembrou de algum tesouro interessante? Compartilhe com a gente nos comentĂĄrios!
SAIBA MAIS:
CĂłdigo de Thomas Baele:
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InvençÔes roubadas por nazistas:
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