PARTES ANTERIORES: https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2020/06/jogo-do-lanterna-verde-parte-1.html
https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2020/06/jogo-do-lanterna-verde-parte-2.html
Ainda temos mais energia nos nossos anéis! Aqui! Na terceira parte deste importantíííííííssimo trabalho para o equilíbrio do universo, vamos relembrar dez histórias do personagem que servem para a construção deste jogo (que ainda não existe) na nossa consciência coletiva. Você verá que nem sempre nos referiremos as histórias porque elas podiam ser adaptadas pelas tramas. Na verdade, muitas histórias do personagem que seriam excelentes pra trama de um jogo, como "Crepúsculo Esmeralda" e "A Fúria do Primeiro Lanterna" não estão na lista. A razão é que eu as coloquei pra mostrar os trunfos que poderia ter as aventuras do personagem na forma de um videogame. O foco maior é esse, às vezes a razão é a história, mas na maioria é mais pela contexto que poderia ser ricamente explorado em um jogo digital.
10-Iniciação dos Blackstars (Apogeu)
Na imagem acima você vê Hal Jordan usando uma pá para decapitar três esqueletos andantes. Nesta história ele estava em um planeta vampiro, onde tudo era mórbido e horripilante. O fato dele não usar as habilidades de lanterna verde é o que chama minha atenção! O policial precisa se virar apenas com armas brancas e improvisação. Me faz pensar como seria rico pra um game o contexto mudar completamente, de repente você estar em um planeta que te passa uma ambientação mais militar, outro mais infantil, outro mais gótico...
9-Lanterna Verde e Arqueiro Verde
Esse é pela história, mas por ser a quebra de clima perfeita para missões secundárias. De repente você dá uma quebra nas missões épicas e espaciais e adentra centros urbanos acompanhado do Arqueiro Verde, um herói que nem sequer tem poderes, para lidar com questões mais corriqueiras das vidas humanas. Essa história está meio datada, mas mantém muito do charme da época, tem umas partes que ainda gosto bastante. Precisaria ser adaptada pra encaixar num jogo, mas acho que seria bem legal como missão secundária, em particular o Guardião que acompanha eles na caminhonete é um detalhe que eu achava bem divertido.
8-O Dia Em Que As Estrelas Caíram
Esse é quase pela mesma razão do ponto 10. Nessa história o roteirista Morrison colocou o herói em um planeta que parecia uma aventura de espada e feitiçaria, com magos e cavaleiros. Pensa o contexto do jogo mudando assim de um planeta pra outro, seria bem ousado se os produtores misturassem isso com possíveis mudanças no gameplay. Por exemplo, para fazer tal coisa você precisa vencer esse inimigo em uma corrida, então você entra em uma jogabilidade que lembra Mario Kart. Outra missão ter um tom mais de stealth, outra de jogo de relacionamento, outra de um tipo de arena romana e daí em diante ante ante...
POSSIBILIDADES INFINITAS!!!
7-Areias Esmeraldas (o anel de Myrwhydden)
Nesta história o Lanterna fica preso dentro do seu próprio anel. Junto ao roteiro do Grant Morrison, os desenhos do Liam Sharp tornaram essa experiência surpreendente! O anel se tornou domínio do ser modelador de realidades, Myrwhydden, de forma que há todo um reinado sombrio e opressor com suas regras próprias. Só lendo pra você pegar tudo. Mas só a imagem viajada já tornaria incrível você ter uma missão do tipo em um jogo, onde um cenário é todo reinventado como o interior de um anel energético.
6-Justiça
*notar que não achei imagem na Internet e tive que tirar a foto do meu próprio gibi. |
Coloquei "Justiça" logo em sequência porque lida com a mesma ideia do anterior, mas de forma diferente. Aqui o Hal Jordan também se encontra dentro do próprio anel, mas é mostrado mais como o inconsciente dele, de forma que ele revive acontecimentos do passado e fica numa ilusão confortável. Podia ser uma quebra de narrativa inteligente, como foram, por exemplo, os pesadelos do Espantalho no jogo "Batman: Arkham Asylum".
5-Mogo Não Comparece às Reuniões
O fato de Mogo ter sido peça-chave de várias histórias legais do Lanterna Verde desde quando foi introduzido em uma revista secundária não significa que estes roteiristas não tinham nenhuma ideia própria e só ficavam revirando o que o Alan Moore fez como guaxinins na calada da noite. Quem acompanha as histórias sabe que eles têm ideias próprias o tempo inteiro que também são reutilizadas por outros autores no futuro, compondo uma mitologia maior sem ofensas gratuitas. O que isso significa é que Mogo foi uma ideia tão esperta que consegue trazer um toque especial pra várias histórias de novo e de novo. Este personagem, o famoso "planeta que é um lanterna verde", poderia servir de várias formas num jogo também.
Desde a revelação, como aconteceu na história original, até ele ser um planeta diferenciado onde você pode descobrir segredos, conseguir habilidades especiais, recuperar forças ou N outras coisas. Também poderia entrar como seu parceiro em uma missão que fosse muito fodidaça e você estivesse enfrentando aqueles vilões cósmicos de poder infinito. Aí quando vai ver... Mogo veio ajudar e entrou no seu grupo como ajudante. Hehehe... Ia dar aquela sensação de "agora o bicho vai pegar".
5.5 Lanterna literal (Na Noite Mais Densa)
Deixei como dobradinha mas por ser referência do mesmo autor na mesma linha de histórias. Apesar das conjurações energéticas, o que uma lanterna faz basicamente é iluminar. Podia ser interessante alguma missão que se passasse em algum lugar como as profundezas obsidianas, onde tudo é completamente escuro, como o fundo do mar terráqueo, e os habitantes nem desenvolvem capacidade de visão. Também seria uma dinâmica interessante, você ter que usar seu poder simplesmente pra enxergar em um ambiente completamente escuro (seja o desta história ou qualquer outro). É um fator comum em jogos de terror. O último que eu joguei mesmo, "Dead Space 2", tinha partes que eu enxergava nadinha se não iluminasse.
4-Lanterna Branco!
Se bem me lembro era o Kyle Rayner que conseguia se tornar o lanterna branco. Graças a Ganthet, deram uma característica diferente pra ele, sendo os lanternas da Terra todos mais ou menos iguais, hehehe. O que diferencia esse lanterna é ter as habilidades de todas as cores. Em um videogame encaixaria perfeitamente como aquele poder absoluto que você consegue depois de ralar muito: alternar entre as habilidades de todas as tropas.
3-Vou fazer umas side-quests com a Liga da Justiça e já volto
Essa provavelmente é uma das características que tornaria o jogo insuperável por adaptações de outros personagens. Bem, antigamente a Liga da Justiça tinha aquele satélite como quartel-general. Não sei como tá hoje. Se o Scott Snyder me afastou da revista do Batman indefinidamente, imagino como vai ser com a da Liga da Justiça. Mas enfim, o satélite podia ser um dos ambientes que o Lanterna visitaria, em algum momento se tornando membro da Liga. Pra não virar um jogo da Liga, você podia ser convocado de tempos em tempos pra alguma missão secundária (mesma lógica do Arqueiro Verde). Os heróis podiam ir trocando ficando de NPCs dentro do satélite, você podendo falar com eles a qualquer momento. Aí de repente você faz uma missão ajudando o Batman, o Capitão Marvel e afins... Claro que pra caber como missão secundária tinha que ser coisas pequenas, como ir pro cenário de um herói enfrentar um vilão específico, mas todo mundo ia adorar ter essa oportunidade. Afinal...
POSSIBILIDADES INFINITAS!!!
É uma puta desculpa pra colocar pontas de vários personagens legais que ficariam forçados se fossem histórias só do lanterna, como Coringa, Mulher-Gato, Hera Venenosa, Gorila Grodd, Aquaman...
A razão do Larfleeze ocupar um posto tão alto sendo um único personagem não é só ele ser um dos meus favoritos de toda a DC. Em jogos grandes de RPGs, como Final Fantasy, é bem comum ter os chefes secretos: difíceis de achar, com uma habilidade impressionante que você precisa estar no LV máximo com todas as armas secretas pra conseguir vencer. Normalmente tão difícil que você questiona se o produtor era algum tipo de psicopata pra adicionar um desafio tão impossível que só te deixa estressado. Deu pra entender, né? Larfleeze é perfeito pra ocupar esse papel. A própria definição do personagem nas suas primeiras história era essa. Ele havia sido banido pelos guardiões para os confins do espaço por ser muito perigoso. Soma a dificuldade de encontrar com a força = Larfleeze é um chefe secreto de videogame feito sob medida, não precisava nem forçar.
Considerando que o alien é um possessivo colecionador, após derrota-lo ele podia fazer um trato com o jogador. Se trouxesse raridades do espaço que ele aprecia, poderia recompensa-lo ensinando como conjurar um integrante da tropa laranja (afinal, todos os membros das tropas laranjas são escravos do Larfleeze). Quem sabe, após entregar todos os itens ele aceitasse te acompanhar como ajudante. Agradaria os fãs do personagem. Não sei se são muitos, mas eu e, o ANT e mais um amigo meu sei que somos, hehe.
POR QUE TINHAM QUE MUDAR OS OLHOS E O FOCINHO DELE?! HUMPFT! EU AINDA NÃO FUI EXTINTOOOOOOOOO!!! |
Olha só! Ainda dava pra tocar "More" do Sisters of Mercy como trilha sonora do combate! Gente! Tô assustado, eu me empolguei muito nessa colocação! A ideia era um parágrafo só.
1-A Noite Mais Densa
Bem, esse dava pra um jogo inteiro por si só. Não acho que essa série seja superestimada como a mais famosa dos lanternas verdes. Pode não ser minha favorita, mas não nego que é super divertida. Geoff Johns pegou o conceito reutilizado até a exaustão de apocalipses zumbis mas ampliou pra uma perspectiva cósmica! O universo inteiro virando zumbi! Em um jogo tão amplo você aplicar um evento universal deste tipo, alterando todos os cenários seria bem ousado. Provavelmente ficando ainda mais divertido que o gibi. Já fazem alguns anos que é comum fazerem DLCs pra jogos que simplesmente são "missão especial zumbi" ou de Halloween. "A Noite Mais Densa" é meio que a mesma coisa, só que em um nível bem mais ousado.
Você provavelmente acha que o jogo do Lanterna Verde já é foda o bastante na sua cabeça, não é meu amigo?
Hummmmmm, meu caro leitorrrrrr...?
Deve achar que já terminou.
Que já está bom.
Já passamos metade do caminho.
Mas ainda não terminamos!
As possibilidades...
As possibilidades...
São...
POSSIBILIDADES INFINITAS!!!
Menção honrosa
Não preciso nem escrever nada, né? Pelo amor de Deus, sei que ninguém é retardado por aqui. Tchau.
0 Comentários